GRENAL DA PANDEMIA

Após exatos 4 meses e 6 dias, nosso COLORADO voltou aos gramados para jogar o maior clássico do futebol brasileiro, o greNAL.

Tradicionalmente o nosso classico é conhecido pela partida disputada a cada centímetro, pelo bom futebol apresentado, pelos estádios lotados e por seus torcedores que não param de apoiar os times. Contudo, o clássico de hoje ficará marcado na história por um marco diferente, pela primeira vez na história o greNAL foi disputado de portões fechados e sem público, e com muitos cuidados e protocolos para proteger os atletas e a comissão técnica das equipes.
Nos primeiros minutos de jogo, vimos resultado deste longo período, os dois times errando muitos passes, e jogadores visivelmente sem ritmo de jogo, mesmo assim, o nosso COLORADO, com tentativas de passes rápidos e buscando envolver a marcação, se impôs mais criando algumas oportunidades.

A partir dos 20 minutos o grêmio  conseguiu trabalhar mais a bola, e aos 30 minutos, após uma cobrança de escanteio, foi marcado um pênalti em uma falta cometida por Musto, neste momento a estrela de nosso goleiro Marcelo Lomba brilhou, em uma belíssima defesa, e o primeiro tempo seguiu sem maiores oportunidades.
Com o retorno do segundo tempo, Musto saiu e deu lugar para Rodrigo Lindoso, e o jogo seguiu morno sem oportunidades, com os dois times brigando no meio de campo pela posse de bola, todavia aos 17 minutos, em uma cobrança de falta, a bola desviou na barreira e acabamos sofrendo o gol.
Logo após o gol, Coudet modificou o time tentando buscar o resultado, colocou Pottker no lugar de D’alessandro e alguns minutos depois Boschilia e Marcos Guilherme deram lugar a Praxedes e Patrick, mas o jogo continuou truncado com o inter criando pouquíssimas chances e um grêmio se defendendo, ao final do jogo Zé Gabriel entrou no lugar de Moisés, mas teve pouco tempo de partida.

Infelizmente não buscamos o resultado e acabamos perdendo o jogo. O retorno do futebol não foi como desejávamos, visivelmente o longo tempo parado sem futebol e com pouco tempo de treinos fez a diferença, o nosso COLORADO não conseguiu imprimir o estilo de jogo intenso que vinha apresentando antes da parada.

O clássico de hoje já é página virada. Devemos agora olhar para o próximo jogo, sábado dia 25 contra o Esportivo, bem como nos prepararmos para a maratona de jogos que teremos pela frente  com a reta final do gauchão, a retomada Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil.
Fonte imagem: Site Sport Club Internacional

5 thoughts on “GRENAL DA PANDEMIA

  1. 23.07.2020-Era Covid-19
    Ana Cristina, este Confronto – Gre-Nal 425 – começou com o placar de um a zero para o coirmão pelas entrelinhas do futebol. Explico: a transferência para campo neutro, tirou além do mando de campo, a tranquilidade do psicológico que a nossa Equipe já respirava. O mundo do futebol sabe muito bem disso, e nosso Capitão muito mais. Jogando em casa, qualquer torcedor sabe que seus atletas conhecem cada centímetro do seu gramado. E, diga-se de passagem, com geada ou sem geada, há grandezas que não se comparam. Concordo com o Grande Paupério, em Era Covid-19, todos sem exceção, estão sujeitos a sua nefasta ação. Prova presente os atletas da dupla, que já sofreram com a sua presença. Logo, infelizmente, também comungo da tese que não deveria ainda ocorrer partidas de futebol. Vimos um Gre-Nal onde os atletas demonstraram muito empenho para superar o período de distanciamento da principal atividade profissional: treino com bola. E, quanto à partida, se não merecíamos a vitória, muito menos a derrota, até mesmo pela forma que ocorreu. Muitos gols no passado foram marcados pelo “montinho goleador”. O último que vi foi protagonizado pelo Potker. Nesta partida, outro que vi, foi o protagonizado pelo projeto de craque, o menino Jean Pierre (os Deuses estavam com ele), com o denominado Gol de Chiripa, que traduzido significa “Gol Espírita”. “Mas, como: nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cai”, estamos cada vez mais vivos e prontos para os novos desafios. E também não estamos assim tão desamparados, pois depois daquela caricata dramatização do Grande Zagueiro Kannemann, que possui futebol e não Arte Dramática, a Justiça foi feita, pelos pés do atacante Everton chutando à meta que encontrou às mãos do nosso magistral Goleiro Marcelo Lomba no caminho. O zagueiro citado, ao correr, com sua mão, num toque de “gato”, impediu o arranque de Musto, que em ato continuo de reação, também de zagueiro, tentou agarrar, de forma clara dos empurrões e agarramentos de área. Muitos grandes Árbitros sempre fizeram a tradicional “vista grossa” justificando que é jogada de área de “ocupação de mesmo espaço”. Justificativa fluente quando o fato ocorria na área de seu time de “infância”. E, Se na área adversária, bem, seria o que se viu? Como é apenas presunção, vale o “Benefício da Dúvida”. O pênalti foi marcado, muito bem batido, nada desperdiçado; do outro lado, um Senhor Goleiro, Marcelo Lomba, traído pelas costas, literalmente, daquele “nascido das águas” – o Grande Moisés, que lutou e não deixou nada a desejar. A Maior Dor da Noite, que futuramente será recompensado, pelo esforço em acertar, nosso jovem lateral, como jovem moço que segundo o Poeta: “deixam o Céu e vão ao inferno à procura de Luz”, colocou toda a glória de seu pé esquerdo na melhor chance de gol que tivemos na partida, e antevendo a glória do primeiro gol em Clássico, do Sétimo Céu foi aos Quintos do Inferno, quando se sabe lá como, em um segundo de divórcio com a amada pelota encontrou o vazio do espaço. Faz parte, já vi grandes craques, esperanças nacionais, perderem pênaltis em Copa do Mundo e não deixaram o Olimpo do Futebol (1982). Mais um GRENAL perdido, s.m.j., injustamente. Jogamos como realmente somos: time grande. Mas parece que o coirmão desta vez, jogou diferente da sua presunção, ou foi mesmo o COVID-19 que se viu em campo?

  2. Olá Ana, confesso minhs total decepção com o jogo de ontem, mesmo levando em conta o tempo de paralização esperava muito mais. Perceber o adversário muito mais atento se antecipando a quase todas as jogadas, superior fisicamente com.muito mais explosão foi duro. Bosquilla e M Guilherme praticamente não entraram em campo. Perceber que o centromedio do adversário articula melhor que nossos armadores foi duro. Mas, vamos em frente não podemos se entregar’ abraço.

  3. Ana foi um jogo que me empolgou muito antes de acontecer mas depois das faltas do Musto, das trocas e do gol que tomamos tudo mudou. Perder é do jogo mas pra que tantas faltas desnecessárias, de puxão, de abraço que provocam chance para o adversário? Mas vamos seguir em frente e torcendo!

  4. Acredito que esse GRENAL deva ser considerado um ponto fora da curva na história, pois, acredito que não deveria ter sido jogado nessa data, em meio de um momento tão preocupante em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Não consigo entender a lógica de transferência desse jogo do Beira-Rio, em Porto Alegre, para o Centenário, em Caxias do Sul, quando na verdade, o que deveria ser transferida é a data, não o jogo. Esse tipo de definição mostra exatamente o desprestígio que o Gauchão vem sento atingido ano a ano. Com esses deslocamentos desnecessários, as delegações (principalmente os jogadores) foram indevidamente expostas a esse vírus, não sendo consideradas as importantes competições que se aproximam. Quanto ao resultado, apesar de muito ruim para nós, normal em clássicos, principalmente depois de uma parada de mais de 120 dias, longe do espírito necessário para as competições. Quanto ao jogo, sinceramente, não gostei e considero a derrota um resultado injusto, pois nenhum dos dois mereciam ganhar.

  5. Alô você Ana!
    Desempenho muito abaixo da minha expectativa. O gol foi um acidente, é verdade, mas tirando a defesa em uma cobrança de falta o goleiro tricolor foi um mero espectador. Pouco, muito pouco.
    Diretamente de NATAL RN
    Coloradamente, Melo

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