Pois meus IRMÃOS DE ALEGRIA, a identificação com o futebol jogado na bacia do Prata fica evidenciada não apenas pelos inúmeros estrangeiros que já atuaram na dupla Grenal, mas também nas arquibancadas. Com seu jeito peculiar de torcer, as famosas barras argentinas inspiraram movimentos semelhantes no Inter. Para alguns personagens desta história, porém, essa identidade encontra-se ameaçada pelo futebol “moderno” e pela era das arenas, com impacto sobre o comportamento das torcidas durante as partidas. Mas o futebol preserva essa identidade comum entre o Rio Grande do Sul e os países do Prata.
Essa “mania” Argentina de torcer e de jogar, sedimentou por esssas terras, e ao que parece está tatuado. Isso fez com que vários jogadores Argentinos se firmasem nesse TERRENO, uns menos e outros mais, mas sem dúvidas estamos identificados. Se tem notícias de que José Villalba foi o segundo maior artilheiro colorado em Grenais, com 20 gols, nascido em Santo Tomé, na fronteira com a gaúcha São Borja foi a primeira maior expressão. Hoje parece não haver dúvidas de que ANDRES NICOLAS D’ALESSANDRO é a maior estrela dessa constelação. Em um exercício fizemos uma “seleção” dos Hermanos Colorados pra que possamos nos deliciarmos com tudo o que de bom nossos irmãos nos concederam.
E POR ISSO idealizamos a SELEÇÃO PORTENHA, com seus talentosos jogadores.
Posição | Jogador /Ano | Títulos |
Goleiro | Pato Abbondanzieri (2010) | Libertadores 2010 |
Lat direito | Saravia / (2020) | |
Zagueiro | Horácio Améli (2002) | Gaúcho 2002 |
Zagueiro | Victor Cuesta (2017) | Recopa Gaúcha 2017 |
Lat Esquerdo | Dátolo (2012) | Gaúcho 2012/2013 |
Volante | Musto (2020) | |
Volante | Guiñazú (2007) | Libertadores 2010
Recopa Sulamericana 2011 Gaúcho 2008/2009, 2011/2012
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Meia | Bolatti (2011) | Gaúcho 2011/2012 |
Meia | D’Alessandro (2008) | Libertadores 2010
Sulamericana 2008 Recopa Sulamericana 2011 Suruga 2009 Gaúcho 2008 / 2009 / 2011 / 2012 /2013 /2014 / 2015/ Recopa 2017 Copa FGF 2009/2010 |
Atacante | Sarrafiore (2018) | |
Atacante | Villalba | Gaúcho 1941 / 1942 / 1943 / 1944/ 1947 / 1948 |
Reservas | Goycochea – Lizandro Lopez | |
Treinador | Eduardo Coudet |
TENHO DITO!
Ilustre! Lista grande, mas pequena ao mesmo tempo. Listastes os “hermanos” com muita autoridade e competência. o fato é que o rol nos obriga a cair em outros grandes momentos e encontramos outros estrangeiros merecedores da mesma reverência,independente de títulos, tais como os uruguaios Urruzmendi, Rubén Paz (1982–1986), Óscar Aguirregaray (1989–1990), Diego Aguirre (1989–1991),i Gonzalo Sorondo (2007–2011), Bruno Silva (2010),Diego Forlán (2012–2013), Nico Freitas (2015), Yonatthan Rak (2016),Nico López(2016–2019),Jonathan Álvez (2018–2019) – os paraguaios José Benítez (1977–1983), Brites (1987), Justo Jacquet (1989),César Zabala (1990),Gato Fernández (1991–93), Carlos Gamarra (1995–1997), Julio Enciso (1996–2000), Arnaldo Espínola (1997-1998 e 2000).e Diego Gavilán (2003–2005). Bem, vou citar apenas dois chilenos: Don Elias Figueroa e Charles Aranguiz… Agora, temos muitos outros, colombiano por exemplo como o Saci Renteria, e outras nacionalidades como Paolo Guerrero. Faz uma seleção e teremos equipes, melhor que Real Madri e nosso filhote Barcelona… Abraço!
Alô você meu amigo Jaldemir!
Fiquei satisfeito com tua observação em relação aos “outros” estrangeiros que tiveram o privilégio de envergar a “camiseta escarlate”, evidente que todos merecem destaque por suas parcelas significativas de contribuição, tanto que dia 15 de ABRIL, esse seu amigo assinou uma postagem no BAC sob o título “SELEINTER CHARRUA” onde dedicamos atenção exclusiva aos URUGUAIOS por ter sido o primeiro país diferente do Brasil que emprestou um filho seu ao CLUBE DO POVO em agosto de 1910 (Está lá na matéria). Em virtude do expressivo número de URUGUAIOS E ARGENTINOS e como era possível montar um time exclusivo com treinador e reservas inclusive, a esses coube uma postagem EXCLUSIVA, quanto aos outros ainda estávamos estudando para posterior publicação. Coloradamente,Melo
Futebol ! Cultura ! Integração!
Argentinos, Uruguaios e nós do PAMPA Gaúcho, sempre tivemos muito em comum, foram mais de uma dúzia de guerras, a Colônia do Sacramento em disputa, o desrespeito ao Tratado de Tordesilhas, a Guerra do Paraguai que nos uniu, enfim, culturas iguais, eternos guerreiros, mas enfim, torcemos e jogamos futebol com a Alma de Minuanos e Charruas. Aí, entre outros, veio do Penharol Dom Elias Figueroa. Não era portenho, mas veio do Uruguai….Marcou tida uma Geração de COLORADOS….
Alô você Rudimar!
Sem dúvidas que a história da formação do dezenho de nossas fronteira, certamente contribuiu e muito para esse intercâmbio no futebol.
Coloradamente,
Melo
Olá Melo,
Com toda a certeza uma escalação portenha de muita raça, e que nos orgulha por terem honrado nosso glorioso manto, faço somente uma ressalva, pois colocaria Bolatti na lateral uma vez que em sua passagem jogo improvisado, assim como Edenilson eventualmente joga, e colocaria Jesus Datolo no meio-campo.
Abraço
Alô você Júlio!
Tua opção por Bolatti e aminha por Dátolo para a lateral fica por conta a nossa “expertise”. Tá valendo.
Coloradamente,
Melo
Temos muita identificaçao com os irmaos Uruguios e Portenhos !
Olá Melo, houve um período que era raro o jogador argentino se firmar no Brasil. Creio que D’Alessandro teve uma importância grande para que o mercado Gaúcho e até rasileiro voltasse a investir forte nos argentinos. E daí em diante tem vários casos de sucesso, Sorin, Montijo, Lucas Prato etc.. No Inter, especificamente ultimamente tem dado muito bom resultado a aposta nos argentinos. Abraço.
Alô você Roldan!
Meu pai Me falava do Villalba que logicamente eu não vi jogar, mas acostumei a ouvir “Seu Melão” e seus amigos falando dele. Os números não permitem que alguém fale mal dele, mas não vi jogar. O primeiro Argentino que minha memória busca é ARTIME que jogou no Palmeiras na década de 60 e depois na década de 70 jogou também com sucesso no Fluminense. Concordo contigo que o D’Ale com seu talento reaqueceu esse mercado até certo ponto desacreditado.
Coloradamente,
Melo
Alô você Rudimar!
Certamente de todos os irmãos da América Latina que prestaram serviços ao nosso INTER, URUGUAIOS E ARGENTINOS estão emmaior número, sem dúvida.
Coloradamente,
Melo
Olá Melo, muito bom o texto e com esse time, não teria pra ninguém.
Abraços!!
Treinador bom é aquele que lhe passam a Bola!!!
Por Dorian Bueno –
Estive refletindo sobre a situação do jogador de futebol, receber muito mai$ que muitos trabalhadores, para tentar às vezes fazer dentro do campo de jogo, algo totalmente individual mesmo não sendo um grande craque e vencedor.
Acredito que ele não conseguiria treinar, manter a forma para jogar em alto nível de desempenho, sem ter o seu Treinador e outros profissionais ali colados nele diariamente.
É estranho entender que quem não passa e nem recebe a Bola, deveria ser melhor remunerado, porque normalmente recebe muito meno$, para dar o seu treinamento diário e tantas orientações de fundamentos técnicos, táticos e psicológicos.
Junto com outros companheiros, o treinador tenta fazer um grupo de jogadores ter um desempenho tri competitivo e harmonioso em prol de todos, ainda mais vestindo a camisa tão valiosa do nosso Internacional.
Muitas vezes no grupo até existe aquele craque que pensa durante a partida, e consegue jogar por quase todo o time, devido a sua qualidade extra classe.
Coitado deste treinador que fica ali na lateral do campo dando chute no ar, gritando com seus comandados, incentivando, brigando com a arbitragem, torcida, porque apenas deseja participar muito mais do jogo, recebendo a Bola para mostrar aos jogadores, o que ele imagina que seja tão fácil de fazer. Durante a partida o salário mínimo tem que jogar junto com a mega remuneração, mas o treinador fica ali vivendo a sua sofrência na área técnica, sem que ninguém lhe dê ouvidos e a Bola.
Abs. Dorian Bueno, POA, 02.05.2020