Essa frase ouvi antes e durante o jogo, não sei mais quantas vezes. O empate é bom resultado diziam alguns, mesmo diante daquele Flamengo destroçado, praticamente arruinado que se viu em campo.
Ainda assim, os reservas (que jogaram mais que alguns titulares este ano) sairam perdendo de dois a zero. O Flamego havia feito dois gols lógicos: pelo alto, contra uma defesa mal posicionada nestes lances, e num contrataque em que o Índio ficara mano a mano com o atacante. Penalti e o gol de Ronaldinho Gaúcho, que chega a provocar dó em quem assiste ao jogo prestando atenção no craque (!!).
A lógica do futebol, a história do futebol aponta para uma máxima: entra em campo para empatar é porque vai perder.
E tudo se encaminhava para isso.
Até que Gilberto botou o pé pra desviar no cantinho a bola meio chutada, meio cruzada de Fabrício. Os dois mal comemoraram. Aliás, o Gilberto não sabia se acreditava, se pulava ou se apenas voltava ao meio de campo. Estranho.
Dagoberto mal se mexia e Dátolo corria tanto que pensei que iria se estribuchar, como dizia meu avô.
No intervalo pensei que estava aí uma reação esboçada o que se confirmou no lance inicial da segunda etapa. Mas logo em seguida um banho de água fria. Terceiro gol do adversário que parecia ressurgir das cinzas mais uma vez em cima do colorado, que tanto quer o título. Indignada eu estava com a situação do meio de campo, onde só Datolo jogava e pouco conseguia criar. A saída de Gilberto e a entrada do Marco Aurelio deu mais movimentação e nem ajudou tanto assim a criação. Mas acabou chamando pra si parte da marcação abrindo duas vezes espaço na defesa do mengo que viu dois chutes igualarem a partida. Um prêmio para o Dátolo e um reconhecimento para Fabrício que na hora em que o INTER precisa, sabe definir. Um passe pro primeiro gol, o segundo gol, uma cara séria e um lembrete: não precisamos de palavras bonitas. Precisamos de futebol.
Foi uma reação para empatar. Depois disso, nada mais o Inter fez.
E deixou de fazer porque o seu técnico precisa reagir. Ter medo de tudo e de todos não nos leva a lugar nenhum, porque nunca fez parte da nossa história. Temos que entrar pra vencer sempre. Será que um dia nosso técnico tentará reagir pra vencer fora de casa?
Ficou a briga com o Fabrício e longe de querer roubar frases amigas, líder conquista a liderança, não se impõe a força. Chega de punição no INTER. A torcida não aguenta mais ser punida por pensamentos pequenos. Contra aquele flamengo tinhamos que entrar pra vencer e poderiamos ter feito isso.Não com 3 volantes, Dorival.Assim não! reação para vencer Dorival. Outra é pequena demais para o INTER!
Adriana Paranhos – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Conselheira do Sport Club Internacional e Fundadora da FFC (1º Torcida Organizada Feminina)
Pessoal,
Minha nota para o Dorival também foi 5 (cinco) em razão das correções procedidas no 2º tempo, que nos salvaram da derrota.
Agora, por falar tanto em punições, compactuo com o mesmo pensamento do Guerrinha:
“Chegou a vez de mandar o Dorival para Alvorada treinar no campo suplementar”.
Não dá para pensar pequeno, gente, não dá, senão a vaca vai pro brejo mais uma vez.
Minha nota para o Dj foi 4. Perdemos dois pontos por causa dos equívocos dele.
Adriana:
Sei que o assunto não se trata sobre o jogo contra o Flamengo e também não é assunto sobre futebol. Mas como defendo que o Inter não deve ser só um time de uma modalidade e que volte ao velhos tempos aureos em que ganhamos vários títulos em outras modalidades como o Futebol de Salão, Futebol Feminino, Basquete, Volei, entre outros e ao mesmo tempo sem que deixasse de investir no principal esporte que é o futebol.
Queria parabenizar as gurias da “Categoria Juvenil” de HANDEBOL do clube por serem “Campeãs Municipais da Categoria Adulta” aonde venceram a ULBRA/RS em mais esta conquista colocando mais uma taça em nossos armários. Como também saudar a equipe masculina que mesmo ficando em 2º lugar conseguiu vaga para disputa do Campeonato Brasileiro da Categoria Adulta e quem sabe lá possamos levantar também mais uma taça com esta equipe também.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Concordo com todos vcs! Time com 3 volantes nao esta armado p vencer. Ai só nos resta empatar ou perder. Detesto discurso antes do jogo que o empate é bom resultado. A grandeza do Internacional nao pode permitir este tipo de comportamento. Infelizmente ficou claro que os reflexos do Indio já nao são os mesmos e Nei chega a ser piada.
Dorival errou na escalação e mesmo assim nao enxergou o erro. Primeiro com 3 volantes e depois ficou com 3 atacantes. Somente na segunda substituição é que corrigiu o erro e passou para o equilibrado 4-4-2, empatando o jogo que já estava 3 a 1. Alerta no Beira Rio.
Adriana:
Os mais otimistas dirão que enfrentando o Flamengo, no Rio de Janeiro, com tantos desfalques, que o resultado foi bom. Já os pessimistas comentarão que com o mengão na bagunça que está, que o nosso resultado foi péssimo.
Eu penso que depende da visão e que os dois pensamentos são corretos e não escrevo isto para ficar em cima do muro ou querer agradar os dois lados.
A minha análise é simples como queremos ir mais longe neste brasileiro se os velhos problemas permanecem, ou seja: a falta de um quarto zagueiro de ofício a altura do Inter; a falta de um centro-médio capaz de substituir o Sandro Silva lesionado; e Nei como lateral direito/volante do time.
Em relação ao nosso camisa 4. Este teve partipação decisiva nos três gols que sofremos do Flamengo, ou seja, no primeiro é ele quem está marcando o Aírton e esquece deste detalhe e fica cuidando a bola sem dar atenção na movimentação do atleta que ele marcava (no jogo pela Libertadores contra o Flu acontece a mesma coisa e tomamos dois gols iguais do jogador que no inicio da jogada ele está marcando); no segundo quem atrasa aquela bola desnecessariamente é o nosso lateral e vimos a lambança do nosso zagueiro improvisado que não soube dar o balão para o lado que o nariz estivesse apontado (é elementar no futebol nunca se cruza a bola na frente da área e com força excessiva como fez o nosso camisa 4); e no terceiro gol é ele que dá condições ao Wagner Love (no futebol moderno é errado fazer a linha de impedimento, mas o maior erro é tu ver que é ninguém chegaria a tempo no jogador e tu ficares passível dando condições ao atacante contrário).
Então, não é o esquema tático que está errado, pois com esta forma de jogar conseguimos os nossos principais títulos da nossa história (Brasileiro/1976, Brasileiro/2005, Libertadores/2006, Mundial/2006, Sulamericana/2008). O problema é as escolhas do Dorival Júnior para a partida.
Escolhas erradas do nosso técnico:
1º Erro de posicionamento do meio campo, pois colocou três segundos volantes, ou seja, todos de mesma característica que só sabem dar o combate sem fazer cobertura e com a bola tendem a sair para armar as jogadas sem ficar na frente da zaga e com isso ela ficou desprotegida e facilitou o trabalho do Ibson que ficou todo o tempo livre entre o nosso meio de campo e a nossa zaga tentando criar as jogadas do time carioca;
2ª continuar dando chances a um lateral direito fraco que seguidamente tem comprometido em partidas chaves. Dorival errou o alvo, pois o Fabrício não é um grande marcador, mas pelo menos no ataque mostra-se sempre efetivo com gols e assistências ao contrário do Nei que não faz não marca direito e não consegue apoiar bem;
3º Índio na quarta zaga (continua sendo um bom zagueiro central direito, mas continua jogando deslocado pela esquerda e este também possui as mesmas características do Moledo, além disso o nosso camisa 3 tem demonstrado falta de mobilidade quando é pressionado);
4º Erro no posicionamento do Dagoberto. Este havia jogado muito bem contra o Coritiba por jogar mais adiantado ao lado do centro-avante. No jogo do sábado, como foi colocado no meio campo, teve uma atuação apagada e que só melhorou no momento que ele colocou o Marcos Aurélio e adiantou o seu posicionamento.
5º Erro na primeira substituição, quando ele substitui o Josimar, quem deveria ter entrado era um meia (Fred ou Marcos Aurélio) e ele só corrigi o erro quando ele tira o Gilberto demonstrando que tinha se equivocado, aí já estava 3 a 1. Em relação ao Maurídes, que já tinha visto jogar no time do Clêmer é muito bom jogador, agora é esperar que não queimem o guri e dê as devidas oportunidades e que a nossa torcida tenha paciência, pois é um jogador da nossa base.
Agora temos dez dias até a próxima partida. A torcida é que o Dorival consiga corrigir os erros e que alguns jogadores importantes para o time consigam estar a disposição do nosso técnico, como D’Alessandro e Sandro Silva. E quem sabe não apareça um quarto-zagueiro e um lateral direito para que o Dorival possa escalar no time.
Rumo ao Tetra-Brasileiro de forma oficial.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Grande Adriana! Concordamos em tudo no que se refere a análise do enfrentamento com o Flamengo no sábado, ou seja, treinador covarde, embora um time aguerrido, ao meu ver, não se entregando nunca, buscando o resultado até o final. Destaques: Dátolo, Muriel e Fabrício, este último, tanto no negativo quanto no posítivo. Mas, o que foram as atuações de Índio e do Moledo? Por que o não ingresso do Fred, mesmo que fosse no segundo tempo? Por que o “gordinho” prá ser menos agressivo, do Marcos Aurélio? Menos mal foi o resultado, temos que comemorar, sim. Mas, já estou achando que o DJ não dura até o final do primeiro turno, é muito covarde! A trocida não perdoa e nem nós do Blog, é claro! E olha que não teremos o time titular de volta, tão cedo! Me resta dizer, conforme o mestre: OREMOS! SC Claudio Saldanha
Dorival é bom treinador, mas ainda não se deu conta da grandeza do INTER! Toda vez que vamos jogar fora de casa contra os chamados grandes, o Dorival se apequena. Foi assim contra o Santos na Libertadores, aquele fiasco na Vila, e ontem. Josimar? Por favor, né? E chega desse negócio de punição. Assuntos disciplinares são para a Diretoria examinar e decidir. Dorival está “se achando” e quer formar um time de cordeirinhos. Muda, Dorival, ou muda… SC
Alô você!
Minha nota para o DJ foi 5 porque ele conseguiu corrigir em parte as M… que ele fez. Por favor um time, como bem escrevestes, daqueles do Flamengo da para ganhar fácil com reservas dos juniores. Se eu conseguisse concentrar os meus amigos masters e se o jogo fosse de 15 min para cada lado com intervalo de 24hs entre os dois tempos até a gente encarava.É muito ruim. Entrar com tres volantes, dizendo que se tomasse um gol trocaria e passaria o time para a onfensividade, é adivinhar a tragédia, é trazer o adversário para cima, porque não atacar e mante-lo longe de nossa área, que medo é esse, seu DJ? Me dá a impressão que ele não leu a história do Inter, ele não sabe que time está treinando.
SC