Sei que vou desagradar a muitas pessoas, mas não quero me arrepender por não ter feito algo, mas sim de algo que não tenha feito. Meu dever como COLORADO não me permite omissão e passividade nesse momento. Entendo a passionalidade e a frustração de muitos, mas esse momento exige uma reflexão responsável. Não sou expert ou esperto, nem quero ensinar ou impor um pensamento a ninguém, apenas gostaria de contribuir com meu posicionamento.
O nosso INTERNACIONAL passa por um momento muito difícil e lembra tempos terríveis vividos por nós COLORADOS mais velhos, mas com uma sólida experiência de dias amargos. Não quero e não vou retornar a esses tristes dias sem fazer ao menos o que penso ser a minha parte. Graças a Deus, temos o BAC para colocar nossos pensamentos e educadamente receber críticas, questionamentos e elogios. É a prática viva da verdadeira democracia, como um exemplo de liberdade de expressão, livre e aberta a participação de qualquer COLORADO, de qualquer lugar do mundo.
Quando estamos em uma situação que não estava em nossos planos, quando pensamos que tudo está errado, devemos parar e refletir, para que, com o máximo de informações e tranquilidade, possamos decidir as ações mais adequadas para o momento.
Não é aceitável para alguém que tenha um mínimo de inteligência acredite que Juan, Dátolo, Forlan, Bolatti, D´Alessandro, Damião, Guiñazu, Dagoberto, Rafael Moura e tantos outros jogadores contratados não sabem mais jogar o futebol que os consagraram e que se torna necessário desvalorizá-los e descartá-los por valores muito aquém do que realmente valem. Foram investimentos altíssimos do nosso INTERNACIONAL e um dos méritos inquestionáveis da direção atual. Não estou defendendo ninguém, apenas dizendo que a qualificação do plantel é um mérito dessa direção. A luta pela desvalorização desumana, burra e esmagadora deles, pode ter uma parcela importante dependendo de nossas posições. Não esqueçam que os “inimigos”, os arautos da discórdia e os abutres que habitam as “hostes inimigas”, sempre existiram e vão lutar com todos os meios para tentar convencer nossa torcida que isso é verdade e necessário. Nossa história, nossas conquistas e nossa inigualável e maravilhosa torcida, causa muita inveja a pessoas com aspirações pequenas, que se contentam com as dificuldades dos outros e que não encontram verdadeiros valores, nem mesmo em suas histórias. Infelizmente, é meu pensamento, as posições e declarações equivocadas da atual direção e, principalmente, do atual comandante técnico, de total infelicidade e intranquilidade, não condizem com a imagem de um grande clube e de um grande capitão, e, a meu ver, são os maiores responsáveis pela discórdia e momento ruim atual.
São inegáveis os desacertos da atual direção nesse biênio, principalmente nos posicionamentos públicos, nas mudanças e escolhas de técnicos, equipes de preparação física e compra/venda de jogadores. Quando os resultados em campo não são alcançados, objetivo principal, razão de ser, em um clube como o nosso INTERNACIONAL, a sensação é de que “tudo está errado e não tem conserto”. Essa é a hora de refletir com responsabilidade, pensando no clube, no resguardo ao seu patrimônio e receitas, no que queremos, onde queremos chegar e nas pessoas envolvidas (direção, treinador, preparação física e, principalmente a MASSA COLORADA).
Penso sinceramente que o grito agora é de união, UNIÃO COLORADA. Nesses momentos vem à lembrança da inauguração do Beira Rio, do Gigantinho, dos títulos de Campeão Brasileiro invicto, da Libertadores da América, do Mundial de Clubes e do MAR VERMELHO, no Parque Marinha do Brasil. Não é possível que desaprendemos tudo. Não acredito que dentro de nossa imensa legião de COLORADOS não existam pessoas capazes de catalisar a união necessária, as contribuições necessárias e não deixar nosso INTERNACIONAL cair em um período de “tristes vacas magras”, mas muito magras mesmo.
Para encerra, não existe “Joãozinho do passo certo” no INTERNACIONAL e os focos e as origens das discórdias dentro (jogadores) e fora do vestiário (direção, assessores, treinador e equipe técnica), acredito que já foram identificadas e, de forma consciente e responsável, que sejam adotadas imediatamente todas as ações necessárias, doa a quem doer.
Belo post Paupério. Erros existem e devem ser consertados. Mas também há coisas boas à serem mantidas. Equilíbrio, como vc falou, é importante. União em torno de um objetivo comum também é imprescindível. Textos como esse deveriam fazer parte da leitura de cabeceira de dirigentes colorados! Pode apostar que estaríamos em melhor situação!
Gde abraço
Aho que vou lançar chapa pra presidente…
Simone PRESIDENTE??? Só se ela prometer trazer o Jô de volta…kkkk
VAMOS ADERIR A CAMPANHA: SIMONE PARA PRESIDENTE DO INTER!
Alô você, Pauperio!
Analise perfeita. Também entendo que algumas das medidas,(contratações) que foram tomadas, tiveram se não a unanimidade, a esmagadora maioria de aprovação, entretanto como não deram “liga” como diria o Muricí despertou uma crítica desenfreada ante aos resultados não satisfatórios de dentro do campo (que é sem dúvidas nosso objetivo fim). A crítica não é condenável, é exercício democrático, mas se não for equilibrada e com oportunidade passa a ser oportunismo. Esses períodos são vividos por todos os grandes clubes (vide São Paulo nos últimos anos, nem campeonato Paulista). Há que se ter equilibrio para recolocar o trem nos trilhos e desinteresse pessoal para trabalhar tão some para o objetivo comum e humildade e altivez para reconhecer talentos que não estão exatamente ao seu lado mas que podem contribuir sobremaneira . Tenho dito!
SC