Fonte: Site UOL https://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2018/08/13/odair-da-receita-de-reconstrucao-do-inter-olho-no-olho-e-verdade.htm
Odair Hellmann cedeu entrevista ao UOL Esporte e transcreveremos alguns trechos interessantes que o técnico colorado falou a respeito da temporada colorada.
O Inter voltou a série A, teve um momento difícil e atingiu, aparentemente, seu melhor momento, qual segredo dessa construção? A palavra está correta: construção. Desde o início do ano, quando todos se reuniram, houve a nossa efetivação, passamos a pensar na pré-temporada, nos treinos, no time, todos com o mesmo pensamento, pagando o preço para isso, começou a se consolidar o que acontece hoje. Pensar é uma coisa, executar é outra, e estamos fazendo o que pensamos junto com a direção, grupo de jogadores, todos sempre juntos. Quando se une um grupo de pessoas, essa junção no mesmo objetivo, com o mesmo pensamento, as coisas caminham na mesma direção. Conseguimos traduzir a teoria, o pensamento, para a parte prática, todos imbuídos no mesmo objetivo, e é legal de ver que hoje colhemos os frutos disso tudo.
Nota-se no Inter, hoje, uma ideia de modelo de jogo bem definido. A construção disso ocorreu de que maneira? No início, durante a pré-temporada, trabalhávamos com três times, e quando faltava gente juntávamos com a base. Para que todos tivessem oportunidade de trabalhar o conceito de jogo, as ideias como um todo. Todos foram aproveitados no Gauchão, e isso acelera o processo. O treinador coloca o jogador num contexto de trabalho tático, de treino. Não gosto de dar treinamentos em que algum jogador fique fora, todos precisam estar inseridos. Sobre ideia de jogo, tem muito a ver com a característica do jogador. Não adianta eu ter um sonho, um modelo, e não ter os jogadores com as características para executar. Construímos um modelo de jogo partindo de uma ideia, indo para o campo onde se solidificou. Os jogadores compraram a ideia, entenderam e essa junção gerou nosso rendimento.
Quando você deixou de ser auxiliar e passou a ser técnico, chegou a temer um tratamento diferente de jogadores mais experientes. Desconfiança por não ter experiência como treinador… Nunca tive essa preocupação. Estou há seis anos no profissional do Inter, desde 2013, sempre tive a mesma postura com eles (jogadores). E com os profissionais da comissão técnica também. Sempre a mesma coisa, tudo na hora certa. Tem a hora de brincar, tem a hora que é sério. Sem enganação, com transparência. Sim é sim, não é não. Jogador não gosta de meias palavras, tem que ser olho no olho, falar as palavras mesmo. Ele pode até não gostar do que vai ouvir, mas se ver que é verdade, ele confia, compra a ideia. Foi o que fiz desde que pisei aqui. Não mudei nada, continuo o mesmo profissional. Até porque não tem como mudar, ser quatro anos de uma forma, depois de outra. É que nem eu falo para o jogador, tem que treinar forte, porque não adianta treinar a 60 por hora e na hora do jogo querer estar a 100. Porque se você treinou a 60, vai jogar a 60, quem treina a 100, vai jogar a 100. Se correu no treino, corre no jogo, caso contrário, não. É como bom treinador. Tem muitos fatores. Bom treinador não é só profissional, bom de gestão, métodos. Tem que ser verdadeiro. Não pode ser bom treinador, mas mau caráter. Não existe.
Alô você BAC!
O mérito do “O H” é a simplicidade. Tratar tudo, sem usar o “bolerez”. Aplica seus conceitos de manrira clara, dirrtave objetiva. Trata torcedor, imprensa e jogadores de msnrira respeitosa e por isso, também, não se percebe ruídos vindos di DF, do vestiário comi se costuma dizer. Munhs expectativa é de que vá longe e com sucesso.
Diretamente de Natal RN
Coloradamente,
Melo