Este texto foi escrito antes e depois do jogo contra o São José. É sempre um grande risco falar de D’Alessandro, tanto faz, antes ou depois dos jogos. É um jogador polêmico em todos os sentidos. Ele é do tipo Ame-o ou Deixe-o. Resolvi correr este risco, porque neste espaço do BAC as opiniões são respeitadas democraticamente. Antes de mais nada, sou fã incondicional da pessoa. Também estou entre aqueles admiradores de sua carreira profissional, especialmente aquela construída no Beira Rio.
Em 2008, D’Alessandro foi comprado pelo Internacional, assinando um contrato de 4 anos por 5 milhões de euros, cerca de 13,5 milhões de reais. Sua estreia pelo Internacional foi no dia 13 de agosto de 2008 contra o Grêmio, pela Copa Sul-Americana, jogo que terminou em 1-1, onde o Inter eliminou seu arquirrival, se tornando campeão deste campeonato ao seu final. Fez seu primeiro gol com a camisa do Inter no dia 14 setembro de 2008 contra o Botafogo, pelo campeonato brasileiro, na vitória da equipe colorada por 2-1. No mesmo ano fez, seu 1°gol em Grenais, abrindo o placar no Beira-Rio.
De 2008 a 2017, foram 392 jogos e 84 gols pelo Inter. Seus títulos foram:
Copa Suruga: 2009
Copa Libertadores da América: 2010
Copa Sul-Americana: 2008
Recopa Sul-Americana: 2011
Campeonato Gaúcho: 2009, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015
Recopa Gaúcha: 2016 e 2017
Seus melhores desempenhos foram em 2009 (48 jogos e 11 gols); 2011 (52 jogos e 16 gols); e, 2013 (58 jogos e 20 gols).
Apesar de uma carreira comprovadamente vitoriosa pelo Inter, D’Alessandro não conseguiu, até agora, êxito nas principais disputas em âmbito nacional, ou seja, o máximo que D’Alessandro conseguiu no Inter foi ser vice-campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, ambos em 2009. Apesar de reconhecer que a posição de D’Alessandro é a mais disputada, um fato que comprova sua falta de êxito em termos nacionais for nunca ter ganho a Bola de Prata. Estrangeiros, como Montillo e Conca, por exemplo, menos badalados, ganharam, assim como Guiñazu e Aranguiz nas suas respectivas posições. No grande título de sua trajetória no Inter, a Taça Libertadores da América de 2010, o protagonista foi o Giuliano (escrevi isso com grande dor no coração), que mais tarde veio a jogar pelo nosso maior rival. Mas, mesmo assim, D’Alessandro foi eleito o desportista Sul Americano daquele ano, pela Conmebol, consagração esta que somente pertencia a Dom Elias Figueroa, como jogador do Inter. Devemos recordar que D’Alessandro sofreu uma lesão gravíssima no início de 2010, devido a uma entrada criminosa de um zagueiro do Caxias, tendo inclusive de colocar uma placa metálica com micropinos no lado direito do rosto.
Por incrível que pareça, com exceção de Tite, nenhum outro treinador teve problemas de relacionamento com D’Alessandro durante todos estes anos. Pelo contrário, todos se manifestam muito positivamente em relação ao seu profissionalismo.
Para mim, pessoalmente, 2013 não caímos para a Série B por causa de D’Alessandro. Ele literalmente salvou nossa pele, a do Dunga e a dos dirigentes, que venderam no meio do campeonato brasileiro os únicos jogadores que o ajudavam: Fred e Moledo.
Mas, o fator de sucesso mais importante do D’Alessandro com a torcida do Inter, sem dúvida alguma, é a rivalidade com o Grêmio. Com ele em campo há uma supremacia marcante em favor do Inter, uma superioridade que o transcende como atleta de campo e o eleva a um nível como poucos em termos de coloradismo. Há muitos que o interpretam como marqueteiro, mas, mesmo que assim o seja, é inegável sua importância histórica no clube.
Eu sempre destaco, opinião muito pessoal, que o MELHOR jogador da nossa história se chama Paulo Roberto Falcão. O MAIS importante foi Fernando Lúcio da Costa. Depois tivemos jogadores que marcaram e simbolizaram uma época, como Don Ricardo Elias Figueroa e Andrés Nicolás D’Alessandro. Na comparação entre estes 4 jogadores (sem voltar na história do clube), me parece mais justo comparar D’Alessandro com Valdomiro, Carpegiani e Ruben Paz, porque os outros 3 marcaram, de uma maneira indiscutível, não apenas seus nomes na história do clube, mas o nome do clube em termos nacionais e internacionais.
Diante da mediocridade técnica do atual elenco do Inter, D’Alessandro parece muito. Diante da necessidade atual do Inter, é pouco. Vamos lembrar do jogo pela Copa do Brasil contra os reservas do Boa Vista. O Inter foi salvo por um passe magistral de D’Alessandro. Só havia um jogador em campo capaz de dar um passe improvável e difícil como aquele e este jogador era D’Alessandro. Daí o porquê de ele parecer imprescindível.
D’Alessandro não tem culpa de nada que vou escrever aqui, afinal, ele não é o Presidente, nem Vice, tampouco faz parte do Conselho de Administração. D’Alessandro começou a ficar maior que o Inter há alguns anos e de lá para cá, o futebol do Inter não evolui. Pelo contrário. Involui. Há quem acredite, eu tenho dúvidas, que com ele em campo, não teríamos caído em 2016. Pode ser que ele conseguisse essa proeza, mas não vamos esquecer que a companhia que ele teria em campo não avaliza esta afirmação a ponto de podermos assegurar que isto ocorreria.
D’Alessandro fará 37 anos em Abril. Continua com técnica apurada, mas, para o futebol atual, que exige força, velocidade e movimentação, ele já não consegue ser o protagonista que precisamos. Ele continua dando o chamado tempo da bola, o que faz com que o futebol do Inter fique extremamente previsível, facilitando a marcação dos adversários. De novo, quando olhamos para o deserto técnico do elenco, ele parece muito. Quando analisamos friamente o que precisamos, ele é pouco.
Resumo, D’Alessandro ainda é o sopro de técnica e criatividade no elenco atual do Inter, porém, não deveria mais ser o centro do time pelo simples motivo de não ter mais a vitalidade de outrora. Ontem, pudemos testemunhar, no jogo contra o São José, que, quando ele tem alguma companhia para dividir a criação, o time fica mais leve. Ontem, Patrick jogou muito bem e criou as principais jogadas do Inter. Isso, de certa maneira, sustenta minha tese de que precisamos de um novo protagonista e que D’Alessandro seja escalado como um “terceiro volante” pela esquerda, para melhorar a saída de bola e facilitar a transição de jogo da defesa para o ataque (problema crônico no Inter), como Alex fazia em 2006, tirando dele a tarefa de entrar na área, coisa que ele nunca foi forte. Precisamos de um jogador que seja mais rápido, que se aproxime dos atacantes e tenha como qualidade entrar na área adversária para finalizar. Talvez Sarrafiore será este jogador. D’Alessandro merece do Inter uma melhor companhia em 2019, para tentar encerrar a carreira com um título nacional.
Em primeiro lugar minha saudação ao retorno do Jedi Vozão ao Bac. Estava fazendo falta. Aliás, até hoje eu não havia entendido o porque do seu afastamento. Mas deixa para lá… o que importa mesmo é a volta.
Quanto a seleção do Inter de todos os tempos, ou a de minha preferência, eu nunca escalo, pois entendo que na hora de alinhar alguns nomes, eu estarei cometendo algumas injustiças com outros nomes. Para começar, é difícil deixar de fora nomes consagrados pelos mais antigos, onde aparece Tesourinha, Carlitos, Salvador, Nena Parada 18, Oreco… E mesmo daqueles jogadores que eu vi jogar, eu sempre os divido em dois grupos: os melhores e os mais importantes. Entre os melhores está Manga, por exemplo. Mas o mais importante é Clemer. Outro exemplo, há laterais direitos melhores no Inter, mas nenhum mais importante que o Ceará. E Gamara e Mauro Galvão são os melhores quarto zagueiros que vi no Inter. Mas o mais importante para mim foi o Fabiano Eller. Fernandão nunca foi o melhor da posição, quer jogando adiantado na meia cancha, quer no ataque. Mas foi o mais importante. E por aí vai. Então prefiro não tentar escalar a minha seleção.
Agora, com o retorno do Vozão, falta voltar ao Bac o nosso amigo Henrique. Que também acabou tomando Doril e sumido…
Mas o que se é de lamentar é que o amigo Naladar começa a anunciar sua ausência como blogueiro. Olha, seria uma perda muito grande para o BAC. Espero que reflita. E permaneça
Abraços a todos os parças do Blog!
José, obrigado pelo comentário. Você está certo. Quando montamos o time histórico de nossa preferência temos sempre a tendência de escalar uns 30 atletas, onde só cabem 11, razão pela qual temos que adotar critérios. Eu, como escrevi, coloquei minhas preferências por qualidade técnica e, em dois casos, utilizei a importância e a história para colocar o Fernandão e o Valdomiro no meu time. Outra coisa que levei em conta foi respeitar as características por posição para não improvisar – volantes são volantes (Falcão e Carpegiani); armadores são armadores (Dale e Fernandão – mais adiantado ou menos); atacantes são atacantes (Valdomiro e Nilmar)…assim, não corro o risco, por exemplo, de improvisar o Mauro Galvão ou o Fabiano Eller em uma lateral, porque na zaga escalei dois monstros sagrados – Figueroa e Gamarra.
Meu querido José!
Muita bondade tua a deferência a este humilde criado aqui! Obrigado pela gentil atenção!
Mas assim, ó: A despeito das agradáveis companhias daqui para interagir, como a tua, a do Dorian, do Vanderley e do byke boy, especialmente, não me queira mal pela franqueza desta réplica. Ao te ratificar que não me conformo com o fato de um portal como este, de tão bela tradição e reconhecida qualidade, graças aos perenes esforços e competência de nosso estimado Paulinho Melo, andar agora assim tão relegado à apatia dos demais blogueiros.
Pinçando só um exemplo, repare aí, só nas demais recentes postagens, que geraram tão somente 2, no máximo 6 comentários. Enquanto que para este do Naladar, o deste ancião aqui já representa o 35º deles.
Qual leitura isto suscita? Para mim, a de que textos de real qualidade realmente provocam debates, o que presumo ser a síntese focal de um Blog de Futebol, não é verdade? Então, neste do mestre Naladar, por exemplo, tu espremes, espremes, e sai cada vez mais suco, rsss. Outras postagens tem sido boas também, mas ressalta aos olhos, e eu tenho acompanhado à distância, que praticamente nenhum dos outros blogueiros costuma interagir por aqui.
Outra coisa: Reparaste na rapidez agora, da publicação dos comments? Nova leitura: O autor teve a devida consideração com quem se dirigiu a ele. Porque se for para esperar muitas missas até ver sua opinião publicada, a tendência é para o desânimo! Ou não?
Veja que, via de regra, apenas tu e no máximo mais meia dúzia de gatos pingados somente, costumam interagir aqui atualmente. Vale dizer: Alguma coisa precisa ser feita!
Quando os próprios anfitriões passam a fechar as portas de sua casa, é porque não querem mais visitas, induzindo-os automaticamente a migrarem para outras paragens! Ou estou errado?
De novo: Não me queira mal pela franqueza!
Grande abraço!
Com a licença do colega de comentários José
Prezado Vozão, grande abraço, satisfação em ter o amigo de volta a esse espaço de colorados. Confirmo meu apoio a tudo o que escreveste acima. Até sugiro ao amigo ou amiga blogueiro (a) que esteja postando a mensagem do dia para que dê um plantãozinho (se possível) e responda sempre que achar necessário os comentários com alguma presteza. Não é para colocar defeito, mas com a intenção de colaborar.
Abraços a todos
DESDE ONTEM!!!
Dorian R. Bueno
27/02/2018 at 10:33
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POTREIROS, ESTÁDIOS E ARENA DE FUTEBOL!!!
O Grêmio que se cuide hoje lá no Potreiro do Defensor Del Uruguay, tendo em vista que este campo está quase como o Olímpico Monumental atual, ou seja, sem condições para prática de futebol ainda mais pela LBA.
Mas, como os jogadores são muito bem pagos para encarar qualquer tipo de campo, o mínimo que eles precisam fazer é saber jogar bola, rolar ela com carinho e respeito de pé em pé ao natural como estivessem andando de bicicleta.
Ela jamais vai se opuser aos maus tratos até mesmo por que ela não fala, mas é redonda, mas pune quem erra feio, e nas redes sociais é chamado de Bola Murcha.
Alguns estádios de futebol vazios como o Beira-Rio do nosso Internacional já é lindo de ser ver, imagina ele limpinho e cheinho de torcedores felizes querendo ver muitos GOLSSSS.
A bola nunca reclama de nada e até permite ser chutada, levantada, cabeceada, pegada com a mão pelo goleiro, na cobrança de um lateral, mas gosta mais é adentrar no GOL adversário.
É maravilhoso quando um jogador de futebol consegue respeitar este cenário jogando e encantado que assiste, fazendo jogadas que nem ele sabia que poderia fazer.
Vai entender, tem atleta que só pode se assustar quando entra numa obra de arte desta cheia de energias boas para ele, e fica apanhando da Bola dentro do campo.
É, mas nem sempre os vinte e dois jogadores, quem sabe 28 conforme o andamento do jogo são craques de Bola.
Os reservas do Colorado que digam como foi jogar lá no campo do São Paulo-RG e no do Novo Hamburgo, sem muita técnica com a Bola.
Os caras conseguem lutar, se agarrar, se empurrar, derrubar, brigar, chutar o gramado ao invés da coitada da Bola.
Assim é a vida dentro de um Potreiro, Estádio, Arena de Futebol que estão sempre ali quietinhos, carentes e loucos para ver gente que curte FUTEBOL na PAZ, comemorar muitos GOLS através do seu TIME do CORAÇÃO.
Abs. Dorian Bueno, POA, 27.02.2018
COLORADOS DO BAC É IMPORTANTE DEIXAR REGISTRADO UM FATO!!!
O que aconteceu aqui com nesta avalanche de comentários, foi algo tremendo que não foi combinado.
Apenas a empatia de todos fluiu para este espaço não ficar abandonado.
Que seja sempre assim, independente do carisma de quem postar.
Abs. DRB, POA, 24.02.2018
Boa noite amigos,
– Vozão, concordo com as sua colocações em relação ao Dalessandro quanto aos toquinhos curtos nos escanteios e faltas, isso quando estamos com os caras aguardando na área e a bola não vai, aí irrita.
Nosso capitão tem crédito entretanto pelo que produz e pelo que luta pela nossa camisa;
– Dorian Bueno, abraço e prazer em revê-lo por aqui;
Para encerrar, mesmo com excelente texto do Naladar, o que daria um belo debate entre colorados, não vejo aqui os tradicionais blogueiros para sequer dar um mero palpitezinho, só aparecem nos dias do seus textos e não raras vezes coloquei algum comentário lá e nem me responderam.
O BAC poderia ser um baita de log, não fosse isso.
Ao Paulo Melo, coloradaço, lutador e sempre cordial e presente, um grande abraço.
Prezado Nala e demais amigos colorados que opinam aqui no blog:
De fato, conseguiste, com a tua peculiar exatidão e detalhamento, discorrer muito bem o que representa para o Inter e nós torcedores, a contratação muito feliz trazendo D’Ale de uma temporada não tão bem sucedida na Europa e que acabou se cristalizando numa das grandes aquisições, pelo que ele fez e faz , até hoje, à serviço do clube que ele ama também.
Faço minhas as tuas palavras sobre ele e, por ter vivenciado o desfile de craques num passado mais distante, posso dizer que sim, ele tem tanto futebol como quando eu via o Ruben Paz, jogar, talvez um Dorinho que colocava a bola onde ele queria, Um Carpegianni que parecia jogar num ritmo cadenciado onde a sonata era sempre uma grande jogada de ataque colorado e com isto, não querendo deixar de lado ninguém, mas sempre fica alguém de fora, por isso eu diria que ele é citado com a grandeza que tem, porque ele é, está jogando ainda e os outros já pararam há muito. Coloco ele na galeria dos grandes jogadores que vestiram o manto.
E agora, com a aproximação da aposentadoria, ele já está estudando para talvez ser técnico, ele ama o futebol como todos nós e tenho certeza, será um grande treinador, pela experiência adquirida em campo e agora nas aulas sobre como treinar e ser um coach de sucesso. Para finalizar, nós não temos ainda no elenco quem o substitua. Sarrafiore vindo será um alento importante, mas bastante jovem ainda e nesta trransição dele para uma idade mais madura e um jogo mais seguro e empolgante, levará tempo. E este tempo o Inter não tem mais para repor no seu elenco.
O erro chamado Anderson foi fatal para nós. Gastou-se muito dinheiro e pouco ou nenhum resultado veio dele. O ex-pijama seguiu fazendo o que os ingleses já vinham fazendo com ele: ficava marginalizado no clube, sem treinar…Este tempo e este dinheiro poderia ter sido usado para segurar um Lucas Lima que já estava entre nós e a diretoria da época, teve que fazer caixa e deu de bandeja pro peixe a jóia rara que era o jogador. O tempo depois, mostrou que o que estou dizendo, é fato.
Só nos resta rezar agora, para que o D’Ale siga se inspirando em algumas bolas geniais e que os mais jovens possam correr por ele e deixarem -no jogar o seu jogo, tão eficaz para nós, e sabedores disto, veneramos ele como um grande jogador que joga aqui ainda.
Muito oportuna a lembrança deste tema palpitante que nos faz pensar e tentar ver como será o Inter logo mais à frente. Um grande abraço e saudações coloradas.
Naladar, muito legal esse seu texto sobre esse grande ídolo da massa colorada, o D’Alessandro. Tem uma parte da torcida colorada que tem um pé atrás com o Cabezón, acha o o cara é muito marqueteiro, mas a gente viu a falta que ele fez em 2016. Com o D’Ale em campo nem o Paulão nem o Valdívia teriam batido ridiculamente aqueles pênaltis que nos custaram quatro preciosos pontinhos. Mas como águas passadas não movem moinhos, segue a vida.
Realmente o D’Alessandro nunca foi escolhido o melhor da posição nos campeonatos nacionais. Isso é fato. Mas tem um atenuante em relação a ele não ter conduzido o Inter a um título nacional: Ao longo do seu tempo de Inter, muitos jogadores de qualidade foram saindo sem a devida reposição. De cabeça lembro Guiñazu, Magrão, Tinga, Aranguiz, Fred (Guardiola está de olho nele), Oscar, Giuliano, Pato, Nilmar, Sóbis, Taison, entre outros.
O jogador que machucou o D’Alessandro com uma entrada criminosa (uma joelhada no rosto) foi o Ferreira, que jogava pelo Juventude. Isso foi em jan./2010.
Grande abraço!
Só mais uma, então, e se perguntar não ofende: Por que os demais blogueiros interagem TÃO POUCO aqui? Pode isto, Arnaldo, digo, meu querido Paulo?
… Muitos marchas lentas também aqui entre os blogueiros! Não me queiram mal pela franqueza!
Vozão, é a minha natureza…devagar, sim, mas sempre prá frente…
E… putz! Ah se os comments fossem liberados assim, com tanta eficiência em cada Post…
Vozão, é que eu só trabalho em casa e tenho mais tempo que todos os demais….ah, e o Temer me deu 58 reais de aumento este ano…então, to sem tempo para gastar este dinheiro e gasto aqui no BAC.
OS MARCHAS LENTAS
Pois é, Tchê e José, vocês rememoram aí a lentidão de nossos gravatinhas para concretizarem determinadas negociações! Em que o recente caso do De Arrascaeta nos serve muito bem de exemplo. Eu teria tantos mais para rememorar, mas como águas passadas não movem moinho… Vou trazer à tona aqui e agora, o caso de um outro jogador, que tá lá na China loquinho da silva para se mandar de volta para o Brasil. E o Corinthians, pra variar, já está no encalço dele. Chama-se Alex Teixeira. Alguém aí já ouviu falar? Para quem não, asseguro: JOGA MUITOOO! Então por que…
Vozão, lá da China preferia o Oscar ou o Gil, zagueiro. Mas este Alex Teixeira é bom, como dissestes.
Vozão, acertou na mosca. Corinthians vai anunciar o reforço Alex Teixeira. Está aí um jogador que deve contribuir muito com o time deles.
E… prá não dizer que não falei de “flores”, hehe, lá vai bombinha: Mas, afinal, o D’Alessandro entraria na SELEÇÃO COLORADA DE TODOS OS TEMPOS, segundo os amigos debatedores aí? Sim ou Não? De alguns, eu garanto conhecer a opinião. Então muito me aprazaria saber a de outros, como do José, do Dorian, do Fabiano, do Godoy, do Costi, da Simone, da Adriana, da Jésica, do Jaldemir, do Paulo Melo, do Garcia e da própria Arquibancada Colorada, só para referir os últimos de notório saber que tenho acompanhado por aqui! E então?
Vozão, já conhece a minha….Taffarel, Cláudio, Figueroa, Gamarra e Kleber; Carpegiani, Falcão, Fernandão e D’Alessandro; Valdomiro e Nilmar. Sempre destacando duas observações: só times que eu vi jogar. Acredito que no passado tivemos grandes craques também. Duas escolhas minhas são por importância (Fernandão) e por história (Valdomiro). Fosse só por futebol escalaria Ruben Paz e Sóbis, respectivamente. Dói-me deixar de fora Manga, Lúcio, Mauro Galvão, Fabiano Eller, Batista, Caçapava, Mário Sérgio, Tinga, Lula e Jair.
Naladar, segue a minha, lembrando que acompanho o Inter a partir de 1975, poderia citar os mais antigos, mas vou pelo que acompanhei, vou colocar banco quando fiquei comum pouco de duvida:
Manga (Tafarel, Clemer e Benitez) , Claudio (Luiz C. Wink), Figueroa, Indio(Mauro Galvão, Gamarra) e Vacaria (Claudio Mineiro e Kleber sem chicletes) . Carpegiani (Batista, caçapava, Guinazu), Falcão, Dalessandro (Rubem Paz, Jair) e Fernandão; Valdomiro e um desses Sobis, Iarlei, Nilmar, Lula, Mário Sergio, Lula.
Queria fazer uma menção honrosa a alguns jogadores que geralmente não citamos em seleções , mas que vestiram nossa camisa com orgulho e muitas alegrias nos deram:
– Escurinho (como fazia gols entrando durante o jogo), Flavio, Dario (gol até em final de brasileiro), Bira, Mauro Pastor, Claudio Mineiro, Caíco, Célio Silva, João Carlos, Andre Luiz, Pinga, Lucio, Bolivar, Taison, Pato, Giuliano, Tinga, Ceará. Quero citar aqui dois caras que me deram uma das maiores alegrias que já tive derrotando o nosso tradicional adversário, exatamente o grenal do século: Maurício e Nilson, e um cara que arrebentou naquela goleada fenomenal de 5 x 2 , o nosso FABIANO.
Tchê, ufa, ainda bem que não colocou o Anderson neste monte de reservas….rsrsrs….você cometeu uma injustiça nesta lista enorme não colocando aquele Alex de 2006 a 2009, não este último que foi um come-dorme.
No meu time dos notáveis o D’Ale seria reserva do Mega Gabiru.
Preciso desenhar ou captaram o tamanho do feito do Gabi.
Abs. DRB
Aos amigos do BAC, com este texto encerro minha participação como blogueiro aqui neste espaço. As razões são de ordem pessoal. Na medida do possível vou continuar participando através das leituras e comentários aqui. De novo, as razões são de ordem pessoal e antes que se preocupem devo dizer que não tem nada a ver com minha saúde, que continua muito boa. Agradeço a todos os amigos, especialmente ao Paulo Melo que sempre me apoiou para que pudesse postar minhas opiniões aqui. Deixo um grande abraço e o desejo que vocês continuem mantendo o BAC, de preferência aumentando a interatividade para esquentar mais os debates. Muito obrigado.
E já que é dia de abraços, e de expectativas também – afinal, estou lokinho pra ver qual o time que ELES vão usar amanhã contra o Nóia (eu estou torcendo para que seja o RESERVA, imaginam porque, né), aqui vai outro afetuoso abraço ao nosso sempre querido Paulinho Melo aí. Saúde, amigão, que o bom Deus persista te abençoando! Saudades também do nosso outro coloradaço, Paupério! Um beijo no coração dele, onde estiver!
De relance, só reconheci os comments do Tchê e do Dorian. Assim que postei, vi também o bom texto do José. Alô, José, grande parça, também! Aquele abraço!
Alô você, meu grande ídolo Naladar!
Para não fugir à regra, mais um texto de excepcional conteúdo teu, hein! A gente espreme, espreme, e quanto mais espreme, mais caldo de qualidade sai. Uma pena que a platéia de debates aqui é pequena. Textos assim mereceriam maior IBOPE. Eu mesmo não tenho comentado por aqui, mas passo sempre. Não resisti à tentação de dizer presente nesse, como mais uma prova de estar sempre atento ao bom aprendizado.
Sintetizando, também considero o nosso D’Ale polêmico. Eu mesmo te diria que nutro por ele uma espécie de “amor e ódio”, rsss, no bom sentido, claro.
Me deleito com aqueles lançamentos que só ele sabe fazer atualmente no Brasil, quando enfia la pelota rasteirinha, em direção a espaços vazios por entre a zaga adversária; ou quando ele proporciona aquelas viradas sensacionais de jogo lááá pra outra ponta, pegando completamente sem calças os defensores e um avante nosso na corrida. Por outro lado, me incomodo, e esbravejo até, quando ele insiste com toquezinhos laterais ou para trás em determinadas cobranças de falta já próximas à intermediária; ou quando teima em cobrar escanteios curtinhos, com nossos zagueirões feito tansos na área aguardando; ou quando volta e meia atravessa uma bola no meio de campo, sujeito a um delantero antecipar-se e rumar para nosso gol; ou ainda quando prende em demasia a bola e a perde, propiciando um contra ataque. Também não gosto das reclamações exageradas dele e decorrentes arruaças com juiz. Masss…somando e diminuindo, considero-o um de nossos expoentes vermelhos de todos os tempos, seguramente entre os 20 maiores da história colorada, eu que já vi tantos, desde a década de 50, com La Paz, Florindo, Larry, Bodinho, etc., te mete.
Comungo também da ideia de que já começamos a nos sentir órfãos, paulatinamente, de um grande líder, que isto indiscutivelmente ele também é; e do referencial técnico, que mais uma vez ele também é. No Sarrafiore, bem, eu aposto muitas fichas, sem esquecer todas as nuances de uma contratação assim, precedida com certeza de meses de constrangimentos dele por lá em seu clube, em face do que se passou, e ainda de uma presumível imaturidade do garoto. De sorte que mesmo que ele venha a ser um cracaço, presumivelmente não será nosso grande referencial em poucas semanas. Sigamos com expectativas!
É isto, parceiro velho, continue nos brindando aqui com sua inestimável contribuição. Passo sempre por aqui para ler, e gosto de coisa boa, rsss. Grande abraço, extensivo aos outros notáveis daqui, Nelson Tchê e Dorian Bueno, saudoso e querido Dorian Bueno!
Vozão, muito obrigado pela deferência. Sinto-me lisonjeado por ter feito este comentário aqui no BAC, em um texto de minha autoria, depois de algum tempo sem fazê-lo. Como sempre, com conteúdo que traz todas as características necessárias a uma boa interatividade, ou seja, seriedade, bom humor, história, opinião e um pouco de sarcasmo, afinal ninguém é de ferro.
Para o meu grandioso Deus e Jesus Cristo eu dobro os meus joelhos.
Já para o querido Mauro Vozão eu tiro o chapéu.
Que saudades.
Abs. DRB
Dorian, obrigado pelo comentário, mas não dê muita corda porque já conhece a peça.
D’ALESSANDRO PARA TODOS OS TIPOS DE TORCEDORES !!!
Eu sempre fui regido por CLT sem direito de imagem, e mesmo sendo um jovem COLORADO bem apresentável e letrado, ainda não consegui aquele grande CONTRATO de TRABALHO pelo o que escrevo.
Vai ver que eu ainda preciso aprimorar um pouco mais, meus conhecimentos técnicos e táticos aqui nas categorias de base do BAC.
Confesso que não condeno o Capitão D’Alessandro por ter um ótimo empresário que soube valorizar o máximo o seu produto, no caso o atleta para ganhar sempre muito mais através do seu trabalho e taças levantadas.
Sabemos que este BEM com o tempo será depreciado em qualidade de produtividade, mas isto não está previsto no contrato.
Duvido que esteja escrito que quando você não jogar bem, se lesionar, tomar cartão BOBO, etc, o seu salário terá uma redução conforme a tabela de punição. No dia da contratação tudo foi festa no INTERNACIONAL, recepção de gala no aeroporto, e o resto todos sabem que o D’Alessandro já deu mais retorno que muitos jogadores que ainda estão no plantel.
Não tenho inveja, somente lamento que JOGADOR DE FUTEBOL ganha muito pelo o pouco que produz quando está em baixa, má fase, na reserva e fim de carreira.
O D’Alessandro ainda é o cara, faz muita diferença quando joga, porque tem carisma para ajudar o time a vencer, mas tudo isto quando não leva cartão amarelo ou é expulso.
Abs. Dorian. Bueno, POA, 23.02.2018
Favor corrigir a data lá embaixo para 23.02.2018.
Dorian, ótimos comentários. Muito obrigado. Assim como nas lesões, as suspensões não são passíveis de redução de salários. Na verdade, o ideal seria a adoção da meritocracia no futebol, mas, o Palmeiras, quando o Paulo Nobre assumiu, tentou implementá-la e não vingou, infelizmente. A meritocracia corrigiria comportamentos inadequados de certos profissionais, vide Anderson, por exemplo. Nas grandes empresas, grande parte da remuneração anual é variável e advém dos resultados da empresa e da performance individual do funcionário, via avaliação de seu(s) líder(es).
Prezado Naladar, ótimo texto esse teu! Diz tudo a respeito de Dale, sua história e sua importância ao time do Inter.
Também muito bom o comentário do Nelson Tchê.
Sobre o comentário do Tchê, eu acrescentaria que a diretoria do Inter em 2014 havia praticamente contratado substituto do Dale. Era o Arrascaeta. Mas antes do ano, havia uma eleição. E aí os sócios e os conselheiros votaram em massa no Pífero. E este, arrogante e falastrão como sempre, descartou a contratação do uruguaio, para querer ser mais realista que o rei e buscar o ex-jogador Anderson, que há anos não jogava mais futebol. Deu no que deu! E ainda vamos levar alguns anos pagando por esse erro!
Assim como Naladar, eu tenho esperança que o meia que se aproxime dos atacantes seja o Sarrafiori. Mas é bom esperar para ver. Isso porque eu ouvi louvores e mais louvores a respeito de Luque. E foi uma tremenda mancada sua contratação.
Abraços a todos os parças do blog!
José, obrigado pelos comentários. Eu também, como adepto de São Tomé, preciso ver para crer neste caso do Martin Sarrafiore. A desconfiança já vem deste primeiro nome, afinal Luque também é Martin. Espero que, desta vez, sejamos recompensados pela frustração com o Luque.
Prezado José,
Muito bem lembrado o caso Arrascaeta. naquela oportunidade, o Inter enrolou tanto pra fazer a contratação, uma novela sem fim, de repente o Cruzeiro resolveu entrar na jogada e levou! Esse é um ponto também, não raras vezes nossa diretoria demora uma eternidade pra fechar um negócio, por vezes escapa. Veja também que outros times buscaram jogadores que poderiam ser buscados pelo Inter, pois somos grandes tanto quanto, como exemplo Diego e Tiago Neves.
Buenas Naladar e demais amigos Colorados.
Seu texto é excelente, o tema é extremamente importante e da mesma forma o personagem principal. Discutir o que foi D’alessandro para o Inter é relevante por tudo que ele representou e representa, desnecessário repetir aqui porque seu texto está perfeito. Mais importante ainda é discutir e planejar o Inter sem D’alessandro que é a realidade que está cada vez mais próxima. A diretoria anterior tentou fazer essa transição mas foi tão incompetente como foi a gestão como um todo, dispensou o melhor jogador do elenco e apostou em alguém que não era confiável e não fez nenhum esforço para corresponder, me refiro ao Anderson que talvez tenha sido a mais desastrosa contratação do Internacional em sua história considerando o custo benefício.
O posicionamento do D’alessandro hoje poderia ser mesmo um pouco mais recuado, mas infelizmente não temos ainda no plantel alguém que cumpra esse papel de ligação e que entre na área, faça infiltrações. Mas acho mais importante que isso, planejar o substituto dele, precisamos de algum jogador que seja realmente diferenciado, espero que a diretoria não esteja “dormindo” nesse aspecto. Louvável foi a contratação do Serrafiori, excelente sacada e ação da diretoria, temos muita esperança que esse jogador seja a ligação que precisamos, mas não podemos sobrecarregá-lo de expectativas acima das possibilidades iniciais, é jovem, estrangeiro, precisará de adaptação. Então precisamos de buscar mais um jogador, com características de líder, nesse ponto, seria bom a diretoria se inspirar nesses personagens muito bem citados por você no texto, não que acredite que seria do mesmo nível, mas que se inspire no Falcão (melhor de todos), Fernandão (mais importante ), Figueroa (líder nato e comandante) e Valdomiro (história viva de amor e dedicação a um clube de futebol).
Grande abraço e obrigado pela dedicação em partilhar esse texto conosco.
Tchê, obrigado pelos comentários. Enriqueceu muito o texto. Estamos juntos e esperançosos de dias melhores para nosso colorado. Minha expectativa é muito alta em relação ao Martin Sarrafiore, por culpa do que vi nos vídeos. Estamos tão carentes de um craque prá chamar de nosso que é bem difícil não ter esta expectativa alta.