Final de tarde sombria para nós torcedores do vermelho e branco do Sul. Botafogo e Internacional apresentaram um espetáculo pouco agradável, para quem ainda sonhava com o alcance do título máximo do Brasileirão 2018 – Série A. Duas equipes disputando objetivos opostos. Obteve sucesso aquela que mais se empenhou, aquela que não se conformou com a grande possibilidade de sofrer uma derrota que a conduziria para uma colocação indesejável na parte inferior da tabela de classificação.
Enquanto isso, a nossa Equipe, como se já tivesse no placar a vantagem desejada, mínima que fosse, cadenciava o jogo como se esperasse apenas pelo término da partida. Se a cadência era ditada face ao grande calor carioca, para o “fogão” foi o suficiente para o despertar de uma fera adormecida. E o prêmio se fez presente em uma jogada anunciada pela fragilidade do flanco direito defensivo. Apenas uma falha foi o bastante para consolidar nossa despedida do sonho do Tetra. Todavia, devo também evidenciar que o erro fatídico deveu-se a fator tático e não técnico. Não foi erro individual, foi erro coletivo. Erro de marcação.
Erro em que se atribuiu a altura do jogador Zeca, quando na verdade, no centro da área não estava presente nenhum dos dois zagueiros, diga-se de passagem, nem Victor Cuesta e nem Rodrigo Moledo. Zeca com senso de cobertura buscou ocupar o espaço de dois magistrais e corpulentos zagueiros, enquanto que o seu espaço não houve nenhum para sua tristeza. Foi substituído com a Imprensa o responsabilizando pelo fracasso em sua tentativa última de alcançar a bola lançada às suas costas. Assim, após o gol, nada deu mais certo nem mesmo as substituições em busca do empate. Nosso “Interino”, Treinador, Professor, Mestre Odair, desta vez, S.M.J., não foi feliz em sua estratégia para esta batalha.
A meu humilde ver, deveria sair jogando com um grupo veloz de transição para o ataque, e não com uma forma de evolução cadenciada na casa do adversário onde este precisava desesperadamente de uma vitória. Comento por perceber assim o fato, leitura simples e descompromissada de outro interesse que não seja o sucesso do nosso time. Mesmo assim, reitero que o nosso Mestre Odair, em nada deva ser sacrificado, porque, acredito, estando na 35ª rodada, ainda, mesmo que remota, mas matematicamente possível, a chama do título ainda não se apagou. E tenho convicção que fomos muito bem abençoados pelos deuses do futebol, e acredito mais ainda que o Treinador Revelação seja mais um troféu destinado ao Beira-Rio. Teremos mais três apresentações – mais nove pontos a disputar, e ao fim e ao cabo, com a vaga garantida da tão desejada competição “Libertadores da América”, terão concretizado “o Sonho” de um ano de muita felicidade e uma promessa de sermos ainda muito mais Feliz (Nós Podemos!)! Que venham os jogos!
Ficha Técnica:
Botafogo-RJ: Gatito Fernandéz; Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Matheus Fernandes, Rodrigo Lindoso, Leonardo Valencia (Renatinho) e Luiz Fernando (Rodrigo Pimpão); Erik e Brenner (Kieza). Técnico: Zé Ricardo
Internacional-RS: Marcelo Lomba; Zeca (Wellington Silva), Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Iago; Edenílson, Rodrigo Dourado, Patrick (Camilo) e D’Alessandro; Nico López (Rossi) e Leandro Damião. Técnico: Odair Hellmann
Local: Estádio Nilton Santos – Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Rafael Traci – PR Assistentes: Ivan Carlos Bohn – PR e Rafael Trombeta – PR
Renda: R$ 156.802,50. Público: 17.373 pagantes (19.006 presentes).
Cartões Amarelos – Botafogo-RJ: Joel Carli, Rodrigo Pimpão; Internacional-RS: Rodrigo Moledo, Edenílson, D’Alessandro.
Cartões Vermelhos: Internacional-RS: Wellington Silva, Rodrigo Moledo.
Gols: Botafogo-RJ: Erik 42′ 1T
Cartões Amarelos: Botafogo-RJ: Joel Carli, Rodrigo Pimpão (02)
Internacional-RS: Rodrigo Moledo, Edenílson, D’Alessandro (03)
Cartões Vermelhos: Internacional-RS: Wellington Silva, Rodrigo Moledo (02)
Gols: Botafogo-RJ: Erik 42′ 1
NÃO É AMADORISMO NEM INGENUIDADE…É BURRICE MESMO!
Quanto eu falo que o Clube Internacional, na sua grandeza de campeão do mundo, não pode ter comissão técnica e treinador que não sejam de ponta, muitos devem estranhar. Mas é verdade!.
Após a derrota para o Botafogo, onde o Inter escapou de ser goleado graças a umas três defesas de Lomba, os nossos luminares Melo e Odair, do alto da sua sapiência, vieram para os microfones dizer que o Galo iria pagar o pago e a conta pela derrota no Engenhão. Meu Deus do céu! Qual a necessidade que tinham de provocar e motivar o próximo adversário? Isso não se faz nem contra time pequemo quanto mais a time também de ponta. Repetiram a mesma burrice do trator do Argel. Mexeram com os brios do Galo Mineiro. E deu no que deu…time com gana de tirar a invencibilidade do Inter no Beira Rio, única coisa que sobraria de orgulho após o Colorado ter perdido o campeonato nos jogos para a Chape e para o
Sport. Pelo menos conseguiria igualar o feito do tradicional adversário no Brasileirão de 2009. Mas tinham que provocar. A boca fala e o corpo padece! Não deu outra. Galo saiu na frente…teve chance de ampliar. Inter jogando mal, a duras penas, conseguiu empatar. Mas mais uma vez o lado esquerdo vazou e o Galo acabou com a festa. Pode ser que caia a ficha e a direção perceba que não pode entregar o clube a um departamento de futebol de segunda linha.
Abraços a todos os parças do blog!
Alô você Jaldemir1
TEMOS UMA CONCORDÂNCIA E UMA DISCORDÂNCIA!
A concordância é que com dois times buscando objetivos diferentes a apatia que tomou conta da equipe Colorada foi visível.
A discordância é que vi o lance lo gol repetidas vezes e pode-se perceber que houve um movimento uniforme para a frente, no caso para o lado esquerdo, de toda a defesa e todos os Botafoguenses estavam marcados pelos zagueiros e volantes Colorados. O Zeca ficou olhando pra bola e no lance não está marcando ninguém, além disso errou o tempo de bola. Cabecear é se posicionar e avaliar a altura da bola. Imperdoávelmente ele deixou aquele a quem tinha que marcar absolutamente solto, permitiu que entrasse às suas costas. Isso acontece, mas o erro foi só dele.
Coloradamente,
Melo