Não há jogo que fortaleça mais o colorado do que o clássico Gre-Nal. O pessimismo e a insegurança de muitos torcedores se transforma em otimismo e esperança. Lembro bem do clássico do segundo turno do Campeonato Brasileiro, quando ainda estávamos doloridos pela eliminação pro Fluminense e mesmo assim, estávamos lá no Beira-Rio, apoiando o colorado como se fosse o jogo mais importante do ano.
Com esse sentimento, foi realizado o pré jogo de ontem. Dezenas de milhares de colorados encheram o grande Parque Marinha do Brasil e fizeram uma bela confraternização. O churrasco e a bebida eram muito presentes, mas teve algo que se sobressaiu: a paixão pelo Inter. Cânticos da torcida e faixas de diversos lugares do Brasil preencheram o local e o barulho daquele Parque, que mais parecia o Estádio Beira-Rio. O aquecimento lá foi uma prévia da loucura das arquibancadas, que contribuíram bastante para a histórica vitória.
A partida começou e o estádio foi para cima, assim como o Inter. Porém, nada foi fácil em nossa história e em mais um Gre-Nal de nossas vidas, não seria diferente. Renê marcou um gol contra bizarro e chegou a abalar por uma fração de segundos o estádio. Logo após o minúsculo tempo, a torcida cantou e apoiou não só Renê, mas o Inter. Em outra partida, Renê seria execrado depois do gol, mas estamos falando de Gre-Nal. Clássico que desde 1945 somos diferentes e dominantes. O jogo passou a ter outra cara quando Maurício empatou, chutando forte cruzado. A loucura tomou conta do Beira-Rio e tínhamos a certeza da virada, mas como sempre, não seria fácil.
O segundo tempo teve um balde de água fria quando Villasanti desempatou o jogo. Em qualquer outro jogo teria vaias e um silêncio absurdo, mas em Gre-Nal não. Ser cordial com as vítimas se resume a tratá-las de acordo com o seu resultado e contra o Grêmio, seria vencer de qualquer jeito. Custe o que custar, teríamos que virar. O estreante em clássico, Lucas Alário, recebeu a bola, girou, chutou e Marchesin aceitou. Esse gol foi a cara do Inter, imperfeito e vencedor.
A arquibancada pulsou e o sentimento de virada era inevitável. Se uma equipe merecia ganhar, seria o Inter. Se uma torcida merecia ganhar, seria a colorada. Estamos em 2024, porém com o pé no nosso passado glorioso, recheada de vitórias, bom futebol e uma festa que faria Vicente Rao se orgulhar.
No final do jogo, percebia um cansaço colorado, mas sobretudo, uma valentia digna de nossa história. Tanto que Alan Patrick, foi para área e só parou após a forte chegada de Kannemann. O pênalti da vitória, que tanto merecíamos. Alan Patrick foi para a cobrança e marcou. Inter 3 x 2 Grêmio. Pela primeira vez no jogo, aconteceu a justiça e se prevaleceu para a eternidade. Podemos estar cansados e abatidos, mas jamais desistiremos. O dia 25 de fevereiro mostrou isso.
Alô você Messias!
O melhor da história, é ganhar deles, isso não tem preço. Temos mais acertos do que erros. O que queríamos era um padrão, temos algo relativo hoje, não é nenhuma Brastemp, mas já não se fica com raiva de olhar. Gostei muito da entrevista do Coudet que só tive a oportunidade de ouvir hoje, disse ele: “vou blindar meu vestiário, não vou deixar entra “M…” aqui. Tirando o palavrão, pra mim foi a melhor frase do pós jogo
Diretamente da Cavalhada Porto Alegre
Coloradamente,
Melo
Alô amigos. Li todas as postagens e comentários do meu post após o GreNAL. Praticamente concordamos com tudo que aconteceu no clássico.. As observações,sugestões, desabafos e ideias de contratar um LE. Sou suspeito, gosto do futebol do Renê , tem um bom toque de bola, vai pro meio e com isso, Alampa consegue jogar mais. O que precisamos é um 5 que tenha a missão de cobrir o Renê. Aranguiz não tem pernas para fazer isso. Teria que mexer no esquema para liberar o Renê. Talvez um 3 5 2, seria o ideal.. Abraço.