Prezado(a)s Colorado(a)s,
Fui dormir relativamente cedo (por volta de 22h01min) neste domingo nublado para acordar por volta de 05h29min desta segunda-feira (temperatura em torno de 27 graus Celsius) para ver pela Internet ao vivo a nossa partida contra o Goiás no estádio da Serrinha pela décima rodada do Brasileirão 2020. Apesar do enorme favoritismo a nosso favor pelo fato de sermos atualmente o líder e jogarmos contra o “lanterna” do Campeonato Brasileiro, eu sempre digo que nessas horas todo cuidado é pouco, principalmente o “salto alto”. Por isso eu “fui para o jogo” com toda a humildade e respeito possível diante da tradicional equipe do Goiás.
O começo da partida parecia promissor já que o Goiás teve um jogador expulso antes dos cinco minutos! Entretanto, mesmo com um jogador a mais não conseguíamos criar nenhuma situação de gol. Somente aos 24 minutos é que tivemos a primeira oportunidade através de uma cobrança de falta executada pelo “Maestro” Colorado D’Alessandro. Mas foi aos 35 minutos de partida que realmente quase que abrimos o marcador através do centroavante Colorado Abel Hernández que de dentro da pequena área chutou fraquinho nas mãos do goleiro Tadeu. Aos 43 minutos o meio-de-campo Colorado Edenílson desviou de “casquinha” uma bola pra fora que poderia ter entrado na goleira deles. E aos 44 minutos a “velha máxima” do futebol se manifesta de forma veemente, ou seja, “quem não faz, leva!”. Numa bola levantada na nossa área o atacante Vinícius aproveita o “bate-rebate” e abre o marcador para o Goiás.. 🙁 Fomos para o intervalo com aquela sensação de frustação por estarmos perdendo e por não termos aproveitado a chance de estarmos jogando com um jogador a mais.
Se na primeira etapa o Goiás já estava retrancado por estar com um jogador a menos desde os minutos iniciais da partida, na segunda etapa eles voltaram ainda mais fechados já que estavam vencendo pelo placar de 1 x 0. Mesmo assim o nosso time teve mais iniciativa e começou a trocar mais passes e até chutar de fora da área nos primeiros quinze minutos. Mas à medida que o tempo passava e não conseguíamos criar nenhuma chance de gol, começamos a levantar bola para a área do Goiás com bastante frequência. E aos 17 minutos quase empatamos a partida numa cabeçada “à queima-roupa” do zagueiro Colorado Pedro Henrique que foi defendida espetacularmente pelo goleiro Tadeu. Aos 24 minutos em mais uma bola levantada para a área do Goiás, o centroavante Colorado Abel Hernández quase que marcou, mas a bola desviou no zagueiro David Duarte. Aos 26 minutos o lateral-direito Colorado Rodinei entrou em triangulação na área deles e chutou em cima do goleiro Tadeu. Aos 28 minutos conseguimos colocar a bola no fundo da rede da goleira deles, mas o nosso gol foi invalidado corretamente já que o meio-de-campo Colorado Thiago Galhardo estava bem impedido no lance. O tempo foi passando e foi somente aos 49 minutos que criamos a última situação de gol onde depois de um “bate-rebate” dentro da pequena área do Goiás, o goleiro Tadeu defendeu em cima da linha.. Novamente, como no Brasileirão 2019, perdemos para o Goiás em Goiânia com um jogador a mais.. 🙁
Segue abaixo a minha análise sobre o desempenho dos jogadores Colorados nesta derrota vergonhosa contra o “ex-lanterna” do Brasileirão 2020:
- Marcelo Lomba: no único chute do Goiás ao nosso gol falhou na tentativa de segurar a bola ao invés de espalmar.. 🙁 (nota 4)
- Rodinei: jogou relativamente bem, quase marcou um gol no segundo tempo (nota 6)
- Pedro Henrique: boa estréia no Brasileirão 2020, quase marcou um golaço de cabeça (nota 6)
- Víctor Cuesta: tentou contribuir no apoio, mas a maioria dos passes foram somente “chuveirinhos” para a área deles (nota 5)
- Moisés: não comprometeu, mas poderia ter cruzado para a área do Goiás com mais qualidade.. (nota 5)
- Musto: praticamente não teve trabalho à frente da zaga Colorada, mas não tem qualidade para sair jogando (nota 5)
- Edenílson: poderia ter aproveitado melhor o espaço entre o meio-de-campo e o ataque (nota 5)
- Praxedes: embora não tenha sido o responsável direto pelo gol do Goiás, deixou o atacante Vinícius girar o corpo para marcar o gol deles (nota 5)
- D’Alessandro: fez alguns bons cruzamentos, principalmente da direita, para a área do Goiás (nota 6)
- Marcos Guilherme: no primeiro lance da partida levou uma “voadora” do lateral Jefferson (que foi expulso no lance) e teve que ser substituído (nota 5)
- Abel Hernández: parece ainda não dominar o “tempo da bola”, perdeu dois gols na “cara do gol”.. (nota 4)
- Gabriel Boschilia: entrou no lugar do meia-atacante Colorado Marcos Guilherme aos 7 minutos da primeira etapa, mas não conseguiu ser aquele jogador rápido e hábil como em partidas anteriores (nota 5)
- Thiago Galhardo: entrou no lugar do meio-de-campo Colorado Praxedes no intervalo e conseguiu dar uma maior movimentação no ataque Colorado embora sem maior efetividade (nota 6)
- Rodrigo Lindoso: entrou no lugar do zagueiro Colorado Pedro Henrique aos 22 minutos da segunda etapa e não comprometeu (nota 5)
- Leandro Fernández: entrou no lugar do “Maestro” Colorado D’Alessandro aos 22 minutos da segunda etapa, mas mal conseguiu tocar na bola durante o restante da partida (nota 5)
- Rodrigo Moledo: entrou no lugar do lateral-direito Colorado Rodinei aos 43 minutos da segunda etapa mas também mal tocou na bola (nota 5)
Embora alguns dos times da parte de cima da tabela de classificação do Brasileirão 2020 tenham somente empatado ou perdido neste fim-de-semana, a nossa derrota (inexplicável e inesperada) fez com perdessemos a liderança do Campeonato Brasileiro para o Atlético-MG em termos de aproveitamento. Agora temos que “mudar a chave” já que nesta quarta-feira à noite aí no estádio Gigante da Beira-Rio faremos a nossa reestréia na Taça Libertadores da América 2020! 😉
Até breve,
Saudações Coloradas da Terra do Sol Nascente,
Wilson Pardi Junior
Cônsul do Sport Club Internacional no Japão
Olá. No ano passado perdemos para o Goiás lá em Goiânia, com num jogo muito parecido com o de ontem. Fizemos um a zero, o Goiás teve um jogador expulso e aplicou uma virada , e ganhou por 2×1. O jogo de ontem nos mostrou que o esquema do EC , com saída de bola com o volante e os dois zagueiros, funciona quando o adversário pressiona, aí aparece espaço para o meio campo criar jogadas. Ontem o Goiás deixava o Inter ter está saída e marcava atrás. O que fazer, mudar a estratégia. Pois pasmem, não temos um plano B. Por que manter Musto, se não éramos atacados, por que manter Rodinei que não tinha ninguém para marcar e não sabe ir ao fundo cruzar. Outra coisa, não era jogo para o estreante Leandr o Fernandez. Culminou com a entrada do Moledo lá na frente. Observei e fui procurar. A zaga do Goiás tem um cara de 1,94 , mesmo assim bola aérea direto. Os cruzamentos tinham que ser por baixo e chutes de fora da área o que não aconteceu. Fomos mal, aliás, os resultados mostram que estamos caindo de produção. Abraço.
Jogo para esquecer, derrota inacreditável, perda de rês pontos importantes e quem sabe, logo que equalizar o número de jogos, a perda da liderança isolada. Afirmar que se trata de uma derrota inesperada, é negar os últimos desempenhos do time Colorado.
Sinceramente, já critiquei treinadores anteriores, mas fico em dúvida quanto ao atual, pois, queiram ou não, somos líderes do Campeonato Brasileiro de 2020. Não tenho dúvidas que com a grande sequência de jogos é preciso ter um bom plantel e colocar em campo vários jogadores, procurando preservar o desgaste físico de todos., principalmente dos titulares.
Acredito que o futebol é mais simples do que vejo muitos alardearem por aí. Parece lógico que quando o titular não pode jogar, que seja colocado o seu reserva. O que não consigo entender e não me parece lógico, é essa mudança de vários jogadores ao mesmo tempo, em posições que não são onde rendem mais e sem as características que o jogo pede. Fica a impressão que o nosso Internacional só sabe jogar com um esquema de jogo e o atual treinador não “enxerga” o que o jogo pede.
Não há dúvidas que o time titular é forte candidato ao título, mas não pode ter essa oscilação tão grande de desempenho entre um jogo e outro. É irritante, improdutiva e, muitas vezes até perigosa, essa troca lenta de passes na frente da área e para o goleiro (para chutões), atrasando todas as jogadas de contra-ataque com os adversários fora de posição. Por outro lado, não sei o que falta para entender que alguns jogadores não podem ficar nem no banco de reservas e precisam ser substituídos no plantel.
Para encerrar, uma crítica direta e clara. Quando o adversário coloca 10 na frente da linha da grande área, congestionando todos os espaços, a única coisa que não pode ser feita é ficar “consagrando” a defesa, lançando bolas altas. Ontem, isso me fez lembrar os anos 60, só faltou tirar laterais e colocar atacantes… Até nas “peladas” de campinhos de bairros ou na várzea a gente sabe que tem de tentar entrar driblando ou trocando passes para criar faltas dentro ou próximo da área. Ontem o incentivo (ou ordem) era uma constante, ao menos para quem acompanhou pela TV,
A lamentar o que já venho “batendo” há vários jogos (não só do Internacional), são esses carrinhos por trás e laterais, assim como, esses chutes permitidos pelas arbitragens nos tornozelos de quem está protegendo a bola com o corpo. Ontem, o lance chocou até quem não gosta de futebol, mas não se trata de uma exceção, acontece em vários jogos. Isso não é respeito aos colegas de profissão, pelo contrário, são agressões violentas e condenáveis. Poderia citar também esses chutões “frontais de bico”, deixando o pé seguir sua trajetória com violência e atingir o adversário.
Batalha perdida, mas só o início da “guerra” e temos todas as condições de vencer, basta fazer o “feijão com arroz”.
FEITIÇO DO TEMPO
Um colega aqui do BAC, sempre que comentava as trapalhadas do Inter, lembrava esse filme O Feitiço do Tempo, em que o personagem a cada manhã desperta sempre no mesmo dia, que se repete com os mesmos detalhes e acontecimentos nos dias subsequentes.
Lembrei disso ontem. Nosso time começa a dar mostras de porque há mais de 40 anos não ganha um campeonato brasileiro. Ano a ano a mesma história se repete: deixa de vencer os adversários mais fracos e apenas troca pontos contra os mais difíceis. Nem vou falar do Palmeiras e do Fluminense, em que cedeu empate contra o Verdão e levou virada do Pó de Arroz por erros bisonhos da zaga. Contra o Bahia jogando em casa, perdeu 2 pontos, já nos descontos, com pênalti grotesco cometido por Rodnei. Mas que dizer de ontem contra o lanterna Goiás, que além de fraco ainda ficou com um jogador a menos desde os 2 minutos de jogo? Pois bem, nosso time e nosso treineiro conseguiram se superar. Inter não criou absolutamente nada. Se arrastou em campo, trocando passes laterais e levantando chuveirinho para a área adversária, fazendo a gloria da zaga e do goleiro do Goiás. E ao fim do primeiro tempo, em mais uma bola alta contra nossa fraca zaga, levamos o gol, numa falha do Lomba. E Coudet, para o espanto da torcida colorada, não só manteve o inútil volante Musto em campo, como também mandou a campo outro volante, o LIndoso, e culminou com a façanha de escalar Moledo como atacante! Tudo isso contra um time com dez homens em campo! Com essa escalação alguém de sã consciência poderia imaginar outro resultado que não a derrota? Entra ano e finda ano, e tudo se repete no Inter. Os mesmos erros, os mesmos fracassos. E tudo fica por isso mesmo. Há quanto tempo bola alta na zaga do Inter é meio gol? E duzentas bolas levantada pelo Colorado contra a zaga adversária não acontece nada. E sempre nossos zagueiros trocando passes laterais. E sempre perdemos o meio de campo. E sempre ressuscitamos os lanternas. Até quando?
Alô você WPJ!
De fato, uma má jornada repleta de atuações abaixo do normal. As modificações não surtiram efeito pelo que credite-se parte significativa dessa. Derrota ao nosso treinador. Mas quem trouxe a equipe na liderança até aqui, merece crédito. Era o nosso dia NÃO.
Quarta temos libertadores, vamos virar a chave e partir com tudo esperando uma boa vitória para consolidar nossa liderança, lá também.
DIRETAMENTE de NATAL RN
Coloradamente
Melo