Fim de ano. Fim de temporada. Hora de se realizar o Balanço. Entre débito e crédito, será que o rédito foi positivo? Que saldo levamos para o novo ano que se avizinha? Bem, insisto, “há sempre uma maneira diferente de se ver a mesma coisa…”.
O Internacional, o clube a que tanto amamos, por seus próprios méritos, para nossa tristeza, obedecendo ao Regulamento, cumpriu sua obrigação de disputar a Série B do Campeonato Brasileiro. Descenso previamente avisado em meados do ano de 2016, em veículo de circulação nacional. Parece que somente nós, torcedores amantes convictos que não acreditávamos na possibilidade. E não era por questão de soberba, tão próximo conhecida, mas sim pelo orgulho inquestionável da grandeza do clube. E o aviso foi dado por pessoa ilibada, respeitável, pertencente às entranhas do Clube, ciente de verdades até então distante e imperceptíveis ao mais atento olhar do fanático torcedor rubro.
Retornamos à Série A. Como Campeões da Série B? Eis outra questão: “ser ou não ser…”. Não fomos… Este título não ostentaremos… Então, o objetivo traçado: “retornar à Série A – como sempre dizemos – da onde nunca deveríamos ter saído”… Pelo visto, foi disputado somente o acesso à série A, visto que a estatística da campanha realizada revelou números superiores ao Campeão, perdendo apenas em um único quesito pela diferença de um único ponto. E a não conquista do título de Campeão da Série B, em nada arranha o título ostentado de “Campeão de Tudo”, porque aquele citado não se qualificou entre os que se somaram para esse fim.
Bem, embora dezembro, podemos afirmar que estamos em 2018. E neste final de ano já tivemos algumas gratas alegrias por conquistas de títulos em outras categorias que nos oferecem positivas esperanças de “melhores dias…”.
Assim, que este ano que já finda tenha lá sido um marco para um novo e grande, promissor 2018 – reinicio de grandes projetos, solidamente alicerçados em planejamento de resultados cristalinamente perceptíveis ao mais humilde torcedor, de forma que possa estampar o tradicional sorriso da alegria e desfilar sua camisa rubra – manto sagrado – forjado na humildade e simplicidade de forma a identificar nosso clube como o “Clube do Povo!”. Que venha 2018! “Tamu junto”, “Nada vai nos separar!”.
Jaldemir, parabéns pelo texto. Acho que temos dois desafios grandes em 2018. Primeiro, as finanças estão em estado de penúria. Segundo, ainda existem muitas dúvidas sobre a capacidade de gestão de futebol dos atuais Diretores e Presidente. Teremos que ser cirúrgicos nas contratações dado que temos uma quantidade enorme de contratados do passado que precisam ser resolvidos. Grandes desafios. Espero que o pior tenha mesmo passado.
Jaldemir, hora de balanço e vislumbrar as possibilidades para 2018. Muitas opiniões divergem na busca do melhor para o INTER. Acho que não ser campeão da série B deixou transparecer que o grupo formado e cuja base vai ficar não tem índole vencedora. Estavam com o título à disposição e por falta dessa “fome” por conquistas não foram campeões. Claro que é um título que não seria motivo de ostentação, mas seria um título, seria ser melhor que os concorrentes. Mas isso faltou. Sobre o departamento de futebol, entendo e concordo com a visão do Melo e de outros colorados(as), mas vejo que não haverá esse tipo de estruturação no Clube. E aí cresce minha preocupação com a capacidade da Comissão Técnica de gerenciar tudo o que orbita o vestiário. E por fim, qual será o grau de competitividade do grupo principal para não apenas se manter na elite, mas buscar objetivos condizentes com o Clube.
Perdemos o título para nós mesmos naqueles três jogos no Beira-rio que de nove pontos disputados ganhamos apenas dois. Fomos o melhor time da competição e o único que tinha a obrigação de subir.
Alô você Jaldemir!
Particularmente gostaria de ver uma alteração significativa no Departamento de Futebol, me parece que aí está o “tendão de Aquiles”. Aparentemente não se percebe essa mudança. Estará acontecendo intra muros? Sinceramente não creio. A alteração que eu particularmente queria é o que alguns clubes já perceberam e o fazem há algum tempo com inegável sucesso, que é a figura do gerente de futebol, buscada em um ex-atleta que conhece: , os meandros do futebol, conhece o inevitável diálogo com empresários, sabe se relacionar com a torcida, “saiba treinar a imprensa” e que conheça futebol suficientemente para efetivamente discutir futebol com o treinador. O maio exemplo é o Corinthians hoje com Alessandro que já teve Edu Gaspar(hoje na seleção), e Silvinho, TODOS COM INEGAVEL SUCESSO. Qual é a dificuldade para adotar o modelo que da certo?
Coloradamente,
Melo