Por ser um clássico do futebol brasileiro qualquer resultado seria normal, pois se trata de um jogo tradicional e entre grandes clubes. Uma derrota seria um resultado normal para qualquer uma das equipes, mas a apresentação do nosso Internacional novamente deixou muito a desejar. Considerando o histórico dentro da competição, como era esperado, apesar dos desfalques, mais uma vez muito empenho de alguns jogadores, com raras exceções, mas uma equipe mal armada, totalmente dominada pelo adversário, sem conjunto, sem consistência, lenta, sem dinamismo e apresentando muitos erros. A derrota para o Atlético MG foi justa, pois a sua superioridade foi evidente.
No início da partida houve uma manifestação de protesto contra o calendário brasileiro. Sob aplausos das torcidas, os 22 (vinte e dois) jogadores ficaram trocando passes e permaneceram com os braços cruzados durante quase 1 (um) minuto. Nesse momento fiquei pensando se a participação de alguns jogadores nesse movimento, justo por sinal, também não é um dos motivos e colabora pela falta de paciência com os companheiros, demonstrações de estresse em campo e, muitas vezes, até de empenho do D´Alessandro.
O Atlético MG, mesmo desfalcado, mostrou desde os primeiros minutos que tinha entrado em campo para vencer e nosso Internacional, para variar, não perder… A maior prova disso é que o primeiro chute a gol aconteceu aos 29 minutos quando Jorge Henrique bateu de longe, em curva, mas para fora.
Aos 37 minutos, em nova falha do Jackson, errou em bola, perdeu a disputa de bola para o rápido Fernandinho, que invadiu a área e chutou forte de esquerda vencendo o goleiro Muriel. O placar de 1 a 0 fazia justiça ao melhor futebol dos donos da casa.
Um pouco antes de terminar o 1º tempo, Otávio recebeu um bom passe de Jorge Henrique e chutou forte, de direita, mas para fora, perdendo uma boa oportunidade para empatar.
No 2º tempo, o mesmo quadro do 1º tempo se repetiu, com o Atlético MG mantendo o controle da partida e sendo sempre mais agressivo e objetivo. Apesar de dois chutes a gol, com D´Alessandro e Jorge Henrique, por sinal, sem maiores consequências, o time mineiro continuava tendo grande liberdade para chegar até a intermediária Colorada, principalmente pelo novamente fraco desempenho do Fabrício. Quando todo mundo mostrou preocupação com a escalação do Winck na lateral direita, foram os seus companheiros que apresentaram novamente “furos” e erros na defesa. João Afonso e Willians, apesar da luta, não fizeram boa partida.
Em um dos raros contra-ataques, Otávio foi derrubado na área por Marcos Rocha e o árbitro assinalou penalidade máxima. D’Alessandro cobrou e empatou a partida. Logo a seguir, aos 21 minutos, Alecsandro bateu da entrada da área e desempatou, estabelecendo novamente a justiça no placar, 2 a 1… Ao final, o Internacional ainda reclamou de um pênalti claríssimo quando a bola bateu na mão de Leonardo Silva dentro da área, desviando a trajetória da bola que foi passada ao atacante Colorado (ficaria cara a cara com o goleiro) e o árbitro “não viu”.
Terminada mais essa partida com nova derrota, levando o Internacional ao 11º lugar na classificação geral, ficando a 6 (seis) pontos da zona de desclassificação, só resta torcer para que tenha melhores resultados nas 4 (quatro) partidas que faltam para encerrar o Campeonato Brasileiro.
Comentário final:
Mais uma derrota é um recado claro para aquelas pessoas que pensam que discordar da atual situação do nosso Internacional é ser contrário ao nosso clube. Se existem discordâncias é no sentido de alertar, mesmo sabendo que é “malhar em ferro frio”, “chover no molhado”, pois temos a certeza que nossas opiniões, assim como de toda a torcida Colorada, não são levadas em consideração, devido à arrogância, falsa modéstia e da total incompetência na gestão, principalmente no futebol, de nosso Internacional. Como já disse em comentários anteriores, não sou a favor e nem contra qualquer direção, mas me prendo somente aos resultados dessas pessoas que se dispuseram a manter a grandeza do nosso Internacional e o resultado atual é péssimo, em todos os sentidos. Essa derrota pode ser até encarada como normal, mas como explicar as derrotas anteriores e seguidas contra times de muito menos qualidade? Como explicar esse comportamento distante, de passivo torcedor e não de dirigente? Como explicar essa falta evidente de planejamento e objetivos em 2013? Será que era só para manter o clube na 1ª divisão do futebol brasileiro? Muito pouco, para quem realmente é Colorado.
Para finalizar, é hora de buscar uma mudança de mentalidade, de postura, tendo a coragem de separar o “joio do trigo”, identificando e separando os competentes e os incompetentes, mas resguardando sempre em primeiro lugar os interesses do clube e da torcida Colorada. Assim como existem jogadores que demonstram evidências, jogo após jogo, ontem ficou mais uma vez muito claro, que não possuem as mínimas condições de vestir a camisa Colorada, também tem dirigentes que deveriam deixar seus lugares e ir para seus outros afazeres, oportunizando o aproveitamento de gente, mais gente, mais a fim de acertar e mais competente.
Por favor, não venham ao final desse ano, novamente, com novas promessas de novos milagres.
Campeonato Brasileiro 2013 – 34ª Rodada
Local: Estádio Independência – MG
Data: 14/11/13
Escalações
Internacional
Muriel; Cláudio Winck (Alex, 17minutos do 2º tempo), Alan, Jackson, Fabrício; João Afonso (Valdívia, 36minutos do 2º tempo), Willians, Jorge Henrique, D’Alessandro, Otávio; Caio (Rafael Moura, 11minutos do 2º tempo).
Técnico: Clemer
Atlético MG
Giovanni; Marcos Rocha (Carlos César, 35 minutos do 2º tempo), Rever, Leonardo Silva, Lucas Cândido; Pierre, Josué, Guilherme (Luan, 25minutos/1º tempo, depois Dátolo, 32 minutos/2º tempo); Diego Tardelli, Fernandinho, Alecsandro.
Técnico: Cuca
Gols: Fernandinho (Atlético), aos 37minutos do 1º tempo; D’Alessandro (Internacional), aos 20minutos do 2º tempo e Alecsandro (Atlético), aos 21minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Otávio, Winck (Internacional); Tardelli, Marcos Rocha, Lucas Cândido e Alecsandro (Atlético).
Triste, não Paupério? Claro que o Jackson errou e errou feio. Mas no primeiro gol, aquele do Fernandinho, o que é que o ALAN estava fazendo além do meio de campo e totalmente perdido? Contribuiu muito para o gol, é o que penso. Mas nem vou falar muito. Fé e esperança no próximo jogo. Acho que será esse sofrimento até o final do campeonato. SC
Alô você Pauperio!
Já estou me socorrendo da Bíblia: “Alegrem-se o fim está próximo”.
Renascer é preciso, reorganizar é fundamental, orientar a bússola e reestabelecer o norte é primordial.
SC