Amigos de trincheira Colorada. Escrevo da longinqua Libia, mas não longe o suficiente para me separar dos amigos de Yokohama, Dubai e, claro, Beira Rio. A ARQUIBANCADA COLORADA é uma iniciativa que não poderia vir de Colorados mais nobres. Parabéns à todos.
Estive recentemente em Porto Alegre e, devido a uma cirurgia, assisti o primeiro jogo da Libertadores em casa. Ao contrário de 2006, quando planejamos e vencemos, parece-me que agora a estratégia é outra: experiência. Mas se apenas experiência ganhasse campeonato o Vanderlei Luxemburgo seria penta campeão das Américas, mas nem à final chegou. Por outro lado, Renato Gaúcho e Mano chegaram às finais (e felizmente perderam..). Citei os dois casualmente do lado de lá, pois assim como Abel, tiveram um ano pelo menos para conhecer o clube, jogadores, torcida e direção, conquistando confiança. Para um torneio tão competitivo parece-me temeroso que dois cargos de confiança como goleiro e treinador sejam contratados as vésperas da principal competição das Américas. Se o porteiro é novo, o centro avante não é, e apesar de marcar gols não deixa a sensação de ser o matador dos sonhos. Mas nem tudo são trevas, se o Giuliano decolar, Taison e Dalessandro voltarem a jogar o que sabem, com Kleber e Guina inspirados, temos time sim para encarar o BI. Nenhum dos times brasileiros me impressiona e acho que o Velez pode ser o maior adversário.
De longo prazo devemos mirar o Brasileiro, tenho 4 filhos (todos Colorados !!!), o mais velho 23 e nenhum viu o INTER conquistar o país, tá na hora de sair a fila !!!
Grande abraço
Giovanni Maruri – Consul de Moçambique
Temporariamente na Líbia
O Giovanni certamente ganhará a eleição de torcedor mais INTERNACIONAL.
Ser Cônsul do INTER em Moçambique e residir temporariamente na Líbia é referência para tal.
Quanto a ganhar o Brasileirão, também não vejo a hora.
Doeu sermos roubados em 2005 e perdermos de forma relaxada em 2009.
Quem sabe a história de 4 anos atrás não se repita.
E como vc citou , tomara que o ”porteiro” seja bem vigilante e o ”gerente” seja mais audacioso.
Um grande abraço,
João.