Era pra ser um jogo histórico e foi. O primeiro Gre-Nal da Libertadores foi muito de assistir a parte do futebol, dois times com propostas ofensivas que foram muito bem, principalmente o Inter que teve 4 chances para marcar (sendo 2 na trave). No geral a equipe foi muito bem, destaco muito as atuações do avermelhado Edenílson. O camisa 8 desarmou com facilidade, ia pro ataque com certa facilidade e dele veio um chute na trave. Marcos Guilherme, o indomável colorado, apresentou um baita futebol. Rodinei colocou o Everton no bolso e Lomba, quando foi exigido, fez sua parte com categoria e segurança.
O destaque negativo foi a briga. Negativo, porque começou num lance desnecessário e após a discussão entre Moisés e Pepê, Luciano foi pra cima de Edenílson e os 2 se esganaram, numa cena bizarra de assistir. A partir daí, a muvuca iniciou, para alegria dos fãs do futebol raiz. No futebol não se entregamos e na briga não foi diferente.
Foi uma pena esse lance ter acontecido, porque foi numa parte em que o Inter estava melhor. E o primeiro Gre-Nal da Libertadores será marcado, não só pela pancadaria e; sim, a vitória bateu na trave. Literalmente.
Abraços Messias Fortes!!!
Parabéns, Grande Messias, que ainda não é Presidente: apenas uma questão de tempo… O fato é que resumistes muito bem a grande noite que de vermelha passaria a maravilha se não fosse a trave. O colorido do espetáculo era delineado pelas pinceladas dos escarlates, que faziam uma grande aquarela de sorrisos enquanto de outro lado via-se borrões de roxo e amarelos de espanto perante a eminência do sucesso rubro. E quando o domínio vermelho e branco esparramava´-se em cada centímetro do verde gramado, o semblante adversário demonstrava o preto dos olhos da gateada… Aí então, que a cegueira da desorientação e desequilíbrio emocional apoderou-se da virtude precoce, promessa de adulto, que naturalmente cedeu aos caprichos da velha experiencia de um cascudo, que não bateu, não feriu, mas deve ter de alguma forma tocado nos brios juvenis. Foi o que bastou, para que um Espetáculo de Primeira grandeza fosse transformado num show circense da mais infeliz arte. Perdemos todos, para a insensatez coletiva, s.m.j., oriunda dos vestiários… Grande abraço!
Grande Messias
A evolução do nosso Inter é nítida nas mãos do “Chacho”.
Seguramente ontem merecíamos a vitória.
Incomodamos os azuizinhos na casa deles.
Dominamos a maior parte do jogo.
Lomba magnífico, quando precisou tava lá.
Rodiney regular, melhor na defesa do que no ataque.
B. Fucks, boa partida mas quase bota tudo a perder por “se fresquear” a dar passe de trivela no meio do campo e pior, errar. Imagina se o Luciano faz aquele gol! Olho vivo alemão!
Cuesta, grande e firme como sempre.
Uendel regular ficando mais na defesa.
Moisés, entrou bem não sentiu o Gre-Nal.
Musto, boa partida, mas gosta de um amarelo esse gringo!
Edenílson, jogou muito, o nome do jogo.
M. Guilherme, boa partida. Muita movimentação. Jogador inteligente.
Boschília, boa partida, perdeu dois gols, foi muito participativo.
T. Galhardo, muita movimentação, esforço, valeu pela luta.
Guerrero, duas assistências para Boschília, fêz um golaço, mas estava meio metro impedido.
D’Alessandro entrou na vaga do Galhardo. Razoável participação.
Lindoso entrou para recompor o sistema defensivo. Foi isso que fêz.
Sobre as expulsões e tudo que as cercaram, quatro para cada lado. Fichinha. Em 20/04/1969, nos festejos de inauguração do Beira-Rio foram DEZ de cada lado. Vida que segue.
Grande abraço!
Alô você Messias!
Também achei que o INTER teve um ótimo desempenho, onde o grande destaque a meu ver foi Edenilson. O Time jogou com autoridade e em alguns momentos empurrou o adversário para o seu calmpo defensivo, pecamos só nas finalizações. Discordo quando escreves que: “iniciou a muvuca para alegria dos admiradores do futebol raiz” Futebol raiz é aquele em que se jogava mais do que corria e isso não tem nada a ver com a banerna que vi ontem.
Estamos no caminho certo.
Colorada mente,
Melo