Quando da confirmação de Roger Machado no Comando Técnico do Inter, confidenciei com alguns amigos minha impressão sobre esta contratação da “gestão Barcellos” (isto precisa ficar sempre bem frisado) que se resumia nas seguintes constatações :
1. Duvido que o Abel venha ;
2. Muito identificado com o Grêmio ;
3. Tem um teto e não passa dele ;
4. Quem administra o vestiário do Juventude é o Paixão ;
5. Neste momento é melhor que o Coudet ;
6. Vai ser um (bom) tapa-buraco !!
7. Se chegar em sexto lugar, temos que atirar foquetes ;
8. A incompetência da dupla greNal deu ao Roger uma dimensão maior do que ele realmente tem !!
Independentemente do que eu possa pensar, não tem como se condenar o Roger. Qualquer profissional, nesta circunstância, por certo aceitaria o convite para treinar um Clube da grandeza do Internacional, ganhar um salário cinco ou seis vezes maior do que aquele que recebia no Juventude, enriquecer o seu currículo com este trabalho e ainda correr o risco de fazer um razoável ou bom trabalho, sem a obrigação de conquistar títulos, mas tão somente deixar o time em uma melhor condição na tabela, o que, convenhamos, não é uma tarefa das mais difíceis, dado o material humano que tem à sua disposição ;
Após sua estreia contra o Botafogo, continuo com a mesma impressão sobre todas estas percepções, sem criar nenhuma expectativa, pois o que pra mim já era duvidoso desde a reeleição desta diretoria (com “d” minúsculo mesmo) e a nova vinda de Coudet, agora só faz aumentar meu ceticismo ;
Insisto, em todas as minhas manifestações, quanto a responsabilização desta diretoria pelos resultados destas malfadadas políticas de gestão e, principalmente, de futebol. E não falo isto do ponto-de-vista pessoal, até porque conheço Alessandro Barcellos de longa data, inclusive tendo, em determinado momento, privado de sua amizade, antes de se tornar o dirigente que conhecemos, razão porque nutro respeito e consideração pela pessoa que é, mas não posso deixar de registrar que o Cartola Alessandro, nasceu no seio de uma outra diretoria medíocre e, pior ainda, se cercou de neófitos do mundo do futebol, fadado ao fracasso quando quis inventar a roda, quando precisava apenas poli-la ;
Objetivamente sobre o jogo contra o líder Botafogo, Roger foi de sangue doce, pois não se pode responsabilizar um treinador que assume uma equipe nestas condições e se exigir que ele transforme o time após um único treino. Assim, sua única obrigação era a de não ser goleado e isto conseguiu ;
Quanto ao jogo propriamente dito, vimos mais do mesmo. Com uma conduta cautelosa, Roger postou o time defensivamente, reforçando o meio-campo, como realmente deveria fazer, considerando o momento e suas circunstâncias, pois era um primeiro jogo, fora de casa, contra o líder do campeonato e não perder já seria uma grande vitória ;
Faltou pouco para conseguir este propósito e talvez tivesse obtido êxito, não fossem os velhos vícios, com destaque para a lentidão na transição das jogadas e inaptidão para fazer gols. O gol veio numa falha em quatro atos. 1) Alário perde a disputa de cabeça no ataque ; 2) O lateral Cuiabano passa por Igor Gomes no meio-campo, sem ser importunado ; 3) Mercado tem que sair da posição para dar cobertura no lado do campo ; 4) Renê tem que sair da lateral esquerda para cobrir o zagueiro central, chegando lento e mole na jogada, dando chance para o atacante se antecipar ;
Não por acaso, figuramos entre os piores ataques do Brasileirão 2024. A dupla Alário e Borré, de atuação constrangedora ou, como diria Cláudio Cabral, “de uma indigência franciscana”, não deu um único chute no gol. A única chance real que tivemos de marcar, veio infelizmente dos pés do espetacular (esta expressão já deu pano pra manga – Fernando Carvalho que o diga) Hyoran, que finalizou longe do gol, sem nenhum perigo para a meta de John ;
Sobre Hyoran, mais uma máxima do velho Cabral : “Jogador ruim não pode estar no grupo, senão acaba jogando” !!!
A propósito, outra deficiência histórica do Inter se faz sentir com a ausência de batedores de falta. Sabidamente uma bola parada muitas vezes decide um jogo, mas no Colorado, desde D`Alessandro, não se vê um cobrador de faltas no Beira-Rio e, pior ainda, nem cobrador de pênaltis temos mais ;
Por falar em D`Alessandro, lembrei também daquele jogador aguerrido, que se indignava em campo, que brigava, que encarava e intimidava o adversário. Ó, quanta saudades eu sinto do Capitão dos Andes – a lenda chamada Figueroa -, do Caçapava, do Guiñazu, do Índio e do Bolívar, quando vejo a passividade de nosso atual grupo, todos tão refinados, educados e “fofos” do tipo que nem palavrão fala em campo !!!
Que venha agora o glorioso Rosário Central, para expiar todos os nossos pecados, para redimir Roger Machado, para elevá-lo ao Panteão dos grandes treinadores Colorados e para que transforme o meu descrédito numa grande lição de humildade e eu então, no final da temporada, venha me redimir e pedir desculpas por todas as minhas cismas, suspeições e conjecturas irracionais, a exemplo da homenagem que a torcida Colorada fez ao inolvidável Adriano Gabiru, ao bradar em uníssono, num estrépito Beira-Rio, “ahaa, uhuu, me perdoa Gabiru” !!!
Roger, por favor, me desminta !!!
Aristides França
Salve, ilustríssimo Aristides! Sem sombra de dúvidas, tua análise abissalmente maior que o jogo em questão, ultrapassa muitas arestas que não foram polidas por obreiros negligentes com os seus próprios “templos”, Um adágio politico já preconizava que “todos somos importantes, do triangulo ao PIANO !” . Também a esse podemos adir o de “dar a César o que é de César!” , Assim sendo, confirmastes a máxima de que “os vivos, eternamente, serão governados pelos mortos”… Os exemplos são muitos; só não segue quem quiser Não seguir, até porque, ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer senão em virtude da lei… Agora, o momento, é de apagar o incêndio ao qual ao longo das administrações o “rescaldo nunca foi feito… Vamos deixar o novo “professor” realizar o seu trabalho. Que o estigma da origem profissional incomoda, ah! como incomoda.: na ampulheta da nossa história, ficou muito bem marcado a presença de um Grande profissional consagrado neste Estado que se notabilizou erigindo ao mais alto mastro o estandarte do co-irmão dirigindo nossa Equipe em um massacre anunciado em que fomos literalmente goleados e humilhados em campo com um placar de 4 x 0.: O grande jogador e treinador Oswaldo Rolla. Entretanto, “a esperança é a última que morre, porque existe a Fé: a que remove montanhas… e eu, particularmente, acredito que poderemos como um bêbado ainda nos equilibrar neste certame onde até esta Edição consta somente um único vencedor Invicto. Era o que tinha para mencionar…
O Queeee!!! Bom Dia Aristides França, sentados ou de pé na arquibancada e ou no sofá podemos analisar resultados no caloroso embate das equipes que compõem as diversas competições nacionais e internacionais onde as probabilidades se dividem em 50% de vitórias, empate e derrotas, onde observo que algumas equipes sobressaem-se devido o rápido entrosamento dos atletas galgando vitórias consecutivas , enquanto estrelas individualmente desentrosadas galgam derrotas, nesse sentido há de haver mudanças fins ajustar o grupo em geral para atingir seus objetivos. Hoje em dia os tempos são outros um clube não consegue manter um plantel vencedor devido ao poder monetário envolvido, restando a nós torcedores acreditar que em algum momento isso vai passar e melhorar mas que não se manterá por muito tempo devido a grande rotatividades de atletas, comissões técnicas, diretores com interesses comerciais. O DIN DIN Futebol Clube que rege o esporte na atualidade. Abs e torcer pra que nosso Inter consiga chegar lá.
Por falar em batedores de falta lembrei do Alex ❤
A passividade do Inter atual, a displicência, a falta de indignação murcha a torcida. Coudet nunca deveria ter retornado, dito isso vamos dar uma chance ao Roger.
Boa noite Aristides, temos uma decisão importante nesta terça-feira contra o Rosário Central, tudo pode acontecer, tenho confiança no trabalho do Roger, por onde passou ele já mostrou que é um bom profissional.
Alô você Tide!
Muito embora concorde com todas as considerações numeradas, considero a número 8 , apartada. Fosse um instrumento marcador do tempo eu diria: “precisão Suíça”.
Quanto a citação do grande Cláudio Quintana Cabral, seguida pelo tópico Guabirú, no conjunto formou um final apoteótico. Parabéns
Em gênero, número e grau, concordamos.
Diretamente de Natal RN Coloradamente
Melo
Ou Tide, belo comentário . Não tenho nada a acrescentar, a não ser concordar com o relator. Para dizer que não falei de flores não vou torcer para nos classificarmos na Sudamericana, quanto menoss compromissos e viagens, mais longe do Z4 ficaremos. Faltam 27 pontos. Abraço
Olá Aristide, belo apanhado da situação do Inter e do enfrentamento de ontem com o Botafogo, sim até o ele se recupera.
Enquanto escrevo , assisto ao jogo Juventude X S Paulo e me pergunto, qual a diferença de Jair Ventura para Roger? Creio que 200 0u 300 mil reias a mais para Roger.
Mas creio que de onde pode vir alguma melhora significativa é da preparação física que para mim era o problema crucial do time, acho que Paixão será capa de fazer os malandros correrem.
O segundo é se difícil solução, pois a direção não admite, que é a existência de um único articulador, chamado Alan Patrick, por sinal em mpessimo momento,
Sem ele em campo eu sabia que iríamos perder, só não sabia de quanto, demos sorte foi só de um.
Que situação cheguei, torcendo por derrota honrosa, mas é o que resta para o momento.
Abraço.
Boa noite Aristides França e demais amigos do BAC.
Teremos uma decisão na terça feira, como será tenso até o momento do jogo.
Com relação ao jogo de ontem, não ví, olhei hoje o compacto, foi feito o que poderia ser feito, só gostaria que fosse aproveitado melhor a base principalmente no lugar do Alario, porque insistir com ele?
Tenho esperânça que o Roger invista na base, até porque temos que renovar o plantel para o ano que vem.
Um abraço a todos!