O TRICAMPEÃO gaúcho recebeu o Tricampeão pernambucano em Caxias do Sul. De forma surpreendente o Santinha, como é carinhosamente chamado em Recife, adotou uma postura ofensiva no início do jogo, fazendo uma marcação de modo a pressionar a saída de bola colorada e dificultando as ações iniciais do Campeão de Tudo.
A preocupação quanto às possibilidades de avançar na Copa do Brasil aumentaram diante da ineficiência do ataque colorado nos primeiros 45 minutos, já prejudicado pela ausência de Leandro Damião, o camisa 9 do Clube do Povo, lesionado e convocado para a Seleção Brasileira.
As dificuldades impostas pelo adversário aumentariam a partir da expulsão de Fabrício, após levar o segundo cartão amarelo, sendo o primeiro por reclamação. Até porque o lateral colorado protagonizou dois lances de boa qualidade, em dois arremates a gol que obrigaram o ótimo goleiro nordestino a realizar duas grandes defesas, impedindo que o Colorado marcasse dois gols. Assim, pela atuação individual pode-se dizer que há mais motivos para se lamentar a expulsão do lateral Fabrício.
E assim terminou o primeiro tempo, com o placar de 0 x 0 indicando uma decisão por pênaltis, totalmente inesperada e indesejável para a torcida colorada.
SEGUNDO TEMPO
O retorno para a etapa final apontou um posicionamento coletivo do INTER no sistema 4-4-1, no qual o Fred, de boa atuação, ocupou o espaço deixado pela ausência de Fabrício, e o ataque passou a ter a presença fixa de Rafael Moura. Com o andamento do jogo e o predomínio da equipe mais qualificada, o INTERNACIONAL, foi se separando o joio do trigo.
E os talentos individuais puderam se destacar: D’Alessandro fulminou as pretensões do campeão pernambucano com um chute certeiro após receber passe de Airton, o volante que avançou até a linha de fundo e pifou o craque argentino, que abriu o placar na Serra.
Com a expulsão do lateral esquerdo do Santinha o Colorado, que já era superior ao adversário no segundo tempo, passou a dominar as ações, não demorando a marcar o segundo gol, em um chute forte e surpreendente de Caio, que havia entrado no segundo tempo.
Ao analisar as atuações individuais pode-se afirmar que, mais uma vez, D’Alessandro foi o grande destaque do INTERNACIONAL. E Caio, o autor do segundo gol, é o substituto mais indispensável do atual elenco colorado. Adelante, Campeão de Tudo!
Pois é, Claudia, obrigado pelo comentário: a história mostra que é possível formar equipes vencedoras quando o desempenho coletivo, aquilo que se aprende nos treinamentos, é praticado repetidas vezes nos jogos com alto índice de acerto. Os fundamentos são indispensáveis para uma boa equipe, como o passe certo, os deslocamentos constantes, a saída de bola, os cruzamentos e triangulações do meio para a frente, etc. Mas quando falamos em uma equipe do porte do INTER queremos muito mais, não é mesmo? É preciso contratar duas ou três peças PARA A TITULARIDADE! Aí sim iremos muito mais longe… SC
O Inter, mais uma vez prova, que é bom até com 10 jogadores. Sob a maestria de D’Alessandro conduziu o time à vitória e a confiança aos torcedores.
Foi notória a diferença que fez Caio quando atuou no lugar de He Man, mas não podemos descartar a presença de Rafael, pois é questão de tempo para ele decolar com o restante do time.
Pois é, quando o Forlan pega na veia e manda a bola no fundo das redes, o juiz anula! Era um lance difícil para o bandeirinha, mas na dúvida deve ser privilegiado o atacante! Ainda mais em se tratando de um golaço daqueles e o autor ser o Craque da Copa do Mundo de 2010! SC
Alô você Aquidaban!
Pô, não registrei mas agora faço justiça: que golaço do Forlan ein? O meritíssimo anulou porque…é ruim mesmo. Que baita gol. O gringo não jogou muito bem mas o gol dele vale registro.
SC
Junara e Maryne: o sofrimento foi intenso ontem à noite, mas ao final deu tudo certo. O Fabrício foi o “nosso Cris”, mas a equipe soube resolver a parada. Vocês têm toda razão: com o maestro D’Alessandro em campo as preocupações dão lugar a muita alegria. SC
Amigos Paupério e Heleno: o INTER superou todas as dificuldades na noite de ontem (o mau tempo, o fato de jogar longe do Beira-Rio e o próprio adversário). Se não é um time que encha os olhos da torcida, pelo menos vai ganhando confiança e um melhor entrosamento. O importante é a Diretoria não se deslumbrar com os resultados e deixar de lado a ideia de contratar alguns atletas para a titularidade! O Gabriel tem que jogar mais do que vem jogando, pode ser cansaço, sei lá. Quero ver logo a estréia do Ednei, quem sabe dá certo? O Rafael Moura terá uma boa sequencia para mostrar o seu valor (salários elevados…). E o Caio já “caiu” nas graças da torcida. O Dunga tem que colocá-lo em campo mais cedo, ou mesmo no início dos jogos. SC
AH o D’Ale me encanta, joga muito foi novamente a salvação da lavoura. Tá faltando algo no time, porém estamos conseguindo os resultados que é o que mais interessa.
Não podemos nos desconcentrar, queremos essa copa.
Realmente,Aquidaban,o nosso Inter foi meia boca no primeiro tempo,até me deixando estressada ,após a expulsão do Fabrício,fiquei enlouquecida,mas quem tem D’Ale nao fica sem vitorias,ele resolveu o problema. Fiquei com raiva do juiz após a anulação do golaço do Forlan,que diga-se de passagem foi legal,mas no final tudo ficou bem. Só espero nao sofrer tanto no’s próximos jogos,ou minha gastrite vai aumentar.um abraço.
Grande Melo! Concordo que o Rafael Moura até foi bem, mas penso que na ausência do Damião o Caio deve ser a opção primeira, pois sempre tem entrado bem nos jogos. Porque não pode ser escalado desde o início? E o Airton, hein? Está surpreendendo positivamente. Ao Forlan está faltando um pouco mais de calma, não precisa chutar sempre de primeira. E nossa defesa vai muito bem, obrigado! Temos goleiro eficiente, uma zaga firme e afinada. Apenas os laterais estão aquém da minha expectativa. Vamos ver se o Kleber volta e se o Dunga dá uma chance ao novo contratado, o Ednei. No mais é D’Alessandro e mais 10. SC
Arquidaban,
Confirmando o meu comentário pré-jogo, o CAIO está se tornando o 12º jogador indispensável no time. Entra e resolve. Até sua titularidade deve ser pensada.
Embora sem marcar o gol, o Rafael Moura esteve muito bem. O D’Ale nem se fala. É o maestro do time.
A entrada do Cléber deu para demonstrar como se faz cruzamentos com precisão. Em duas jogadas colocou a bola nos pés ou cabeça dos atacantes, que não souberam aproveitar ou a defesa adversária esteve mais atenta.
Elogiável, também, a entrega dos jogadores na partida de ontem.
Mas, para pensar em algo maior, será necessário ajustar algumas peças ou até contratar
SC
Aquidaban, levando em consideração as dificuldades do campo molhado, a chuva sem tréguas e o frio intenso, penso que não foi uma boa apresentação do nosso Internacional, principalmente do Rafael Moura e do Gabriel. O poder ofensivo cai muito sem o Damião… A expulsão do Fabrício, ainda no 1º tempo, não é bom nem falar…
Alô você Aquidaban!
O objetivo foi alcançado. Rafael Moura, ao contrário do que eu imaginava, não marcou gol, ma jogou bem, com mais mobilidade. Fabrício foi só excesso de vontade, só isso e nossa D’Aledependência continua. Dificilmente sai alguma coisa se a bola não passar por ele. Ainda bem que ele é nosso. Agora é Avaí ou América MG.
SC