“Gostinho de derrota. Amassamos eles…”

“Vieram para se defender… o campo muito ruim…” Palavras do arquirrival, palavras de atletas ainda em campo, ainda no calor do final da partida. Bela partida. Bela disputa. Vimos os donos da casa, donos do campo, os donos da torcida, os donos do melhor futebol no momento brasileiro, tentando em noventa e quatro minutos penetrar na zaga do 13º colocado do Brasileirão 2018 – Série A, recém-advindo do Brasileirão 2017 – segundo colocado da Série B. Resultado: zero a zero. E o nosso Inter?

Odair: estratégia quase perfeita (imagem: Site Inter)

Parabéns ao “Professor Odair”. Não é fácil tirar leite de pedra. Temos equipe e temos plantel. A proposta oferecida foi taticamente cumprida: defender-se sem omissão de atacar. Predomínio de posse de bola adversária não foi motivo para domínio da partida. Como assim? Nem tudo que parece é! Na ausência de maior controle de bola e qualidade técnica, tivemos a presença de concentração e empenho de luta. Na verdade com exceção de um cabeceio ao ocaso da partida em momento algum sofremos perigo real de gol. A posse de bola adversária era prevista. A proposta oferecida é que esteve muito limitada mais pela afobação técnica  do que pela eficiência adversária.

 

MOLEDO: GRANDE ATUAÇÃO (IMAGEM: CP)

O Internacional, perante mais de cinquenta mil torcedores no Estádio, e os demais que puderam assistir pelo televisionamento, mostrou que tem qualidade para apresentar resultados de maior alegria para sua torcida. Estamos na quinta rodada e, mesmo não pontuando, nem mesmo cinquenta por cento dos pontos disputados, mesmo assim deveremos olhar com muito otimismo e, sem perder a ternura, acreditar que ao fim e ao cabo, ainda no primeiro turno, seremos o Inter que tanto desejamos.

Mudar de comando, Comissão Técnica, a meu ver, não seria salutar. Apenas, percebo s.m.j., que deveremos ter taticamente atletas que ao terem nos pés a jogada tão exaustivamente treinada, a tranquilidade necessária para a eficácia ser contemplada. Armadores, e não armador, armadores que tenham opção de escolhas em um lançamento pelas laterais buscando uma linha de fundo e um centroavante  de área para receber e concluir ao gol.

Bem, nos defrontamos com a equipe eleita pela Mídia falada, televisionada e escrita, como a sensação do momento. E como fomos? Ganhamos! Um ponto! Mas ganhamos! Sabor de vitória. Imaginem se tivéssemos ganhado os três pontos que a partida valia…

Precisamos melhorar sim. Isso é incontestável. Mesmo assim, vivo estamos e não somente com Esperança, mas também com Fé, pois infelizmente, vemos outras equipes com dificuldades maiores a solucionar em curto prazo. O Campeonato vai parar, começa a Copa do Mundo. Será muito bom para todos. Até lá teremos mais confrontos que poderão nos levar a certeza de que estamos no caminho certo, ou que urgentes mudanças deverão ser admitidas para que não tenhamos novamente o gosto amargo do descenso.

Parabéns a todos os atletas do Internacional que nesta tarde estiveram em campo, fazendo jus ao esforço e a expectativa da massa rubra. Parabéns pelo espírito de luta, parabéns aqueles que mostraram que a garra e o suor ainda são elementos imprescindíveis para a Vitória, que mesmo não obtida, permitiu um ponto como prêmio. Em 415 jogos, mantivemos a expressiva conta de 155 vitórias contra 130 Empates e 130 Derrotas. Assim sendo, “Papai continua sendo o Maior” e aproveita o “after-Day” para parabenizar todas “as mães do Rio Grande do Sul”, mesmo estando vivendo o seu pior momento. Mas vai melhorar: temos Razões para Crer!

Ficha técnica:

Eles (0): Marcelo Grohe; Madson, Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon, Arthur (Cícero), Alisson, Luan e Everton (Lima); André (Tony Anderson). Técnico: Renato Portaluppi.

Internacional (0): Danilo Fernandes; Fabiano, Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Iago; Rodrigo Dourado, Zeca (Gabriel Dias) e Patrick; Rossi (Juan Alano), Leandro Damião (Brenner) e Lucca. Técnico: Odair Hellmann.

Cartões amarelos: Patrick, Lucca, Leandro Damião, Rodrigo Moledo (I); André, Maicon, Kannemann (G).

Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio, auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva e Bruno Raphael Pires (trio de Goiana).

Local: Arena, em Porto Alegre.

 

 

 

34 thoughts on ““Gostinho de derrota. Amassamos eles…”

  1. O debate está muito bom e respeitoso. A verdade é que defenderemos nossos pontos de vista em nome do melhor para o INTERNACIONAL. Uma direção acuada, treinador despreparado, time sem a mínima organização e com problemas de fundamentos vislumbra o que ali na frente? Estamos nos dividindo (no bom sentido) entre os apavorados e indignados e os esperançosos, realistas e até certo ponto otimistas. Como escreve o Jaldemir, vamos aos cofres. Teria como investir melhor em um treinador do que simplesmente promover o auxiliar. Mas isso também é questão de mentalidade que pode ser vencedora ou não. Se não é tão simples, também não deve ser tão difícil. Eles entram no estádio todos os dias. Não acredito que não sintam falta do que pulsava ali alguns anos atrás.

    1. Perfeito Luciano. Podemos debater em bom nível, cada um defendendo seus argumentos. Como bem escreveste, na real todos queremos o bem do nosso Inter.

      Grande abraço!

  2. Meu caro Celio Cardoso, com todo o respeito, mas acho que tu não viste meu comentário no blog. Eu não me refiro apenas ao grenal. Eu falo que o nosso Inter vem mal há muito tempo. Que não tem nem mesmo uma idéia de time. O Colorado perdeu o Gauchão para o Noia, a Primeira Liga para os reservas dos times grandes, perdeu a Segundona, ou seja, perdeu tudo o ano passado. Este ano não foi às finais do Gauchão e já está eliminado da C. do Brasil. Por que? Por que vem mal há muito tempo. Time não tem meia-cancha. E sem meia cancha não ganha campeonato. Ganha algum jogo, mas não sequência. O problema não foi só o grenal. Precisávamos apenas de um empate contra o Vitória na c. do Brasil Ficamos todo o tempo no esquema chama-derrota. E de fato, perdemos. Contra o Palmeiras, Flamengo e no grenal a mesma coisa. Não ganhamos em casa dos reservas do Cruzeiro. Nosso melhor jogador é sempre o que não é escalado. Em tal jogo faltou o Edenilson, No outro jogou o Edenilson e também fomos mal. Ah, faltou o Potker, No outro jogo o Potker foi horroroso. É sempre assim. sempre lamentando o que não foi escalado por este ou aquele motivo. Nossos volantes são quebradores de bola. Dourado,Fabinho, Charles, G.Dias, nenhum sabe dar um passe, nenhum tem saída de bola, nenhum tem velocidade, nenhum entra na área adversária. E com meia cancha lenta e sem qualidade, todo time fica com defesa exposta e ataque sem municiamento. E há quanto tempo viemos assim? E por que o Inter não muda? Olha os técnicos que passaram pelo time nesse tempo: Argel, Falcão, Roth, Lisca, Zago, Guto, Odair. Qual desses apresentou trabalho digno de elogio em time grande? O Inter vem contratando mal e sendo mal dirigido há muito tempo. É todo esse passado que se critica. Não uma escalação específica. Ora, estamos há cinco jogos sem marcar um gol. E com várias escalações nesses cinco jogos. Então, o problema não é esta ou aquela escalação. É todo um processo que vem se arrastando. Por isso que na quinta rodada já estamos na décima sexta posição entre vinte participantes. E temos um jogo limite agora conta a Chape. É vencer ou vencer. Ou a casa cai. Pois se não vencer podemos entrar no Z 4 na sexta rodada. Oremos…
    Abraços.

  3. Eu entendo e concordo ctg Jaldemir. Era o q tinhamos pra desenhar e foi o q conseguimos. Se pensarmos q o portoalegrense veio ao beira rio para empatar e não saiu com o empate e sim com dertota, tivemos mais exito do q eles. Naquele grenal tivemos 68 por cento de posse de bola, 376 passes enquanto eles trocaram 157 passes. Mas é claro q precisamos melhorar muito. Outra dia, fui ao gigante e conversando com meu filho disse q gistaria de ver Juan ao lado de Dale e Patrick no lugar de edenilson. Um rapaz q estava atras de maio m se meteu na conversa dizendo q a base não serve pra nada. Qm era esse Juan pra jogar no Inter. Deve ser outra merda( desculpe-me) como Dourado. Então confirmei mais uma vez q o yorcedor normalmente ouve radio, se deixa levar pelos politicos doclube( q não estão devidamente identificados) e se deixa levar pela paixão… para mim está claro q com este greNAL odair conseguiu mexer onde não podia. Até onde sei ele foi endossado por alguem muito especial. Tenhamos paciência até duas rodadas depois da copa. Aí veremos!

  4. PAPO RETO SOBRE O CHORORO DOS GREMISTAS!!!

    O que faltou para o time do Grêmio foi um Cristiano Ronaldo para bater uma falta com um chutinho de m…, e o Lucas Barrios, sair na foto de ladinho.
    Quero registrar que foi GOL DO REAL MADRID naquele dia que os Gremistas jogaram com muito medinho, tri retrancados e envergonhando a sua torcida.
    Agora cá entre nós, reforço que a dupla de meio campistas e atacantes poderiam ter funcionado bem melhor no time Colorado no GreNal 416.
    Com certeza se o time do Internacional tivesse no meio de campo a dupla sertaneja Romildo Bolzan e Rodrigo Dourado, desarmando, reclamando, espanando a BOLA, mais o atacante falador Renato Portaluppi chutando as palavras para tudo que é lado, nós teríamos conseguido vencer o GreNal, mesmo sem o D’Alessandro em campo.
    O resto é balela e chororo.
    Pode chorar Gremistada, o Odair ainda está vivo.

    Abs. Dorian Bueno, POA, 14.05.2018

  5. Bom dia.

    A unica coisa boa ontem, foi ver após o jogo as gazelas loucas, pois achavam que o jogo seria fácil, fácil fácil.

    Mas voltemos ao nosso time, que mais uma vez foi o mais do mesmo.

    Não podemos nos conformar em passar 90 minutos só se defendendo.
    Já são 04 jogos sem fazer gol.

    02 jogos, vejam bem, 180 minutos sem levar perigo ao gol adversário.

    Demitam o maionese antes que seja tarde.

    Até quando?

    VERGONHA, VERGONHA, VERGONHA.

  6. Com todo o meu respeito pela postagem do Celio Cardoso, mas há comparações sem o menor sentido, na minha ótica, é claro. Em 1975 nós desmontamos a máquina do Fluminense jogando futebol. Na casa do adversário, 2×0, gols de Lula e Carpegiani. O Inter se impôs ao Flu. Não foi se acadelando como vimos sábado.
    Abraços a todos os parças do blog!

    1. José

      Em 1975 paramos a máquina tricolor, o Fluminense pelo futebol que praticamos naquele dia.

      Sábado paramos a máquina tricolor impedindo-os de praticar o futebol de alto nível que eles estão jogando. Só nós faltou o contra-ataque funcionar.

      Duas propostas vencedoras, com jeito de jogar bem diferente, de acordo com o potencial de cada time.

      José, uma curiosidade da minha parte, fosse você o treinador colorado e com aqueles jogadores que o Odair Helmann tinha à disposição, como você escalaria o time e qual seria sua proposta de futebol para encarar o rival na casa deles?

  7. Caro Jaldemir, belo texto, com pitadas de ironia, mas bem verdadeiro. O fato é que o cenário estava montado, jogo na arena OAS, mais de cinquenta mil gremistas presentes, sequiosos por uma goleada humilhante, o time deles confiante e vindo de sequência de goleadas. Evidentemente que não poderíamos entrar de peito aberto que nem um patinho como o Santos por exemplo que levou 5 x 1. Primeiro havia a necessidade de neutralizar peças fundamentais na engrenagem de funcionamento do jogo deles. Era a primeira coisa a fazer. O adversário vive um momento iluminado, estão jogando muito bem, não tira nenhum pedaço reconhecer isso. A meu ver, tivemos que calçar as sandálias da humildade, reconhecendo a superioridade momentânea do co-irmão, fazendo um jogo de muita aplicação e superação. Defensivamente fomos muito bem sucedidos, permitimos nos noventa e quatro minutos de jogo somente uma cabeçada a gol, bem defendida pelo DF. Falhamos na parte ofensiva. Por desentrosamento, por deficiência técnica, por afobação, ou por outros motivos. Como infelizmente tem falhado nosso ataque já há alguns jogos. Foi a quinta partida nossa sem marcar.

    Mas era imprescindível não sermos derrotados no sábado. Foi um valioso ponto ganho. Era o que a casa oferecia para esse momento.

    Passado o clássico, é urgente que nossos responsáveis pelo futebol do Colorado se voltem para a questão ofensiva do time. Precisamos de gols. Urgentes. Damião não vive um bom momento. Nem Pottker. Nico Lopes é muito instável. Quem estiver mal tem que sair, não importa quem seja. Sem acomodações e medalhões jogando só no nome. Se Lucca (que chuta muito bem) e Rossi mostrarem condições, que tenham sequência e titularidade garantida.Temos só mais 33 partidas em 2018. Até dezembro. Que a entrega e a luta seja a mesma apresentada no clássico de sábado.

    Em tempo, eles sentiram o 0 x 0. As declarações do RG e Romildinho pós-jogo dizem isso. Mostramos para o Brasil inteiro como parar uma máquina, a exemplo do que fizemos com o Flu em 1975.

    Jaldemir, esse seu s.m.j. significa salvo melhor juízo?

    Grande abraço e vamos meter mais gols mei Inter!!!!

    1. Ilustre Celio, parece que vimos o mesmo filme. Tua análise é mais pontual, objetiva, consciente do ponto de vista técnico. Agora, S.M.J., prefiro andarilhar nas entrelinhas onde é possível aos demais e competentes analistas do nosso Inter, navegarem e se atreverem em afirmativas irrefutáveis, mostrando a vulnerabilidade em expressões evidentes de amor passional. E assim nos reconhecemos, em busca dos mesmos ideais, dos mesmos troféus, das mesmas conquistas. Queremos um Inter Grande como o vemos, mas a realidade nos afastou na sucessão de fracassos que culminaram no descenso de 2017. Mas estamos vivos e com muito orgulho, cheios de Fé e Esperança. Iniciamos contra os reconhecidos como sérios candidatos ao título. e nem por isso os insucessos passados nos tiram o brilho da busca do lugar que merecemos. Mas cofres vazios…

  8. Me incluo na parcela dos descontentes com o fraco futebol apresentado pelo INTER. Pior ainda em termos táticos, visto a falta de capacidade do treinador. Foi o típico jogo de que se o adversário fizesse um gol apenas não teria como reagir. Parece mesmo que nosso treinador, jogadores e principalmente dirigentes acostumaram-se com a ideia de não perder ou perder de pouco. É totalmente inconcebível um clube da grandeza do INTERNACIONAL ficar tentando achar boas notícias num empate sem gols em que o adversário dominou amplamente as ações. E como escrevi numa postagem anterior, mais do que o greNAL me preocupa o campeonato como um todo. Time que não consegue fazer gol ou tem problemas técnicos de fundamentos nos jogadores ou de treinador. Acho que temos as duas coisas, com mais ênfase para o treinador que não tem as condições para preparar taticamente um time com a exigência do Colorado. Sem falar dos dirigentes, teria que escrever outro comentário, mas não vou me alongar mais. Abraços.

    1. Luciano, se tomássemos um gol tenha certeza que muitos mais sucederiam. Os resultados revelam grandes carências. E velhos cacoetes… Como mudar, eis a questão. Problemas do clube, soluções com a torcida e com o Conselho Deliberativo… Dominar sem colocar a bola na rede é ineficiência. Nosso ataque olhando retrospectivamente isso vem demonstrando. O fato é que a estratégia proposta alcançou enorme resultado. Se vencesse não teria graça apenas mérito, porque foi extremamente arriscada. E o que plantou colheu. Parabéns. Página virada, o exemplo deve servir tanto positiva como negativamente, e que saibam os responsáveis tirar proveito. O raio não cai duas vezes…

  9. Quero respeitosamente divergir do autor do texto. O Odair está indo para o seu quinto mês no cargo e o Inter carece de organização tática, de padrão de jogo e de jogadas ensaiadas. Temos hoje o segundo pior ataque do campeonato e amanhã poderemos ser o pior dependendo do resultado do Ceará. Quando jogamos bem é em uma correria louca, sem o mínimo de organização. E quando nos defendemos bem é na base de uma tremenda retranca que não permite mais do que torcer para não levar gol pois após entrar uma bola no nosso gol estamos perdidos pois não há organização tática para buscar o placar. Não é possível continuar conivente com isso pois já estamos batendo na porta do Z4. Acredito que não temos plantel para cair de novo mas com a atual desorganização do time nos tornamos sérios candidatos. O Fluminense com um plantel bem pior está rondando o G6. Mas lá tem treinador coisa que não passa perto da casamata colorada há pelo menos 4 anos! Além disso me assusta o discurso derrotista da direção que admite que entrou no BR apenas para não cair. Dirigem um time da grandeza do Internacional com mentalidade de São José. É muito preocupante como as coisas vem sendo conduzidas no nosso clube!

    1. Campeão de tudo: Minelli, Ênio Andrade, Parreira, Tite, Muricy, Tele Santana? Difícil, muito difícil. Quem sabe Daltro Menezes, ou Falcão, Dunga, Carpegiani, “trator” Argel, quem será? Felipão, Roger, Luxemburgo, Leão, Froner ou o inesquecível Osvaldo Rolla? Salve Abel! Difícil, muito difícil… então, vamos aos cofres…

  10. Olá Jaldemir e companheiros do Blog. Ninguém tá lembrando que no GreNal anterior em que nós vencemos, eles ficaram lá atras porque o empate servia, já que tinham nos aplicado três na Arena. O Inter foi pra cima, amassou, fez dois gols e só não fez mais porque a sorte não anda do nosso lado. Na metade do segundo tempo, o Renato tirou todo o ataque e encheu o meio campo, porque já estava dois a zere para o Inter. A mídia não falou, os dirigentes do Inter não falaram, ouviram nos sermos chamados de time pequeno e não trouxeram a baila este fato recente. A estratégia deu certo, ganhamos um ponto, na casa do adversário, se não tivemos chances de gol, o que fazer. Agora, cada jogo é uma história, ontem esta maneira de jogar, me parece que foi certa, mas em outros jogos a imposição e a camiseta do INTER tem que falar mais forte.
    Abraço

    1. Oi Leandro. Campeonato de pontos corridos, qualquer ponto obtido é motivo de alegria. Um ponto conquistado fora tem seu valor. Um ponto conquistado fora, na casa do maior rival da aldeia deixa de ser um ponto. Reconhecemos que não estamos bem. Por isso considero que fizemos muito. E conforme dissestes, cada jogo, uma história. Abraço.

  11. Pessoal, como todos sabem eu admiro muito o otimismo e respeito mais ainda a opinião de todos aqui no blog. Mas tenho a minha convicção. Eu vou na contramão daqueles que acham que o Inter teve boa atuação nessas últimas partidas. O que eu estou vendo é um time que foi enchiqueirado pelo Vitória, quando poderia até empatar para se classificar. Vi ser encaixotado pelo Palmeiras. Novamente acuado pelo Flamengo. E em casa não ganhar dos reservas do Cruzeiro. E ontem na Arena, mais uma vez não saiu do seu campo, dando chutão para tudo que é lado. O time teve muito mais sorte que juízo. Esse definitivamente não tem nada a ver com o Inter tricampeão do Brasil, bi da Libertadores e campeão Mundial. De time que não faz um gol sequer em cinco jogos pode se esperar o que? Que evolução é essa que alguns estão vendo, que nem um gol os jogadores tem a capacidade de fazer? Time não chega às finais do Gauchão, que é o mesmo ineficiente, lento e previsível time que nem venceu a Segundona, vai disputar o que este ano? Apenas a permanência na série A. De sã consciência, alguém imagina realmente que o Inter vai disputar o título do Brasileirão? Não adianta ficar aqui sonhando com desempenho se os mesmos não podem dar mais. Meia cancha formada por brucutus lentos vão fazer o que? Não temos um jogador que desequilibre uma partida. Nenhum! Os laterais não defendem bem nem sabem apoiar. Não cruzam uma bola sequer. Volantes que não sabem o que é a área adversária. Time que não sabe chutar. Que tem um centroavante lento pau fincado. Vai puxar contrataque quando? Nossos jogadores não tem velocidade, perdem todas na corrida. E não tem preparo físico. Cansam no segundo tempo. Alguns se arrastam em campo.
    Time que já está beirando a ponta de baixo da tabela na quinta rodada tem condições de reagir? Sem aprender a fazer gols não tem como. Na próxima rodada, em casa, contra a Chape, se não vencer, tem que mudar a comissão técnica, para outros profissionais se encarregarem do time na parada da Copa. É o jogo limite. Ou vence ou a casa cai. Não tem como ser diferente.
    Abraços a todos os parças do blog!

    1. E agora, José? A festa acabou! A deles… Por um bom tempo irão amargar este empate, em casa, com o rival entendido como “morto”, beirando a zona de rebaixamento novamente na quinta rodada. e embora não creiam, saiu fortalecido. O pavio da vela do “Professor” recebeu mais um alento na chama. É o que temos. Então vamos preservá-lo. Extinguindo-se a chama, quem virá? Insisto: vamos aos cofres…

  12. Não sei como um Colorado possa ter encontrado alguma razão para justificar esse desempenho Colorado jogando como time sem expressão, acovardado em campo e evidenciando a mediocridade do trabalho desenvolvido nessa gestão e comando técnico. Posso afirmar e provar que chegando aos 72 anos nunca, nem nos piores tempos, o Internacional foi tão pequeno. Um time pode até jogar com prioridade defensiva, mas não tão mal escalado. O time Colorado, hoje, é um amontoado de guerreiros em campo, totalmente desorganizado, mal posicionado e mal dirigido. Não me venham convencer que um plantel caro como o Colorado, colocando 11atras, só defendendo, não pode dificultar qualquer adversário. Empatar ontem foi fruto do esforço dos jogadores e de muita sorte, pois a derrota esteve muito perto. Vendo 11 atrás, Lucca e Damião marcando na grande área, foi de doer e de envergonhar. A escalação do Rossi deve ter agradado somente a quem o contratou. Triste, muito triste, perceber que fazem questão de esquecer as tradições e a história Colorada. Fiquem aplaudindo empatar dessa maneira com o tradicional rival, de estar já no início do campeonato em 16º lugar (desse jeito, logo brigando na zona de rebaixamento) e esqueçam voltar ao protagonismo histórico Colorado. Inconcebível essa mediocridade que conduz o nosso Internacional, tanto fora de campo, como dentro do campo.

    1. Ilustre Marco, aceito tuas observações. Ocorre que colocastes no futuro, e eu estou vivendo o momento presente. Tudo o que citastes é o que quero. E o que o jogo mais relevante dos gramados do Sul, para o momento do nosso Internacional, sem titulares (D’Alessandro, Potker, Edenilson) não poderíamos ter obtido melhor resultado. E o mais gratificante que um ponto conquistado foram os 51.000 sorrisos amarelos que deixaram a própria casa frustrados com o resultado. Se a Comissão Técnica deve mudar, bem, vamos aos cofres…

    2. Ilustre Paupério: “Recuar é preciso, perder, não é preciso!” (fado ). Bater em retirada estratégica também não é vergonha. Colocar sandália da humildade é menos vergonhoso que levantar o nariz e tomar cinco. O mar não está para peixe há muitos campeonatos, desde 1979. Se em nossa Instituição temos moléstias crônicas, para compensar, equilibrar a existência e permanência é a cegueira doentia dos torcedores fanáticos que mesmo mal retornando de um rebaixamento continuam “à espera de um milagre…” Assisti o “Grande Santos de Neymar” enfrentar o Barcelona de igual para igual: Deu no que deu. E nós, olhando o tamanho do Golias, em nossa pequeneza, neutralizamos e embaçamos o seu reluzente brilho. Era o que tinha para o momento, tirar o brilho. Mesmo pequeno, ocupamos manchete. Abraço.

  13. Jaldemir discordo de ti que temos que parabenizar o odair. Temos que parabenizar é o torcedor colorado que acredita sempre que o verdadeiro Inter, aguerrido, com sangue, com comprometimento, com treinador, com uma gestão profissional e com mecânica de jogo voltará o mais breve possível. Ontem vi um time que jogou dentro de suas limitações e que são muitas. Vi um time apequenado perante o coirmão que está numa boa fase. Comemorar um empate fora, na situação atual, é o que nos resta. Mas para nós, apaixonados pelo nosso Inter ainda é muito pouco. Devolvam o meu Inter!!!

    1. Ilustre Marco, aceito tuas observações. Ocorre que colocastes no futuro, e eu estou vivendo o momento presente. Tudo o que citastes é o que quero. E o que o jogo mais relevante dos gramados do Sul, para o momento do nosso Internacional, sem titulares (D’Alessandro, Potker, Edenilson) não poderíamos ter obtido melhor resultado. E o mais gratificante de um ponto conquistado foram os 51.000 sorrisos amarelos que deixaram a propria casa frustrados com o resultado. Se a Comissão Técnica deve mudar, bem, vamos aos cofres…

  14. Desculpe! Sei que aqui tem colorados beeeemmm maiores que eu, na emoção na torcida na vontade de ver que a coisa está EVOLUINDO. Mas desculpe-me de novo, achar que ontem jogamos um grande jogo inclusive parabenizando Odair pelo resultado é pq chegamos no fundo do poço mesmo; assisto o jogo sempre no meu cantinho no sofá que já está desgastado e criando um buraco e ontem sinceramente me deu vontade de me enterrar nele, pela primeira vez na história de torcedor me senti enverganhado de ser colorado, meu filho vendo meu sofrimento me dizia calma pai é só um jogo. Vamos ao jogo, Dalessandro correu literalmente do jogo, acho que apartir do jogo de ontem já nem deveria jogar mais, encontremos outro, o que nosso amado salve salve treinador fez?? Volantes, volantes,volantes, ao invés de colocar o garoto Juan, alguém me diz aqui quem era pra armar o time ontem??? Dourado?? Patrick???Zeca??? Ficamos noventa minutos nos defendendo sabe aquele jogo adulto contra criança??? Não trocávamos dois passes sem dar a bola pra eles, Fabiano nem RESERVA de time varzeano não serve, tenho que PARABENIZAR seu empresário que o colocou no inter, meu deus do céu, dois tribles sem a bola que ele levou é digno de jogo lá da praça da encol né M Vozão; De novo nosso chita (Odair) ficou um jogo todo batendo palma e nada de trocar, Patrick só não foi expulso pq o arbitro não quis; Nosso preparo físico Mel deus o que esses caras fizeram nas duas pré temporadas??? Não srs definitivamente não podemos parabenizar ninguém por este futebol MEDÍOCRE que apresentaram ontem, só não nos golearam de novo pq estavam com a pontaria torta senão seria outro vexame. ESSE TIME OU ESSE MOMENTO É PIOR QUE OS ANOS NOVENTA, alguém duvida??? Sei dirão que devemos apoiar, dar força, MAS O ERRADO????Enfim continuo achando que devemos trocar de treinador, esse não ME SERVE.

    1. Beleza Senhor Vanderlei. Não tomamos cinco, nem quatro, nem três, nem dois, nem um. Esta era a proposta do arqui-rival, de golear, inclusive com proposta de carro zero para o gol de bicicleta… Não tomamos nenhum gol e esta proposta é que saiu vencedora. Ganhamos um ponto com o que o “Professor Odair entendia ser possível”! Até porque esse gosto amargo deve ainda lhe permanecer de derrota de cinco… Há sempre uma maneira diferente de se ver a mesma coisa, por isso, continuo parabenizando o “Professor” pois o adversário fez um esforço perante sua insaciável torcida e que de nada adiantou, inclusive lançando mão de artefatos no gramado como solução para obtenção de vitória no último minuto da partida. E a beleza do futebol arte perdeu espaço para a voluntariedade da força que sustentou o empate. Agora, se a Direção entender de trocar a Comissão Técnica, que se manifeste o Departamento Financeiro…

  15. O Tite tem uma frase padrão pra isso: “Temos de lembrar sempre que há 22 jogadores em campo!”
    Eu posso olhar o jogo e dizer que meu time jogou mal e posso olhar e dizer que ele cumpriu sua tarefa, ao mesmo tempo posso olhar pro time adversário e dizer que eles jogaram muito mas não cumpriram a sua.
    Isso sem contar erros de ataque ou de arbitragem!
    Acho triste o momento do meu time, mas isso já é assunto interno.
    Falando em assunto interno, será que nosso diretor de futebol está contente com o trabalho realizado? É essa a imagem do Inter que ele quer mostrar para todos? Aquele time de ontem era o Inter de Limeira?
    Alguém precisa sacudir essa direção, porque são eles que dão o exemplo para o plantel!

    1. Bem lembrado, Senhor Alexandre. Mané Garrincha também contra-argumentava quando lhe passavam instruções de “pegar a pelota, passar pelo primeiro, pelo segundo, ir a linha de fundo e cruzar na cabeça do center-Forward , perguntando se isso já havia sido combinado com os adversários… ” Se tem onze de um lado querendo o mesmo que os onze do outro, tudo pode acontecer. E quando o momento não é propício para um, tipo peru de natal, com morte anunciada, melhor seria não entrar em campo: W. O. ! Se não fizemos “bonito”, o sorriso amarelo apareceu em outras bocas. Eu, fiquei feliz, com o empate, e se fosse vitória, realizado. Mas o que se viu, serviu, resolveu, e agora é como bem dissestes: assunto interno!

    2. Bem lembrado, Senhor Alexandre. Mané Garrincha também contra-argumentava quando lhe passavam instruções de “pegar a pelota, passar pelo primeiro, pelo segundo, ir a linha de fundo e cruzar na cabeça do center-Forward , perguntando se isso já havia sido combinado com os adversários… ” Se tem onze de um lado querendo o mesmo que os onze do outro, tudo pode acontecer. E quando o momento não é propício para um, tipo peru de natal, com morte anunciada, melhor seria não entrar em campo: W. O. ! Se não fizemos “bonito”, o sorriso amarelo apareceu em outras bocas. Eu, fiquei feliz, com o empate, e se fosse vitória, realizado. Mas o que se viu, serviu, resolveu, e agora é como bem dissestes: assunto interno!

  16. Alô você Jaldemir!
    Perfeita tua postagem. Foi o resultado possivel diante das circunstâncias. Estivemos distante de “jogar bem” mas muito conscientes do que deveriam fazer em campo. Salvo uma grande defesa do Danilo o nosso adversário não chegou em condições de arremate em função da extraordinária aplicação da equipe. Nossa produção ofensiva foi aquém do que desejávamos, mas se foi questão de opção, a que se parabenizar ODAIR e sua estratégia. A ressaltar a extraordinária atuação da defesa mas muito especialmente Rodrigo Moledo, tão criticado quando retornou, atuação de luxo.
    Coloradamente,
    Melol

    1. Obrigado, Melo pelo entendimento. Reconhecer o próprio tamanho já é um avanço para uma possível conquista. Estamos ressuscitando e devemos ser cautelosos. Quem sabe agora a tabela do campeonato e a parada obrigatória da Copa do Mundo nos favoreça e possa permitir maior equilíbrio emocional de forma que o desempenho na obtenção dos resultados seja a tônica presente ao alcance das vitórias. Grande abraço.

  17. Jaldemir, boa noite!! Quero muito a volta do grande Internacional, ainda nos falta muito, mas enfim, vou levar em conta o 1 ponto fora, boa atuação do Moledo, mais um vez, provando a todos os colorados que definitivamente ele é o melhor zagueiro colorado. Valeu também a intensidade, mas sim, ainda espero ver o grande Inter de volta aos gramados.

    Abraço!!

    1. Oi, Fabiano. Também quero o mesmo, reconheço também que a estrada é longa para os parâmetros desejados, mas o fato é que já estamos nela e entendo ser maior o grau de dificuldade. E tratando-se do jogo em tela fizemos muito para garantir um ponto, que, na verdade, valeu muito mais que isso. Abraço!

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