A respeito do jogo da Argentina contra a Nigéria, em pleno Gigante da Beira Rio ( o que só fez abrilhantar o espetáculo), a imprensa discute se Messi vai se tornar o craque da copa, em vez de Neymar pelo Brasil. Ele marcou duas vezes e se igualou ao brasileiro até aqui, goleador da copa.
Usando o INTER (sempre) como parâmetro, me causa surpresa este tipo de comparação e estes questionamentos por parte da imprensa desportista.
O craque não é quem mais faz gol. Ele os faz, mas ele principalmente tem visão de jogo. Pensa a jogada, organiza o time, acelera ou cadencia de acordo com o que o time precisa na partida.
Vejo isso claramente no D’Alessandro, como vi em Falcão, em Fernandão (do jeito mais simples dele), e em outros que passaram pelo nosso clube.
Vejo isso em Messi e não no Neymar.
Se o critério forem os gols porque não o craque da copa não poderia se chamar Musa, o nigeriano negro, lindo, que fez duas jogadas fantásticas e marcou contra a Argentina? Lembrando que um dos gols do Messi foi de bola parada, numa falta em que o goleiro e a barreira da Nigéria não se levaram a sério.
Estamos banalizando o elogio de craque?
Na minha opinião sim. Fazer malabarismo com a bola, qualquer um pode treinar, aprender e fazer. Determinar o resultado de um jogo a partir de sua atuação é um pouco diferente.
Messi é craque. Musa é o meu candidato!!!!!
Saudações coloradas!
Alô você Adri!
Perfeitamente de acordo. Fosse ao contrário Milene Domingues (ex, senhora Ronaldo nasário) teria sido destacada integrante da seleção de futebol feminina do Brasil, já que foi considerada por muito tempo a rainha das embaixadinhas, mas não passava de uma jogadora comum. Da mesma forma Kerlon do Cruzeiro de BH seria um gênio da bola, ele que era apelidado de “foca” em virtude do extraordinário domínio de bola que tinha.
Coloradamente,
Melo