Apesar de algumas situações claras de gol com Walter, Fabiano Eller e Edu, em uma análise simplista se poderia dizer que os jogadores se aproveitaram do primeiro tempo para se conhecerem. Consta que no intervalo Fossati tratou de estreitar os relacionamentos.
Veio o segundo tempo e aí se podia perceber uma sintonia que se não esteve perfeita, andou bem próximo disso. Lauro extremamente seguro em suas intervenções. Na zaga Fabiano Eller esbanjou “catega”. No atalho, na soberania, no comando da defesa, perfeito. Andou até arriscando uma subida que por muito pouco não se concretizou em gol. Um meio campo compacto, bem articulado, com exceção de Edu (apesar de seu esforço) se portou muito bem. Giuliano com liberdade para se movimentar produziu o que dele se espera. Insinuante, rápido agressivo. Na frente nosso camisa nove praticou a máxima defendida por P>R> Falcão: “não há gol que não seja precedido por um chute”, chutar, pois é preciso, e ele o fez.
Mais que isso, deu matizes de grande artista, na perfeição daquele segundo gol. Já havia batido pênalti que deveria ser mostrado em escolinha de futebol com a seguinte manchete: É assim que se faz. Cobrado daquela maneira, a defesa é uma tarefa impossível. Não satisfeito ainda protagonizou o lance do terceiro gol ao ser derrubado pelo goleiro adversário, redundando no pênalti bem batido pelo Giuliano.
Embora continue achando que o time “C” (aquele que venceu o torneio recentemente no Uruguai, batendo o Nacional na final) recheado por três ou quatro mais experientes seja a ferramenta ideal para essas circunstâncias, uma vez que vem jogando juntos há algum tempo em competições menores e apresentam um entrosamento que o time reserva não tem. Mas enfim, passamos e agora é pensar no Estudientes. E é pensando no próximo adversário que eu julgo ser urgente uma conversa e uma atitude repreensiva com Taison. Que destempero é aquele em sua saída? Na minha observação ele poderia até continuar jogando para que saísse o Edu, entretanto sua atitude foi muito pouco simpática, antiprofissional e mal educada. Sua atitude proferindo palavrões, tendo a frente seu colega que iria entrar foi uma demonstração de mau coleguismo.
Quinta-feira próxima precisaremos do Taison aplicado, disciplinado, se doando ao extremo pelas causas coloradas. O Taison de ontem pode ficar em Goiás. Agora arrumemos as malas e partamos em busca da classificação.
VAMOS INTER, PRA CIMA DELES, ARQUIBANCADA COLORADA ESTÁ CONTIGO. “VENCEREMOS: SE POSSÍVEL HONESTAMENTE.”
Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Colorado, CAMPEÃO DE TUDO!
Ouvindo as rádios Gaúcha e Bandeirantes no pré-jornada, foi praticamente uma unanimidade: o Inter erra ao colocar só reservas enquanto disputa a Libertadores. o Gremio, por sua vez, acerta em cheio ao escalar mais titulares (obs.nada de novo não é mesmo?) Fizeram até uma enquete na Bandeirantes e o resultado foi unânime pŕo Gremio.
O argumento era que ao perder pontos no Brasileiro pode fazer falta lá na frente embora ainda faltem 38 rodadas (Eta argumentinho mais pífio esse). Mas enfim, terminada a rodada o saldo foi:
– o Inter venceu com os reservas ficou em oitavo no campeonato enquanto o grupo principal se preparava tranquilamente no Beira-rio.
– o Gremio com o time misto com 6 titulares desde o inicio e o Jonas entrando no segundo tempo (vamos combinar importante mesmo era o Borges, o resto não faz a menor diferença. É trocar seis por meia dúzia) foi derrotado em casa, foi para décima sexta posição e ainda perdeu o Mário Fernandes por lesão. E já havia perdido o Neuton (que os gremistas acham bom, eu não acho grande coisa) no jogo anterior, também por lesão.
A imprensa desceu o pau no Inter, não tiveram a ombridade de reconhecer que estavam equivocados e ainda reputaram a vitória do Inter à fraqueza do Goiás, que é segundo eles candidato ao rebaixamento (por que será que todo o time de quem o Inter ganha é candidato ao rebaixamento?) e ao Valter que acabou como o jogo. Para o Fossati e para a direção só sobraram as mesmas críticas de sempre.
O Walter jogou demaaaaaaiiiissssss, neste domingo. Ele foi o nosso diferencial, da mesma forma que o Kleber foi para o Cruzeiro em nossa estréia. Ele calou a boca de todos aqueles que pensaram em vaiá-lo ou mesmo os que tentaram vaiá-lo na última quinta. Ele é um jogador diferencial, humilde e que não desiste da bola jamais.
Aos Corneteiros, pensem bem antes de fazerem críticas injustas.