Amigos Colorados. Após uma grande frustração em dezembro, eu preferi ficar resguardado, colocando em dia meus pensamentos e remontando minhas idéias sobre o futuro que acerca o nosso querido INTER. Com certeza, afirmo que foi o meu pior final de ano, ainda guardando um pouco de mágoa do fracasso em Abu Dhabi. Mas isso são águas passadas e não é de minha característica ficar cutucando em feridas ainda não tão cicatrizadas. Minha volta das festividades do final de ano está sendo para colocar em discussão com os amigos os caminhos que teremos durante o ano de 2011.
Quanto à presidência que foi empossada na última segunda, eu espero que ela continue a senda de vitórias que o clube vem trilhando ao longo dos anos, mantendo o nível da equipe e conquistando pelo menos 1 título Internacional por ano. Quanto aos jogadores eu não vou citar nomes, mas nós, como torcedores apaixonados, sabemos muito bem o que serve e o que não serve para continuar no plantel. Aguardo os novos reforços que estão sendo citados mas, como todos sabem, este é um período em que se especula muito e se contrata pouco.
O assunto Gauchão é o que mais me interessa neste momento, pois acho que deste grupo do INTER B é que vamos extrair grandes valores que começarão a integrar a equipe titular, justamente substituindo as peças que eu acho descartáveis hoje em dia. Temos garotos de grande nível futebolístico que seriam aproveitadas em muitos times grandes do Brasil. E acho que a Direção, tomando esta iniciativa de colocar os garotos no Gauchão, mostra que é a porta de entrada deles para este reconhecimento.
Dentro da Confraria Colorada (projeto paralelo que mantenho), estarei dando mais ênfase à confecção de matérias de divulgação como novas faixas (possuímos 2), camisetas e adesivos. Quanto a Libertadores 2011, espero que possamos terminar a 1ª fase com 100% de aproveitamento, e que o nosso técnico acerte de vez a escalação e aproxime um homem do ataque, não deixando somente um homem isolado para tentar fazer gols. Por isso acho certa a vinda de um atacante de nome e goleador, dispensando assim os que estão inoperantes dentro do clube.
Caros Colorados, vamos apoiar o time cada vez mais, mostrando aos jogadores que sempre estaremos com eles no Gauchão, Libertadores, Recopa e Brasileiro ! !
Saudações Coloradas
Rafael Serafim – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Força e Honra Inter!
Alô você, Rafa!
Gostei muito de ler seu post. Opinião é coisa a que deva ser respeitada, o que não impede de ser discutida. Começo sugerindo, respeitosamente, que Abu Dhabi tenha sido uma jornada de um lamentável insucesso e não de fracasso. Minha expectativa pessoal e de uma gestão muito positiva. Pode-se perceber em seus primeiros atos que G.Luigi tem objetivos muito claros, inclusive o de ser aberto a sugestões e projetos que mesmo não vindo originariamente de seus colaboradores diretos já estão em processo de implantação. Quanto ao C.Juarez, embora também tenha minhas restrições, só lembro-me dele ter começado um trabalho no Inter em 1997 e o saldo (para a época) foi positivo. Nossos parâmetros hoje são outros, mas olhando à volta vejo que talvez ele tenha agora seu momento de afirmação e reconhecimento. Oremos, Pois!
SC
MELO
Talvez o Aod seja nosso mais importante reforço!
Caro Rafael
Gostei de sua observação sobre aproximar um homem do ataque! Vale a pena relembrar alguns (maioria!) dos gols do Santos no ano passado. Sempre chamava a atenção o número de camisas brancas dentro da grande área, vindo de traz. Além de um grande jogador o coletivo facilitava muito a vida do atacante.
O Inter está sendo previsível no ataque a bastante tempo, mantendo um homem isolado cercado entre 2 ou até 3 zagueiros e investindo de forma individual com um segundo atacante!
Aureo
Texto bem ponderado, o que é importante neste momento. Não podemos tentar apagar incêndio atirando gasolina no fogo. Todos serão queimados. Penso que nossa Diretoria, em termos de Futebol, tem errado muito. Os títulos acabam mascarando esta realidade. É óbvio que quero continuar sendo Campeão de Tudo. Mas não posso deixar de ser crítico em erros que vejo. A manutenção do Roth se deu, ao meu ver, por 2 aspectos: a) não havia outro profissional de nível à disposição e/ou com um salário “normal”; b) O Celso Roth aceitou a manutenção “estratégica” de alguns jogadores no time. E é aí que receio termos falhado e poderemos falhar novamente, caso esta política seja mantida. Que a sendas de vitórias continue, mas com uma visão crítica constante.
Caro Rafael, concordo em tese com você, mas faço a ressalva quanto à postura do treinador em aproveitar os jovens. Sua biografia indica que ele deverá continuar escalando pelo “cartaz” de alguns jogadores. A faixa de campeão da América, em alguns casos, poderá barrar a ascensão dos atletas do time B. Essa, além de outras, é uma das razões que me fazem desaprovar a permanência do Celso Roth, mas a direção entende o contrário.