Hoje será um dos dias mais importantes da história do nosso Inter. É o dia onde serão avaliadas, pelo Conselho Deliberativo, as alternativas de continuidade das obras do Beira Rio, estádio escolhido pela FIFA para ser sede de quatro jogos na Copa do Mundo de 2014.
O ex-vice presidente da gestão do Piffero, Mário Sérgio Martins, diz que deve-se repensar ou até desistir de ser sede da Copa se houver prejuízo para o futebol do INTER. A gestão anterior não aprovava a modalidade de parceria e achava que o INTER poderia arcar com toda a obra.O que estamos vendo não é verdade.
A FIFA exige, além de garantias financeiras, o que só poderia ser atendido com as parcerias, alterações no projeto original.
As obras de demolição andaram em ritmo acelerado, porém neste momento as obras estão paradas aguardando uma definição. A receita da venda dos novos camarotes ainda não foi disponibilizada assim como da venda dos Eucaliptos?
E o comprometimento que haverá nos cofres ? E o futuro do futebol do INTER? Devemos desistir de ser sede e com calma irmos construindo o NOSSO Beira Rio e não o da FIFA? Ou devemos realizar uma parceria para construção e nos endividando para que possamos sediar a Copa?
Qual a sua opinião?
Abaixo um breve resumo do projeto.
O Internacional possui um projeto de remodelação do Complexo Beira-Rio denominado Gigante para Sempre. Neste projeto de modernização, o clube atenderá às mais recentes exigências e padrões internacionais do futebol, pronto para sediar qualquer jogo nacional ou internacional.
Estacionamento: será construido um edifício com altura inferior à das copas das árvores existentes,e no outro lado do complexo haverá outro estacionamento embaixo de uma esplanada. Ambos terão entradas e saídas pelas avenidas Padre Cacique e Beira-Rio.
Gigantinho: será reformado e adequado para receber todo tipo de espetáculos e convenções e essa área ganhará também um novo espaço que será transformado em praça de acesso, com monumentos e bares.
Campos suplementares: ganharão nova disposição com novos campos e quadras.
Hotel: com capital privado, em parceria com uma rede hoteleira onde o INTER poderá usufruir deste hotel para fazer a concentração de seus jogos, assim como os times visitantes.
Arquibancada: a arquibancada inferior será modificada e ampliada, eliminando a antiga coréia e o fosso, aproximando assim a torcida do campo. O anel inferior receberá camarotes e suítes e todos os lugares do estádio terão cadeiras e serão marcados.
Cobertura: uma nova e moderna cobertura, construída em estrutura metálica, cobrirá todos os lugares do estádio, inclusive as rampas e os acessos aos portões.
Acesso: uma marina será construída na orla do Guaíba, dando nova possibilidade de acesso ao Complexo.
Lazer: sob a cobertura do estádio será construída uma nova área de lazer, voltada para o Rio Guaíba, que contará com museu do Internacional, loja do clube, praça de alimentação, e restaurantes panorâmicos no último andar. A nova cobertura do Beira-Rio será formada por 75 módulos.
Imprensa: Integradas a estrutura da cobertura estão previstas novas cabines de imprensa, que serão as mais modernas do Brasil.
Evandro, eu acho que a parceria sera fundamental, o que temos a perder um hotel que não existe, um estacionamento e vamso ficar com as rendas do estadio, dos socios, a marca.
Ja na situação de investimento nosso, vamos depender dos resultados de campo que sao aleatorios os camarotes tem um limite de venda. Nos nao entregaremos o estadio como o time da Azenha(futuro time do Humaita) por vinte anos.
Alô você Evandro!
Eu sonho com coisas bem próximo do irrealizável (mas possiveis). Não conheço os projetos detalhadamente, mas entendo que cada grupo vai defender o que há de bom no seu projeto e criticar a parte não muito satisfatória, digamos assim do outro modelo. Se as duas partes, os dois modelos tem capítulos excelentes para os interesses do Inter, porque não aglutinar, compilar e usar o que os dois modelos tem de bom. Não seria bom para o Inter? |Não é isso que se quer, o bem do SCI? Existe alguma ala moderada que possa liderar uma ação equilibrada sem outros interesses que não sejam os do “Clube do Povo”?. Com a palavra os senhores membros da direção e conselhos.
Excelente ponto Evandro. Estamos num brete. As opções, em tese, são 3: a) Inter administra a obra; b) Forma uma parceria; c) desiste de sediar a Copa e faz a obra numa outra velocidade. Infelizmente, não houve transparência da Diretoria Colorada e as decisões foram tomadas sem o devido conhecimento, sem a devida discussão. Parece que houve uma suposição de que tudo daria certo e que não haveria necessidade de uma análise mais aprofundada. Ou, pior se for verdade, foi-se “empurrando com a barriga” para chegarmos ao ponto em que chegamos e não termos como voltar atrás. Até a pirotecnia na comemoração ao sermos indicados como o estádio da Copa no RS deve ter sido arquitetada para evitar o “passo atrás”. Resumo da ópera, temos, sócios, Conselheiros, torcedores em geral, que trabalhar para que tenhamos o menor risco possível e que construamos um estádio para o INTER e n~so “só” para agradar a FIFA.
Esta não será uma decisão fácil.Mas alerto a todos os responsáveis, pela pressão que a imprensa faz, no sentido de que o INTER desista de colocar o estádio Beira Rio na Copa, liberando para a “futura Arena da OAS” a competição internacional.
É preciso saber onde estão os pontos fracos e fortes realmente, de cada possibilidade, sem se deixar levar por esta postura da dita imprensa azul, que não é desconhecida, mas que repugna…