A história do basquete COLORADO – Convocação

Depois de “um toque de despertar” providencial, primeiro do Melo e depois do Vidal, aproveito o nosso blog ARQUIBANCADA COLORADA para solicitar aos velhos amigos e companheiros basqueteiros, trocarmos informações e dividir nossas experiências com o MANTO COLORADO e resgatarmos parte da história do basquete no INTERNACIONAL.

Quando pensamos postar lembranças e experiências vividas dentro e fora do nosso INTERNACIONAL, com certeza absoluta, sabemos que vamos cometer uma série de erros, equívocos, com esquecimentos da inclusão de fatos e pessoas importantes em nossas vidas.

Pesquisei desde o site oficial do nosso INTERNACIONAL até o site da Federação Gaúcha de Basquete (FGB) e, infelizmente não encontrei nada, somente uma referência de nosso tempo, o campeonato gaúcho de 1969, quando perdermos o campeonato citadino para o Cruzeiro, no Ginásio da Brigada Militar, em Porto Alegre, lotado, pois nossa torcida compareceu em massa, inclusive com a presença de nossa charanga e os Bambas da Orgia, e, logo depois trituramos eles na final do campeonato estadual, realizado em Santa Maria, com imagem imortalizada na charge do grande Sampaulo. Para quem não lembra, era o cartola cruzeirense enterrado na cesta.

Não encontrei nada sobre os jogos de inauguração do Gigantinho… É lastimável, pois foi uma ocasião inesquecível. Os jogos de inauguração do Gigantinho e a narração dos jogos pelo insubstituível Luiz C. Prates, quando vencemos grandes adversários (Flamengo e outros) e, para surpresa de muitos, conseguimos ficar com o honroso 2º lugar, perdendo somente para a equipe que era base da seleção brasileira.

Teríamos grandes recordações a registrar sobre as atuações do nosso INTERNACIONAL, como na despedida do grande Moglia, no Uruguai, cestinha de dois mundiais de basquete, as vitórias memoráveis contra grandes equipes uruguaias e argentinas, em Montevidéu, representando com dignidade o nosso Brasil, e, sem sombra de dúvidas, as vitórias na inauguração do Gigantinho e outras tantas mais. Vou buscar algumas das minhas recordações que guardo com o maior carinho em um baú dos meus segredos inesquecíveis. Sem esquecer, nossas participações, como titulares, na melhor classificação (medalha de bronze) na época, de uma seleção gaúcha de basquete (FUGE), nos Jogos Universitários Brasileiros, realizados em Fortaleza, Ceará, em 1972.

Vou pesquisar se em nosso clube existem registros a serem consultados e como estou já antecipando, conclamando, convocando e escalando “à cadeia dos companheiros e amigos basqueteiros” (gostaria de receber a contribuição de vocês respondendo direto em nosso blog e pelo e-mail: pauperio@corrp.com.br). Temos uma missão importante, a deao menos tentar resgatar a história do basquete no Internacional e quem sabe, lutar pela volta desse esporte olímpico ao clube e ao Rio Grande do Sul. O futebol de salão, destaque também naquela época, não está voltando? Não é possível que um esporte que era destaque nos grandes jornais e emissoras, que trazia grandes públicos e os torcedores lotavam ginásios, seja ignorado dessa forma.

Um grande COLORADO que nos poderia ajudar é o nosso amigo inesquecível e técnico Heron Heinz, assim como os dirigentes e os grandes jogadores daquele tempo (Musso, Madrinha, Graef, Carlos, Lawson, Tiaraju, Paulão, Kalil, Décio, Sergio, Thiesen, Alex e tantos outros que não consigo recordar seus nomes). Sinceramente, o tempo passou muito rápido e alguns podem não fazer mais parte dessa vida carnal, mas espero que nos iluminem nas recordações.

Antônio Carlos Pauperio – Salvador/BAHIA
Colorado até morrer!

3 thoughts on “A história do basquete COLORADO – Convocação

  1. Pauperio,
    Talvez isto ajude na tua pesquisa. Conheço pessoalmente o CLEOMAR ANTÔNIO PEREIRA LIMA que foi atleta de basquete do INTER nos anos 60. Na época ele saiu do Rio para vir atuar no colorado. Até atuou pela seleção. Hoje faz parte da Direção do Esporte Amador da Federação Gaúcha. Seu e-mail é o seguinte:
    cleomar.lima@globo.com

  2. Paupério:
    O resgate da história do clube é importantíssima para que ele continue arreigado em suas origens, pois ela é a que forma a cultura colorada do “Clube do Povo” e que fez este clube em um “Campeão de Tudo.
    A história do nosso basquete, como do futebol de salão e do futebol feminino precisam ser resgatadas e ficarem registrados (no mínimo na página da internet do clube), pois além de gloriosa e de “feitos relevantes” são páginas do nosso passado importante e que não podem ficar só na nossa memória, pois correm no risco de serem esquecidas com o tempo e de privarmos as novas gerações de colorados de como é glorioso o Sport Club Internacional também em outros esportes.
    Saudações Coloradas.
    Cláudio R. Vidal

  3. Alô você Pauperio!
    Andei, sem aprofundar muito, perguntando para algumas pessoas a respeito da memória do basquete do nosso Inter. Lamentavelmente as primeiras tentativas foram infrutíferas, mas nós somos brasileiros gaúchos e colorados, não desitimos, vamos atras dessa memória, muito saudável especialmente para mim que nos anos 60 ouvia as empolgadas transmissões dos clássicos de basquete transmitidos dos ginásios do União, Petrópole e mais tarde do Ginásio da Universíade. Não desistiremos!
    SC

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