Ontem foi daqueles dias de ficar marcado na memória dos colorados e principalmente na minha. Como de costume, “eles” que trabalham comigo ficaram tripudiando, mas no fundo eles estavam mais nervosos que nós. Meu dia no trabalho foi de muita apreensão, não conseguia ficar parado, me levantava da minha mesa a cada meia hora, ia no banheiro, tomava um chimarrão, conversava com outros Colorados … enfim não parava.
Falei com minha filha por telefone e ela me disse que não veria o jogo, pois estava muito ansiosa também. Sai do trabalho por volta das 17 horas e me dirigi para casa, mas em nenhum momento as recordações de 2006, as coincidências e o nervosismo me deixavam de lado. Pensei muito no meu pai, QUE ME ENSINOU A AMAR O INTER , pois em 2006, ano em que faleceu, ele não pode ver (fisicamente falando) o nosso INTER CAMPEÃO DA LIBERTADORES, mas por outro lado, sei que ele estava comigo em todos os jogos daquele ano e que ficou muito feliz por aquela conquista, e que estamos prestes a repetir o feito.
Cheguei em casa e fui colocar a roupa do Inter na minha cachorra FRIDA e preparar o ambiente para o grande jogo. Tomei meu banho, tentei fazer um lanche, mas não deu, pois o nervosismo estava cada vez maior a medida que chegava a hora do jogo e fui colocar a mesma roupa que assisti aos jogos da Libertadores de 2006, calça, camisa de manga comprida branca e vermelha por baixo e camisa branca do INTER com 4 estrelas por cima e até a mesma cueca, enfim eu estava pronto para a guerra. No meu quarto, rezei muito para o Padre Reus e meu pai, para que iluminassem o nosso INTER realizar um ótimo jogo.
Começado o jogo eu me tranquilizei, pois via um INTER maduro e que não era ameaçado pelo temido São Paulo. Mai aí veio o lance do Renan (imaginem se tivesse sido o Lauro ou o Pato, o que estariam falando?), bem todo aquele nervosismo inicial voltou. Porém, o São Paulo continuava não ameaçando e veio o intervalo e me tranquilizei de novo e ainda mais com o gol do Alecsandro. Aí veio a ducha de água fria de novo, novamente as palpitações voltaram e pioraram depois da expulsão do Tinga (outra coincidência). A partir deste lance, desliguei a TV, apaguei a luz do quarto, coloquei fones de ouvido com uma música bem alta, para não ouvir os vizinhos, e me agarrei de novo ao Padre Reus e minha correntinha.
Bem depois de alguns, minutos, ouvi um foguetes e liguei rapidamente a TV, pois poderia ser foguetes “deles“, mas era um escanteio para o São Paulo, era mais ou menos 46 minutos e pensei “agora falta pouco“, desliguei a TV de novo.
Mais alguns minutos, ouvi novamente foguetes e esses eram NOSSOS… de alívio, comemoração, de merecimento, de garra, de dedicação, de um time guerreiro e que está fazendo jus ao nome, INTERNACIONAL, time que tem na cor da camiseta o vermelho do sangue que corre em nossas veias e do amor que sentimos.
Mais uma vez na FINAL DA LIBERTADORES e rumo ao BI e a ABU DHABI.
Noite sem dormir, mas ninguem se importou com esse pequeno detalhe. Na quinta um simpatizante do segundino da azenha me perguntou, -E dai como que tá o coraçao? Eu respondi:- O meu ta tranquilo, fomos talhados para essas guerras, mas eu queria mesmo saber é como que o teu…., ele -o que que tem o meu?
Esse coraçao de secador, que ganhou o ultimo titulo INTERnacional quando mesmo???
Marco,
Me emocionei e me arrepiei lendo teu depoimento.
Agora falta pouco, amigo!!!!
Quinta feira foi uma noite de sufoco, coração na boca, nervos a flor da pele. Mas foi uma noite lindaaa…. uma noite especial que só quem é colorado sentiu.
Abraços colorados… “Nada vai nos Separar”
Muito boa Marco!
Agora….. vê se consegue um emprego (ou seria uma teta) pra mim onde tu trabalha. Porque se eu ficar desconcentrado do meu serviço por um dia, estou no olho da rua!
Abraço
Ufa, passou!!!
Mas valeu, INTER.
Agora, o choro final do Rogério Ceni não foi somente pela derrota, mas por ter levado aquele gol de calcanhar do Alecsandro. Foi desmoralizante.
Alecsandro, tome juízo! Não faça mais isso por favor, senão vais causar muitos problemas.
Bem, vou me endividar para ir a Abu Dabi. Depois, como dizia Voltaire, que venha o dilúvio.
Afinal, assistir o BI MUNDIAL FIFA não tem preço.
Dale INTER
E vem aí mais uma coincidência com 2006 (puxa desse jeito vai dar para escrever um livro)… AHAH:
O Inter de Milão, assim como o Barcelona, foi um clube que derrotamos em um torneio amistoso o qual nos tornamos campeões depois. O primeiro é recente e todo mundo lembra: Dubai Cup 2008.
Já o Barça foi em 1982 pela Joan Gamper em pleno Nou Camp jogando contra o Maradona.
Alô você!
As histórias se confundem. Mas está tudo regulando. Recebi uma informação que um cara chamado Samoel (Camaronês), quando recebeu a informação de quem teria que enfrentar em dezembro, partiu em direção ao banheiro está lá até agora acometido de uma terrivel…
SC
MELO
Eu só quero saber:]
“QUEM VAI MARCÁ O ISNAIDER” (rsrsrs)
Amigo Colorado Marco!
Assim como tu, ontem como num ritual, coloquei a mesma camisa que usei em 2006 e até a touca que meu filho usou naquele dia eu tratei de colocar na cabeça dele… o gurí passava o tempo todo tirando a mesma, dizendo que estava coçando e eu como um alucinado convencia o pequeno de que era pra ele colocar de novo que aquela touca daria sorte!! Quanto ao Padre Reus, saiba que paguei promessa pra ele quando fomos Campeões Mundiais e nesse ano já tenho outra feita!! Coincidências ou não, nossas estratégias e promessas estão dando certo e seremos Bi da América e Mundial FIFA! Vamos que vamos!!!
É… quem não cai vai pra Dubai, ops, é Abu Dhabi, ah…, mas é tudo Emirados Árabes mesmo e o negócio é cornetear os Imortais Secadores… AHAHAHAHAHAH
Galera temos que respeitar o Chivas. Afinal ele é finalista da LA e não o 18º colocado do Brasilerão… AHAHAHAH
Adorei a resposta e a comparação. Com certeza o Chivas é beeemmm melhor que o 18º do Brasileirão! 😉
Marco, muito legal teu depoimento, me fez voltar a hora do jogo, nervos a flor da pele.
Ontem foi um daqueles dias que a gente diz, como é bom torçer pelo Internacional.
Grande abraço
Marco, realmente foi uma noite de todas as emoções. Apreensão, Tristeza, Alegria, decepção, nervosismo, angustia e por fim Choro de felicidade.
Estamos na Final da Libertadores e do Mundial. A fé na time nos fez acreditar que chegaríamos neste momento. A felicidade da Diretoria em trazer o Roth acho que foi vital. Apenas perdemos por um lance infeliz do Renan, senão ainda estaríamos invictos. E pelo menos desta vez, toda a mídia está afirmando que o INTER foi superior, não recuou e ainda atacou o SP. Temos plantel para vencer neste momento, TUDO.
Vamo, Vamo para mais DECISÕES E EMOÇÕES – HAJA CORAÇÃO.
Grande abraço,
Evandro