Prezado(a)s Colorado(a)s,
Num horário atípico para a prática do futebol estamos aqui do outro lado do mundo neste domingo à noite de muito calor (temperatura de 28 graus Celsius) já preparados físicamente e mentalmente para mais um embate pelo Brasileirão 2019, nesta vez contra a tradicional equipe do Corinthians no estádio Gigante da Beira-Rio. Como amanhã é feriado aqui no Japão e a minha família japonesa está na casa da minha querida e adorável sogra, vosso Cônsul está já devidamente uniformizado à frente da TV para assistir este importante clássico do futebol brasileiro. 😉
Embora eu estava ainda bem acordado, a impressão que eu tive, principalmente no primeiro tempo, foi que as duas equipes estavam bem sonolentas em campo. Criamos apenas uma chance de gol com um belo chute do meio-de-campo Colorado Nonato após uma cobrança de escanteio. E o time paulista também teve apenas uma chance para marcar, através do atacante Júnior Urso, quase no final da primeira etapa.
Já quase meia-noite de segunda-feira aqui no Japão fui até a cozinha tomar uma xícara de café para manter-me acordado e também pra ver se os jogadores Colorados voltassem mais “ligados” para o segundo tempo. Só que infelizmente isso não foi suficiente tanto que o segundo tempo não foi muito diferente do primeiro tempo. Só criamos a rigor uma chance clara de gol com o atacante Colorado Nico López ao chutar pra fora. E o time paulista também teve apenas uma chance nítida para abrir o marcador, no final da partida, através do centroavante Everaldo.
Segue abaixo a minha análise sobre o desempenho dos jogadores Colorados neste empate frustante num jogo monótono pelo Brasileirão 2019:
- Marcelo Lomba: não foi exigido, mas quase que entregou um gol de “bandeja” para o atacante Vagner “Amor” (nota 5)
- Bruno: muita disposição, principalmente no apoio (nota 7)
- Rodrigo Moledo: ótimo desempenho na zaga Colorada, pena que não conseguiu cabecear nenhuma bola no ataque (nota 7)
- Víctor Cuesta: fez uma partida de altíssimo nível, tanto na defesa como no apoio (nota 8)
- Uendel: jogou bem na defesa, mas teve dificuldades às vezes ao cruzar a bola na área adversária (nota 6)
- Rithely: soberano à frente da área Colorada, mas errou muitos passes, principalmente no ataque (nota 6)
- Nonato: foi bem participativo, pena que não conseguiu ter mais efetividade na armação de jogadas (nota 6)
- Patrick: um dos poucos jogadores Colorados que estava “ligado” todo o tempo (nota 7)
- D’Alessandro: não jogou bem, estava muito isolado no primeiro tempo e errou alguns passes fáceis (nota 5)
- Paolo Guerrero: não conseguiu jogar bem hoje, provávelmente por estar isolado na frente (nota 5)
- Rafael Sóbis: uma atuação muito discreta, apesar de ter sido sua ducentésima partida com a camisa do Sport Club Internacional (nota 5)
- Nico López: entrou aos 13 minutos do segundo tempo no lugar do Rithely e até começou bem, mas foi caindo de produção durante o decorrer da segunda etapa (nota 6)
- Wellington Silva: entrou no lugar do atacante Colorado Rafael Sóbis aos 29 minutos da segunda etapa, mas não conseguiu repetir suas mais recentes ótimas atuações (nota 6)
- Sarrafiore: entrou bem, no lugar do Nonato aos 36 minutos da segunda etapa e quase teve uma chance clara de gol no fim do jogo (nota 6)
Infelizmente perdemos mais uma oportunidade de subirmos na tabela de classificação do Brasileirão 2019 e agora teremos dois compromissos muito difíceis fora de casa, um em Fortaleza e outro em Goiânia, nas próximas duas rodadas do campeonato nacional! Buenas, vou ficando por aqui porque já passa das 02h30min da manhã desta segunda-feira muito quente aqui no outro lado do mundo e eu estou caindo de sono! 😉
Hora de ir dormir. Fui! 🙂
Saudações Coloradas da Terra do Sol Nascente,
Wilson Pardi Junior
Cônsul do Sport Club Internacional no Japão
Alô você WPJ!
Foi uma jornada onde a marcação e a aplicação superaram os outros quesitos. Transpiração foi a palavra da moda. Não vi técnicamente alguém que tenha comprometido e no outro lado da linha , concordo com tua nota 8 para Cuesta, jogou demais em nossa “tábua defensiva”, está jogando muito o “castelhano.
Coloradamente,
Melo
A Torcida Colorada precisa dar uma trégua nas críticas!!!
O dia que o time do Internacional conseguir agradar 100% da sua exigente torcida, com certeza as discórdias por “enes” considerações deixarão de existir.
Se os jogadores jogam bem e não vencem a peleia, mesmo tendo várias oportunidades para matar o jogo, pau neles.
Se os caras conseguem o milagre de não ver a cor da bola e mesmo assim conseguem o gol da vitória, pau neles.
Se eles saem perdendo o jogo por bobeira, mas conseguem encontrar o caminho da vitória através de uma virada sensacional, pau neles.
Se o time joga retraído para manter o empate e de repente leva o gol do seu adversário, e saem derrotados, aí sim devem ser criticados.
É estranho acreditar que um cara que veste a CAMISA COLORADA, não consegue, por falta de uma postura mais agressiva, ser aplaudido no final jogo pelo seu esforço, mesmo não atuando na sua posição.
O futebol que desejamos ver, para os nossos olhos ficarem brilhando de alegria, o coração vibrando como o som harmonioso das batidas dos tambores da Guarda Popular Colorada, bah tchê, este sim seria uma revolução democrática em prol de todos torcedores do Internacional.
Precisamos entender que são poucos os times do Brasil, que deixam as suas torcidas animadas, antes, durante e no final de uma partida de futebol.
O Internacional quando foi, desacreditado, disputar o seu Mundial de 2006, não tinha toda a torcida ao seu lado, mas tinha um grupo liderado pelo eterno Capitão Fernandão.
Devido às circunstâncias de cansaço dele, Abel tirou da cartola algo inacreditável para aquele momento. Contrariou a torcida, dando oportunidade para a nossa surpreendente arma secreta Adriano Gabiru.
Gabiru entrou, não tremeu e ainda trolou com o seu magnífico GOL, o mega Barcelona de Ronaldinho e sua rica turma.
Depois que a Taça chegou no Beira-Rio, até alguns Gremistas se vestiram de Colorados, para ver a festa de um verdadeiro Campeão Mundial pela FIFA, e Gaúcho de Porto Alegre.
Fica o registro desta minha singela reflexão, já que nós, torcedores e escritores, somos muito exigentes, mesmo sendo uns e pernas de pau com a bola nos pés.
O treinador Odair Hellmann conhece muito bem o grupo que tem. Precisamos ter mais paciência.
Abs. Dorian Bueno, POA