D’Alessandro é indispensável ao meio campo do Internacional, e disso, todos tem conhecimento. Mas, quanto o Colorado chega a perder no setor de criação quando ele não está em campo?
Nesse jogo contra o Atlético-PR, o esforço de Fabrício e Oscar foi descomunal. Os dois tentaram, muitas vezes aos ‘trancos e barrancos’, criar jogadas com mais efetividade. Mas é certo que em muitas dessas vezes, o Colorado se conformava um pouco com a marcação do adversário.
Existe um tipo de lei, que se encaixa muito certo no elenco do Inter atualmente: “Se a bola não passar pelos pés de D’Alessandro, o time não consegue jogar bem”. Conseguimos perceber isso em todas as partidas, quando alguns comentaristas por aí, falam que “D’Ale não está jogando bem”. Se o Inter não está jogando bem, é porque D’Ale está sumido, é porque a bola não chega nele.
No jogo de quarta, foi perceptível a carência do meio-campo. Oscar só faltou implorar por alguém que conseguisse ajudá-lo a criar com mais eficiência. Mas, graças a nosso Damigol, que se movimenta muito, Oscar pôde marcar o gol da vitória.
No elenco atual do Inter, só há um jogador que consegue suprir um pouco da falta de D’Ale no meio-campo, e esse cara se chama Andrezinho. Se recuperando, Andrezinho poderá substituir nossa estrela maior, que por ser muito encrenqueira, sempre leva cartões amarelos bobos.
O Inter sofre da chamada “D’Aledependência”. Mas fica uma pergunta no ar, o que é o time do Inter sem Andrés D’alessandro?
Jéssica Loures – Barbacena/MINAS GERAIS
Inter, dos pés à cabeça, da mente ao coração.
Obrigada pela confiança Débora!
Jessica, temos notado isso realmente no nosso time. “Demorou” para descobrirem no Beira-Rio que o Oscar deveria ser titular e “ficar pronto” como alguns diziam jogando e auxiliando o Dalessandro na criação e chegada ao ataque. Assim como demorou para concluirem que Damião era muito mais jogador que o Alecsandro. Está demorando também, na minha opinião, que tenhamos outra opção de qualidade para o meio campo, pois com a lesão do Andrezinho e as convocações do Oscar nosso time fica bem previsível. O Dalessandro, sozinho, é mais facilmente marcado, e ele, por outro lado, sem um companheiro de qualidade no meio fica também mais sobrecarregado. Trabalho para o treinador e para a direção, sem dúvida. Ah, como perdemos alguns pontos preciosos no início do campeonato, as partidas em casa passaram a ser ainda mais decisivas. Outra tarefa é ganhar dos adversários mais fracos fora de casa e beliscar pontos contra os mais fortes também fora de casa. Tenho certeza que pensam assim também lá no Beira-Rio. SC a todos(as).
Grande observação Jéssica… adorei o trocadilho do “D’Aledependência”, muito criativo. Tem mostrado muito potencial na nossa aquibancada, parabéns garota! 😉
Jéssica, realmente disseste tudo, o INTER depende hoje muito da genialidade do D’Ale e do Oscar, Ambos dão ritmo e qualidade no meio campo. Infelizmente a seleção vai nos tirar o Oscar e verás que o D’Alessandro vai sentir, pois vai faltar alguém ao lado dele, com inteligência, para jogar.
Abç.
Jêssica:
Concordo contigo quando falas que a qualidade da criação do time cai quando D’Alessandro esta fora do time e que o problema maior dele é o seu temperamento, mas faz parte do futebol.
O meu conceito sobre um técnico bom é aquele que sabe montar uma equipe de acordo com o elenco que ele tem na mão e que não fica preso a um determinado jogador ou um esquema tático. Nesse sentido entendo que o jogador capaz de suprir a ausência do D’Alessandro ou do Óscar seja o Andrezinho, mas se o Falcão pensar em mudar o esquema ele poderia colocar o Ricardo Goulart que tem outras características ou recuar um pouco o Zé Roberto e colocar o Gilberto. Dependo da partida a entrada de um centro-medio para liberar a subida dos laterais. Claro que para isso só os treinamentos podem dizer as alternativas, bem como o adversário e as condições do jogo. E pelo que eu tenho visto o Falcão tem tido esta capacidade e a minha torcida é que nós não fiquemos sem o futebol do D’Alessandro, mas acho que esta dependência com relação ao futebol pode ser menor mesmo ele sendo um extra-classe.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Alô você Jéssica!
Realmente a criação no setor de meio campo do Inter cai muito qunado D’Ale está ausente. Também concordo quando afirmas que talvez Andrezinho seja o único jogador do plantel em condições de substituir “El Cabezon” com menor perda de qualidade.
Um abraço e…
SC