Em 2012, após a demissão do nosso maior ídolo Fernandão, ele falou que o Inter estava numa zona de conforto e precisava sair o quanto antes. Essa frase virou motivo de piada na época, porque os últimos 10 anos tinham sido extremamente vitoriosos, mas já era passado.
Zoávamos o nosso rival por estar muito tempo sem conquistar títulos importantes, mas estávamos no mesmo caminho, porém a conquista de um simples campeonato gaúcho conquistado em cima deles nos dava uma conformidade que estava tudo certo. Quando percebemos o que estava acontecendo, fomos rebaixados por uma gestão que roubou descaradamente o Inter.
Assumiu um presidente menos pior que o Pif***, mas mais perdedor. Não conquistamos NADA na sua gestão, nem a série B, obrigação de todo grande quando caí. Quando nos levantamos, perdemos uma Copa do Brasil em casa, jogando um futebol deprimente e pífio. Estamos há 10 jogos sem vencer o nosso maior rival, não ganhamos um campeonato gaúcho há 4 anos. “Ah mas ele diminuiu o déficit?” “Ele nos colocou na sérieA?” Isso é obrigação para qualquer presidente de um clube.
Nossos jogadores são o reflexo dessa direção, fazem o básico, mas na hora do vamos ver, se acovardam, parecem que não sabem o tamanho do Inter, mesmo com todas as flautas recebidas, os jogadores não sentem. Tirando o D’alessandro que está há 12 anos, todos tem mais derrotas que vitórias em clássicos.
O Inter está vivendo do passado e isso não é de hoje…
Messias,
Todo o ano que há pleito eleitoral no clube surge uma crise no departamento de futebol. Fico muito braba, inclusive, escrevo ao clube sugerindo o pleito após os campeonatos, assim nosso vestiário não ficará contaminado pelas discussões e brigas dos grupos políticos.
Quanto a zona de conforto, isto é cultural, visto que, até nosso Hino Nacional tem uma estrofe: “Deitado eternamente em berço esplêndido…” Se formos traçar um linha do tempo, os períodos de dificuldades do clube tem uma relação direta com desvio de condutas e conflito de interesses. É gritante e de conhecimento público que a pessoa nefasta de FC permanece dando as cartas no clube e prejudicando a gestão. É inacreditável que ele teve carta branca e irrestrita atuação na gestão de Píffero e com todas as evidências de deturpações da administração, nada respingou na pessoa dele. Ficam alguns questionamentos para reflexão:
1) ele é muito experto e não deixou rastro;
2) tem nas mãos a cabeça de muitas pessoas, tornando silencioso seus atos:
3) falta um gestor de pulso firme que peite ele e o ponha a correr para fora do clube!!!
A única pessoa que ter perfil e convicção para correr a velha raposa é Roberto Siegmann! Torço por este dia e se possível contribuirei para este dia!
Enquanto isto, a torcida joga sal grosso no gramado do Velho Gigante!
Este assunto me deprime!!!!
Messias, desculpe, sua postagem espelha o pensamento de muitos Colorados e por essa razão vou repetir o comentário que fiz para o Wilson. Fora de Porto Alegre, residindo em Salvador, na Bahia, não posso opinar sobre parte do conteúdo que tu colocas, mas essas constantes derrotas e perdas de títulos, acaba criando oportunidades para a torcida criticar, com razão, mas nem tudo está errado. Nada está perdido, mas para não perder, precisa de correção imediata. Gostaria de colocar mais algumas observações construtivas. No meu tempo de vivência dentro do nosso Internacional, presenciei várias reuniões que foram feitas no vestiário com as portas fechadas. As reuniões mais importantes foram aquelas efetuadas em três partes. Em uma, a direção dava seu recado e saía, depois o treinador fazia a sua avaliação e dava a sua mensagem e finalmente, o grupo sozinho “quebrava o pau”, no bom sentido. A “roupa suja” era lavada com honestidade, sem ressentimentos futuros e os compromissos era assumidos entre eles. Havia uma liderança, o que não vimos hoje, nem na direção, nem entre os atletas. Não consigo enxergar espírito crítico, pulso e firmeza nessa direção. As derrotas são encaradas como ocorrências normais e não causam constrangimentos e indignação, o que, em passado recente, era percebido, bastava olhar para os jogadores. Não consigo ver isso hoje. Algo está errado. Vencer, ser derrotado ou empatar, em futebol ou qualquer outro esporte competitivo, é normal, mas essas oscilações tão grandes de desempenho tem causas, correções e precisam ser corrigidas urgentemente.
Antônio, também não vejo essa liderança atualmente. Vejo um presidente alimentando seu ego muito mais pelo seu partido político dentro da instituição, do que melhorias para o próprio Internacional. Também não vejo brio nos atletas, parecem que já entram em campo derrotados por dentro. Concordo, tem que ter uma mensagem urgente.
Mas é que nem aquela frase: a direção, treinadores e jogadores passam, mas o verdadeiro colorado não abandona.
Abraços Messias Fortes!
Messias, infelizmente, essa mentalidade ultrapassada está demorando muito a passar. Os verdadeiros Colorados jamais abandonarão o clube, mas também jamais se omitirão quando o caminho traçado não honra as origens do Internacional. Temos dois jogos muito importante, hoje contra o São Paulo e terça contra o América de Cali, chances imperdíveis para retomar o caminho das vitórias.
Prezado Pauperio:
Tem outras coisas também que não consigo entender no nosso Inter: são os conceitos de avaliações de jogadores. Atletas serem dispensados, sem receber as devidas oportunidades de mostrar seu futebol. Aqui mesmo neste blog já vi colegas lamentarem o não aproveitamento do jogadores do nosso plantel, como Lucas Lima e Ricardo Goulart. Pois agora, vendo que Marinho, do Santos, atualmente sendo um dos melhores jogadores do Campeonato Brasileiro, lembro que esse atleta ficou uns 4 ou cinco anos arquivado aqui no plantel colorado, sem ter chances de mostrar seu futebol. Em vez disso, era constantemente emprestado a outras equipes como Caxias, Paraná, Goias e Ituano, até ser negociado em definitivo com o Náutico. E esse jogador foi fundamental em 2016, atuando pelo Vitória, para evitar a queda do time baiano para a segundona, mesmo ano em que naufragamos totalmente. E durante esse tempo em que não foi aproveitado pelo Inter, dezenas de notórios pernas-de-pau vestiram a camiseta colorada. É difícil de entender. Ou de explicar!
Grande abraço!
José, essa lógica ou estratégia de emprestar para “pegar experiência”, só serve para depois negociar, a “troco de banana”, jogadores promissores que acabam “estourando a boca do balão” nos clubes por onde jogam. Se existir alguém que duvide, que essa estratégia está sendo feita de maneira totalmente errada, basta acompanhar os jogos de clubes onde jogam. Outra coisa, até hoje não consigo entender a “gana” que eles ficam quando jogam contra o Inter. O que gera esse sentimento?