Cristiano Reis Flores – Coimbra/Portugal

17 de dezembro (novembro): A construção de um sonho

O tempo, realmente, é o senhor da razão, capaz, até mesmo, de nos permitir realizar uma releitura do passado.  Falo, sobretudo, do ano de 2002, que jamais saiu de minha memória.

Todos os colorados recordariam tal ano como ‘aquele a ser esquecido’. Não preciso recorrer, em pormenores, aos acontecimentos. Basta lembrar do seu término, no prematuro mês de novembro (17.11.02), naquele infindável jogo contra o Paysandu.

A história, porém, se bem compreendida e assimilada, nos traz aprendizados. E quem diria que aquele 17 de novembro de 2002, outrora maldito, ressurgiu, nos pés de Gabiru, como um marco a ser, eternamente, recordado.

O apito final do jogo contra o Barcelona, transcorridos exatos 04 anos e um mês (17.12.2006), trouxe-me o sentimento iniludível da formação de um ciclo vitorioso, pautado pelo planejamento, determinação, ambição, e, é claro, paixão. O Internacional tornara-se, enfim, do tamanho de seus sonhos.

Que venham outros títulos, tantos!

One thought on “Cristiano Reis Flores – Coimbra/Portugal

  1. “Não importa se seremos idealizadores, engenheiros, arquitetos, mestre-de-obras ou peões. O importante é sermos participantes deste grande momento de nosso amado clube” É nisso que acredito. Sempre que o INTER viveu um grande momento, ele estava de mãos dadas com a torcida. Não é a toa que este é o clube do povo. Nossa responsabilidade nas grandes vitórias é muito maior do que alguns pensam e com certeza definitiva no crescimento do INTERNACIONAL. Parabéns pelo texto.

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