Clássico 422 na Arena. Duas equipes separadas por apenas 1 ponto na tabela e ao final a diferença poderia persistir, ficar em dois pontos ou se distanciar com quatro. GreNal é GreNal, jogo atípico, sempre sem favorito e a decisão fica para os detalhes de dentro do campo e as orientações dos treinadores.
Logo na escalação, já não gostei. Creio que D’Alessandro deveria ter começado o jogo. Concordo que devemos sempre procurar o ataque, colocar uma equipe ofensiva mas o adversário sabe e muito, jogar em seu domínio. Ao menos para o início, seria prudente povoar um pouco mais o meio de campo, procurando evitar as rápidas trocas de passes do oponente.
Perdendo o meio de campo, o Inter praticamente não atacou e sua defensiva passou muito trabalho. Mesmo assim, o time se defendia bem e tentava sair jogando, embora sem ser agudo. Mas aos 34 min em cobrança de falta, numa vacilada da marcação, Geromel entrou desmarcado na área e de cabeça fez o 1×0. O gol não mudou muito o panorama do primeiro tempo. O Grêmio continuava trocando passes rápidos e o Inter tentando criar alguma jogada para chegar ao gol.
Com D’Alessandro em campo, a expectativa era de um segundo tempo melhor. Mas logo aos 6 min a expulsão de M. Lomba iria comprometer o restante da partida. Em entrada dura no atacante adversário, levou o cartão vermelho, mesmo o lance tendo sido invalidado por impedimento. Danilo Fernandes em campo no lugar de G. Parede. Se já estava difícil, mesmo com D’Ale em campo, com um a menos a situação se tornou complicada.
O Inter ainda tentou alguma reação mas o adversário soube controlar a partida e ainda atacava, obrigando Danilo Fernandes fazer importantes intervenções. Aos 33 min, a fechamento do placar, através de Rômulo que chutou por cobertura surpreendendo o goleiro Danilo Fernandes que estava um pouco adiantado, 2×0. E o adversário se distancia com 4 pontos à frente. O que lamento é o aproveitamento ofensivo. Não criamos e nem chutamos. Um absurdo que em 90 minutos nenhum arremate a gol.
Péssimo resultado para quem almeja uma vaga na LA. O G4 ficou distante, agora o foco é no G6. Espero que não precisemos torcer para que seja G7 ou G8. Zé Ricardo precisa trabalhar muito para que não vejamos a equipe mais vezes desencontrada em campo.
Olá Linhares,
Concordo com o comentário do Melo, fazer uma mudança sem planejamento e em curto espaço de tempo não vai surtir um efeito desejado. Aceitar pressão e mudar por mudar, já tivemos experiência não muito satisfatória. Não temos tempo para experiências, como colocar como titular o goleador de gols impedidos, tendo outros jogadores que dão melhores respostas.
Saudações Colorada,
Ana Cristina
ILUSTRE LINHARES! Fizeste muito bem o panorama do que foi a partida. Particularmente, faço coro com os que discordaram da troca de treinador no ultimo terço do campeonato. Assim, credito todo o insucesso da equipe em campo, àqueles que fora das quatro linhas decretaram este circo de horrores para a nossa torcida até o encerramento deste Brasileirão 2019: A Direção! O novo treinador, corajosamente em mandato tampão, também não merece nenhuma responsabilidade por este e demais fracassos que se delineiam pelas próximas rodadas. O plantel está com a autoestima dilacerada, imagem consolidada em campo. Teremos ainda OITO PARTIDAS, VINTE E QUATRO PONTOS A DISPUTAR. Novo campeonato. Vaga, luta por Vaga, nada mais…
Alô você Linhares!
Vimos um quadro LAMENTÁVEL. Vou repetir até a exaustão: “não há histórico de equipe que em um momento de baixo aproveitamento, faltando 11 rodadas, troque de treinador e tenha um rendimento satisfatório”. Virar as costas para um histórico centenário ou mesmo um recente quando o Sr Vitório Pífero fez exatamente isso e iniciou a descida vertiginosa do INTER rumo a segunda divisão. Absurdo.
Coloradamente,
Melo