Hoje temos o último jogo do ano, da maneira mais melancólica possível. O dia que era para re-editarmos a final da Copa Dubai contra a Internazionale, vai ficar para uma disputa de terceiro lugar. Vamos ter que responder com muita atitude e determinação, até conseguirmos voltar a esta competição e corrigir uma das maiores decepções para a torcida colorada. E todos queremos que seja muito em breve!
Durante a minha infância, uma derrota que me marcou muito foi contra o Olímpia em pleno Beira-Rio na semi-final da Libertadores de 1989. Demorou muito para darmos a volta por cima, mas o fizemos superando expectativas de ganhar a Libertadores duas vezes e o mundial em cima do Barcelona. Agora esse vexame anunciado. Sim, anunciado, pois toda a torcida já tinha verificado as deficiências da equipe.
Chego a dizer, que ganhamos a Libertadores por muita sorte. Sorte de fazer um gol no último minuto contra o Estudiantes antes da parada para a Copa do Mundo e ter tempo pra trocar um técnico ineficaz como o Fossatti. De pegar um São Paulo moribundo do Ricardo Gomes na semifinal e um time mexicano limitado na finalíssima. Essa mesma sorte que nos faltou contra o Mazembe. A sorte ajuda quem tem competência, não quem precisa dela para alcançar seus objetivos sempre.
Vários já escreveram. Renan, Matias e Alecsandro: nenhum deles tem condições de ser titular do Colorado. Índio e D’Alessandro não são confiáveis. Fazem partidas sensacionais e depois somem ou comprometem. O Guiñazu corre para todos os lados, mas sem objetividade. Faltou um capitão. Faltou treinador. Essa direção não pode continuar errando por convicção. A reta final do Brasileirão comprovou tudo isso. Posse de bola e ineficiência no ataque.
Chegou a hora de renovar. Colocar os jogadores acima no mercado, valorizar as categorias inferiores e somente trazer reforços que agreguem algum valor. Basta de inchar a folha salarial do clube com jogadores de grupo! Já temos mais do que suficiente. Podemos começar o ano com Muriel; Nei, Bolívar, Dalton e Kleber; Derley, Tinga, Giuliano e Oscar; Sóbis e Guto. Sim, todas essas soluções já estão em casa mas faltou coragem ao técnico e direção para tomar uma atitude mais vêemente.
Precisamos de um técnico que consiga mobilizar um grupo de jogadores por mais de 2 meses. Cogitam Abel Braga e Dorival Júnior? Não sei… eu só quero saber de ganhar a Libertadores 2011 a qualquer custo para tirar esse gosto amargo de Abu Dhabi. Como podemos ajudar isso acontecer? Apoiando o clube, mas chegou a hora da cobrança. Colorado, não esmoreça. Vamos chegar lá novamente!
Francisco Johnson – Austin, Texas/EUA
Cônsul do SPORT CLUB INTERNACIONAL
Assim e o nosso Inter, um time de massa, o clube do povo sempre formos fortes até nas derrotas. Desde 72 eu acompanho o Inter dois Brasileiros com um timaçõ, um invicto com um time desacreditado, perdemos um Brasileiro para o Bahia no Beira -Rio, desclassificado pelo juventude numa copa do Brasil.
Mas chegamos ao topo de mundo vencendo o grande Barcelona, enfim avida continua faz parte do futebol as derrotas e vitorias.
Levantar acabeça e corrigir os erros é o que devemos pedir a nossa direção.
Mudar de tecnico nao é a soluçao, o cara não errou sozinho tinha uma direção dando a diretriz.
Prezado Francisco e demais amigos leitores, a cada dia que passa e que as idéias melhor se organizam em nossas mentes, vemos quanto foi realmente melancólica nossa passagem pelo Mundial. Não há argumentos sobre a pretensa força do Mazembe ou do futebol africano que justifiquem nossa atuação no primeiro jogo da competição. Mas isso já é mesmo passado. O que me preocupa agora é a apatia da direção que deveria ter tomado uma decisão forte já mesmo em território árabe. Uma resposta digna de nossa história de lutas, conquistas e bravura. Alguns dirão que dirigir é diferente de torcer, isso é pura verdade, mas dirigir é prestar contas, é ser competente, é tomar decisões firmes, e isso tudo não deveria esperar a chegada em Porto Alegre. Alguns profissionais do atual elenco não deveriam nem voltar para Porto Alegre, ou voltar apenas para buscar os seus pertences e acertar as contas na Tesouraria. Parece indignação? Sim, é indignação, e isso só vai passar com atitude, com providências e com a formação de um novo grupo com ambições maiores do que simplesmente viajar às custas do torcedor para disputar um campeonato que alguns não tiveram a verdadeira dimensão do que representava para a vitoriosa e imensa torcida do Sport Club Internacional de Porto Alegre. Espero da direção ATITUDE rápida e determinada. Sou sócio, consumidor da marca do Internacional, e me sinto na obrigação de não me omitir e não defender funcionários que não cumpriram com suas obrigações com o Clube.