Logo após a ajusta demissão de Jorge Fossati, que infelizmente não conseguiu dar um padrão de jogo ao INTERNACIONAL na Libertadores da América de 2010, o clube contratou Celso Roth. Desacreditado, o treinador conseguiu moldar um grande time para as últimas e decisivas partidas do certame. Aquele inesquecível 18 de agosto de 2010 fez o INTERNACIONAL tornar-se bicampeão da América, e Celso Roth enfim conquistava um título expressivo em sua carreira de 14 anos no futebol.
A partir de então, com as saídas de Sandro e Taison, fundamentais na campanha do primeiro semestre, o time entrou em uma fase de decadência preocupante. Titulares eram poupados freqüentemente, e na maioria das vezes via-se em campo um time desmotivado, justificado pela conduta do seu treinador, que estranhamente desdenhou do campeonato nacional em prol do Mundial de Clubes da FIFA, que seria disputado apenas em dezembro.
Pois bem: veio o Mundial de Clubes, e o resultado todos sabemos. Fracassamos. Time despreparado, sem conjunto, desentrosado. As apostas do treinador em individualidades altamente contestáveis (goleiro e centroavante) deram erradas, evidentemente. Para espanto geral da nação Colorada, eis que após o Mundial o contrato do treinador do INTERNACIONAL foi renovado. Vejam bem: o Internacional não manteve o contrato em vigor. Fez muito mais, renovou com Celso Roth. O homem responsável pelo péssimo planejamento do segundo semestre, que culminou com o fracasso em Abu-Dhabi, estava sendo recompensado.
Surge 2011 no horizonte Colorado. Como diz meu pai há muitos anos, as pessoas não mudam. Esquema tático obsoleto, time desmotivado e desculpas esfarrapadas. Porém, para Celso Roth, sempre a culpa é alheia. Primeiro, o gramado de Veranópolis. Depois, a desculpa que o outro certame é o mais importante (já vimos este filme). Alex, menino de 19 anos, não serve, segundo Celso Roth declarou para a imprensa. Sobrou até para Noveletto, pelo fato do presidente da Federação não antecipar o jogo do Inter para sábado. Nem isso Roth sabe: em qualquer lugar do mundo, os jogos da última rodada são simultâneos. Pois Roth queria causar desequilíbrio na competição estadual e, ironicamente, agradeceu a ajuda da FGF.
Qualquer um que conheça o mínimo de futebol sabe que o esquema por ele adotado, o 4-5-1, necessita de um velocista, como foi Taison na Libertadores, ou Villa no Mundial da África do Sul. Treinador bom é aquele que monta seu esquema a partir de seus atletas, e não tenta adaptar seus atletas a um esquema. Roth, obrigado por ter-nos auxiliado na Libertadores de 2010. Infelizmente, teu ciclo, que sempre é muito curto, já venceu há meses. Andrezinho, Tinga e D’Alesaandro no meio campo. Lógico que fracassaria. Já havia naufragado quatro dias antes, diante do Juventude, ocasião em que vencemos após um pênalti no mínimo questionável. Ceslo Roth, além de tudo, mente. Mentiu a semana passada toda, ao dizer que escalaria o time no 4-4-2. O que se viu nas duas partidas? 4-5-1, sem alternativas, estático e paralisado. E a substituição do Tinga pelo Glaydson, quando estava 1 x 1 contra o temível Veranópolis?
Aplaudo a direção do Clube, que fez contratações pontuais e aprovadas por todos. Saúdo a disposição de Roberto Siegmann, que vem realizando um trabalho elogiável à frente do futebol. Peço, porém, a troca de comandante. Sei que o momento para isso é turbulento, porém teríamos a fase de grupos para ajustar o novo treinador. Jaguares, Jorge Wilstermann e Emelec não podem ser empecilhos para a troca de comando.
Siegmann: quero ser TRI da América, e conhecer o Japão em dezembro! Troque de comando!
Gibran El Ammar – Ijui/RIO GRANDE DO SUL
INTER…Eu te prometo nunca abandonar !
É isso mesmo, a direção apostou em jogadores que “já foram muito bons”, mas o tempo passa para todos. O Tinga veio da Europa onde treinava só um turno e não todos os dias e jogava apenas domingo. Chegou aqui com treinos diários em 2 turnos e jogos Quartas e Domingos. Com aquele físico minguado, ele não aguenta o repuxo. É uma questão física, não que ele não queira, mas o corpo sente muito a diferença. O Sobis é ainda uma aposta, não conseguiu ritmo e nem repetir seu desempenho de 2006, o que acho que nunca vai conseguir, mas ainda é uma boa “aposta”. Acho que direção ao pensar em repatriar estes jogadores, deveria ter a mesma convicção que teve quando negou a volta do Fernandão. Mais velho, mais pesado e com 4 anos há mais, não seria naquela época a salvação do INTER. Então, acertadamente, o Carvalho não o trouxe, mas muitos torcedores acham que o ídolo será sempre o mesmo, esquecendo que são apenas seres humanos e atletas, que com o tempo, perdem a vitalidade e com ela a habilidade, a força e até o tempo de bola. Fazer embaixadinhas parado, até o Ronaldinho faz, mas correr num sol de 35 graus, não é para qualquer um. Claro que há muitas excessões.
Abç.
Mas que os jogadores não obedecem ele isso esta mais que óbvio. Uma coisa sempre digo, “quando jogador não quer técnico não tem quem segure”, essa desobediência é um fato que comprova isso, a falta de pulso firme na casa mata. Viram como melhorou o time quando o ataque foi Cavenaghi e Damião? Tinga pode mandar embora, não jogou nada no mundial e quando retornou das férias continuou não fazendo nada, isso é o que pode nos prejudicar, porque ele se escala no famoso “carteiraço”.
Melo, atendendo seu pertinente questionamento, em primeiro lugar a direção perdeu tempo e não aproveitou o final da temporada de 2010 para fazer a mudança. A Libertadores e as demais aspirações do INTERNACIONAL já justificariam o investimento em bons treinadores mesmo que estes já estivessem empregados. Na situação atual, penso que valeria mais o imponderável de uma aposta do que a certeza da ineficácia do trabalho do Roth. O Nei Franco está agora muito valorizado, o Abel não foi tentado, embora não seja uma unanimidade, o Falcão seria uma aposta, mas melhor uma tentativa do que a insistência teimosa no Roth.
Eu espero que Roth abandone o 4-5-1.
Para ser CAMPEÃO de alguma coisa, tem que ter um minimo de ousadia.
2 atacantes, por favor Sr. Roth.
Entendo a tua preocupação e a tua decepção, Gibran. Penso que a grande maioria da torcida pensa como tu. O Evandro foi muito feliz na colocação dele. Não sei se o Roth é um grande ator ou se o pessoal não o respeita, não o atende. Durante o joho o vi chamando a atenção do Damião porque ele “comeu mosca” e ficou atrás da zaga, justamente numa jogada em que roubamos a bola. Foi impedimento e o Roth deu-lhe uma baita bronca. Até acho que é função dele fazer esta cobrança. Mas tinha alguns medalhões dormindo em campo e ele não fez nada….
Olá Gibran, hoje no Beira-Rio me dei ao trabalho de observar o Roth, pois estava bem atrás dele. Penso as vezes que ou é um bom ator, pois grita e esbraveja com o time, pedindo chute, posicionamento, que parem de jogar para o lado, que ataquem e cruzem, ou os jogadores não assimilam o que ele diz. Vi por várias vezes ele gritando para que o Tinga se somasse ao ataque, o que era totalmente infrutífero, devido ao momento que o mesmo está (péssimo), vi dizendo para o Matias não sair, mas vimos o Matias até na área do Pelotas, para o Guina avançar e não tocar para o lado…. enfim… tenho dúvidas se o grupo obedece tudo o que é pedido, ou nos treinos tudo acontece diferente….. vai saber.
Se o Roth se convencer que o time mudou com 2 atacantes, já é uma luz no fim do túnel.
Abç.
TREINADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-20 ME PARECE SER UM BOM TÉCNICO…
Alô você!
Caro Gibran, assim como tu tenho a impressão que a direção do Inter no mínimo conversa, mesmo que veladamente sobre a possibilidade ou mesmo necessidade de troca de treinador. é aí que vem minha pergunta: Dos disponíveis, quem não resta a menor dúvida ?
Parabens pelos comentarios, é exatamente o que eu
penso, e vejo
tres coisas ou atividades não podem serem poupadas
prostitutas
cavalo de corrida
jogador de futebol
Se não perdem os fundamentos, o mundial taí a prova, so o inter não saibia
abraços
valdir
Já falei….treinador bom é aquele que não atrapalha!
PARABÉNS PELO COMENTÁRIO, FALOU TUDO !!!!! SAUDAÇÕES COLORADAS E FORA burROTH ….