Confronto de dois gigantes do futebol brasileiro, concepção de futebol com muita semelhança, depois dos clássicos regionais, creio que a maior rivalidade entre os participantes do Campeonato Nacional. Não dá para festejar, mas dá para aceitar. Um empate com sabor de empate, onde a característica principal dos dois clubes é a forte marcação e, ainda mais o Corinthians, famoso por jogar por uma bola e inclusive abalizado por conquistas com essa maneira de jogar que consagrou seu técnico, Carille. Nosso Internacional também não costuma aplicar goleadas, seu forte é seu sistema defensivo, composto de dois zagueiros do melhor nível, antecedido por meio campo que, embora possua boa técnica, marca e marca muito. Evidente que isso, assim como tem alguns benefícios, também nos traz alguns problemas. Nossa articulação fica muito burocrática, não temos muitas oportunidades de quebrar a linha de marcação através de dribles ou troca de passes rápidos, vamos meio como uma matraca, com passes lentos e calculando mais para não perder a bola, do que para surpreender o adversário.
Com exceção do D’Alessandro, raramente alguém arriscou uma inversão de jogadas. Os dois laterais, Uendel e Bruno, se arriscaram pouco nas jogadas de fundo de campo e quando chegaram não foram felizes nos cruzamentos, condenado o centroavante praticamente a jogar o tempo inteiro fora da área. Moledo, com a costumeira segurança, soberano na imposição física e jogo aéreo, complementado pelo V. Cuesta, que de tanta tranquilidade às vezes nos deixa intranquilo com toda sua serenidade e categoria. Rithely, jogador em quem eu depositava muito esperança, pelo simples fato de ter recebido o aval de Falcão, que eu nunca vi errar quando consultado e dar o ok para uma contratação para o Inter, embora não tenha comprometido, errou alguns passes e continuo esperando uma resposta melhor dele. Patrick continua tendo uma participação importante na equipe, embora ache que em alguns momentos ele segura demais a bola, se tocasse a bola de primeira seria de maior valia à equipe. Nonato também teve boa participação, acho que ainda vai progredir bastante, falta imposição física, que certamente por sua recente subida ao profissional os fisiologistas e preparadores físicos estão atentos. Rafael Sobis, mesmo que não tenha a mesma explosão e velocidade de outrora, veio a tornar o andar da bola um pouco mais redondo na intermediária do adversário e amenizar, um pouco, nossa deficiência na articulação do time, aumentou um pouco a massa inteligente do meio para frente. D’Alessandro é D’Alessandro, temos dois Inter, um com ele e outro sem ele. Embora ciente que há controvérsia, eu prefiro com ele, continuo gostando da lucidez, duma inversão de jogada, do drible no espaço mínimo, da matada perfeita da bola e, principalmente, quando ele coloca o companheiro na cara do gol. Guerrero, outro da velha guarda, sempre leva perigo, sempre mete medo nos zagueiros. Entendo que tem que achar uma maneira de jogar que ele não tenha que se afastar tanto da área e tão frequentemente, alguém tem que encostar mais nele para aproveitar a jogada de pivô, que beira à perfeição, mas aí ele ganha a bola e raramente tem alguém próximo para a continuidade. Lomba ficou para o fim, sim, muito poucas intervenções, numa oportunidade em que numa insistência de recuarem a bola ao goleiro se atrapalhou com a bola, por sorte não foi gol do Corinthians, deu tempo de se recuperar e jogar o maior tempo como libero, tão atrasado estava jogando o time paulista. Aos 13 minutos do segundo tempo tentando dar maior força ao ataque, Odair substituiu o Rithely, pelo N. Lopes, que logo fez uma bela jogada, mas como o gol anda de mal com ele, não abriu o marcador. Aos 29 minutos saiu R. Sóbis para entrar Welligton Silva, que também não conseguiu impor sua velocidade e bons dribles ao adversário, muito bem plantado na defesa. Aos 36 minutos Nonato foi substituído por Sarrafiore, que demais notório teve uma ótima oportunidade de gol perdida por ele e Guerrero terem se atrapalhado ao irem na mesma bola. Quando digo deu a lógica é por o Inter jogar demasiadamente cadenciado e o Corinthians ser o rei da retranca, eu não esperava algo muito diferente do empate. Para mim o melhor do jogo foi estar acompanhada da minha filha caçula, que raramente fomos juntos ao Beira Rio após ela se tornar adulta. A outra, que mora em Rondonopolis-MT, desde pequena até se mudar, esteve junto na maioria dos jogos, quem sabe estamos começando uma nova e agradável rotina. Com esse momento de felicidade, aproveito para desejar a todos companheiros do Blog e pessoas que tenham lido essa publicação que assim como eu tenham passado um ótimo Dia dos Pais, abraço.
Alõ você Roldan! Em minha opinião, Rithely na contenção fez muito boa partida e Patrick foi o homem que mais roubou bola e o que mais tentou aploiar o ataque. Moledo e Cuesta no nível de sempre, òtimos.
Coloradamente,
Melo
Olá Melo, em relação a Rithely, teve boa atuação na contenção, pena que errou alguns passes atrasando a saída de boa, abraço.
Oi Roldan. Acho que o mais importante em não termos ganho, foi a ausência do Edenilso. O cara defende, arma e ataca, fez muita falta pois deixou o time muito lento. O Corintians veio buscar o empate e conseguiu.Achei o DAle muito abandonado, os demais passaram momentos sem lhe dar a bola. Creio que a estafa do contra o Cruzeiro teve reflexo neste jogo.
Serão partidas muito complicadas pela frente, sem o nosso “motorzinho”. Fortaleza, deve ser com um time misto, dia 21 no Maracanã, primeiro jogo de ida contra o FLA, time titular, creio que a maratona termine somente no dia 4 de Set e que até lá, já tenhamos a volta do Edenilso. Abraço.
Olá Leandro, concordo com você, o Edenilso é o nosso fator surpresa e encarregado de dar velocidade na saída de bola, vamos torcer pela recuperação ou que o Bruno Silva se encaixe rápido, abraço.
Olá Arioldo.
Realmente a equipe tentou mas parou no sistema defensivo da equipe de Fábio Carille. O melhor do Inter foi o Nonato e o pior Rithely. Mais um jogo que ele vai bem abaixo do que se esperava
Olá Roldan,
Foi um jogo em que o Corinthians veio para não perder. Muito truncado, apesar do nosso domínio, poucas oportunidades de gol. Mantemos nossa estatística de não perdermos em casa, porém nos distanciando um pouco mais dos líderes. Com a aproximação do jogo da Libertadores contra o Flamengo, novamente devemos ir de misto pelo Brasileirão e como será fora de casa, por si só já nos é um complicador em termos de pontuação para o Brasileirão.
Mas como nosso foco está em Libertadores e CB, para cima deles Inter.
Saudações Colorada,
Ana Cristina
Olá Ana Cristina, essa é uma preocupação embora compreensível, essa opção pelas Copas não da para negligenciar demais no Brasileirão, abraço.
Olá Messias, o Rithely recebeu o aval do Falcão ao ser contratado, espero que ele ainda venha a encaixar, abraço.
Salve, Roldan. Belíssima exposição. Lástima não termos alcançado a tão desejada Vitória, e ainda mais, porque fizemos por merecer. Mas a retranca Corinthians conseguiu seus dois pontos…
Olá Jaldemir, boa recuperação, realmente as melhores oportunidades foram nossas, mas faltou um detalhe para os chutes do Nonato, Nico, e atrapalhada do Guerreiro e Sarrafiore virar gol, abraço.
Alô você Roldan!
Fizestes uma observação muito pertinente. Vi repetidas vezes d’Ale abrir os braços no lado oposto ao da jogada como que a dizer: pô vocês não vêem como eu faço? faça a mesma coisa. a impress~~ao que tenho é de que o jogador apanha a bola, levanta a cabeça, olha e pensa: “não vou virar o jogo, não vou acertar” e mais uma vez joga curto.
Quanto a oportunidade de gol perdida, creio firmemente que se Guerreo fosse indolente, Sarrafiore faria o gol, o galho é que ele quiz ser participativo e acabou atrrapalhando o Argentino. De resto um resultado normal para um encontro pra lá de equilibrado com propostas de jogo muito semelhantes onde s´po o INTER tentou mudar saíndo da Volancilândia e partindo para o Atacalândia, sem resutados pratícos, ficou a tentativa.
Coloradamente,
Melo
Olá Melo, claro que sempre o melhor é ganhar, mas assim como nós vamos fora e trazemos pontos outros grandes Clubes quando vem ao Beira Rio as vezes atingem seus objetivos e no dias dos pais objetivo deles foi alcançado, abraço.