Cheguei muito cedo. Estacionei no Parque Gigante, como sempre e até consegui tirar um cochilo antes de me deslocar para a “Catedral”. Procuro o bom e velho “Cabelo” e seu café, me instalo ao lado do bar um, bem em cima com as costas na parede como ensinou meu velho pai. Passava um pouco das 19h30min. Mas cadê os jogos preliminares? Mas que forte motivo leva as administrações que se sucedem em não realizar um entretenimento para quem atende ao apelo da direção e chega bem antes do horário previsto para o inicio dos jogos? Um dia alguém vai pensar nos verdadeiros donos dos estádios e dos times de futebol.
Antes da análise devo levar em consideração a fragilidade do adversário, é claro. O Inter entrou com o que tinha de melhor. Discute-se aqui ou ali, mas de uma maneira geral, excetuando-se o Bolatti que deve entrar no time, os teoricamente titulares, foram a campo.
A defesa sem maiores problemas. O Lauro foi chamado em duas ou três bolas e fez o dever de casa. A linha defensiva vacilou em uma única vez, quando Bolívar perdeu uma disputa individual que redundou em um arremate perigosíssimo. Tivesse o atacante maior precisão o horror se instalaria. Matias fez sua melhor partida foi quase perfeito em sua atuação. O desarme, a cobertura em especial no lado direito da defesa, a boa saída de bola, e algumas triangulações objetivas foram repetidas ao longo da partida. Guina com a aplicação de sempre e um arremate no segundo tempo que tirou um “Ohhhhhhhh” do estádio que sempre torce para que o nosso “Cachorro” seja protagonistas de um gol de bela feitura, que só não se concretizou pela brilhante intervenção do goleiro “boliviano” Mauro.
No meio C.Juarez propôs algo interessante. À frente dos volantes, postou Oscar pelo lado direito, Zé Roberto pelo lado esquerdo e D’Ale mais centralizado, com direito a troca de posições e uma rotatividade muito interessante. Tal liberdade propiciou ver o Oscar seguidamente cair pela esquerda (especialmente no segundo tempo) e D’Ale pela direita. Zé Roberto que parece ter a função de “verticalizar” as jogadas andou meio perdido e pouco produziu no primeiro tempo, tendo tido uma significativa melhora na etapa complementar inclusive marcando o terceiro gol em posição de atacante, por trás do Damião, que apesar do esforço, não produziu o habitual, reduzindo sua atuação a duas cabeçadas e um belo arremate com um giro muito bonito sobre o zagueiro, coisa de centroavante. Mas os nomes do jogo foram sem dúvidas D’Alessandro e Oscar. Esse último gastou a bola como diriam os mais antigos. Driblou, armou, arrematou, deu assistências, fez jogadas de fundo de ambos os lados, fez gol de predestinado. Foi um show, que jogador, que jogador! Sóbis, Andrezinho e Rodrigo, entraram e não tiveram tempo de mostrar alguma coisa, mas não comprometeram. Saímos do estádio em direção ao Parque Gigante em meio aquela conhecida nuvem de fumaça dos “apetitosos” churrasquinhos, esperançosos com o que foi apresentado ressalvada a fragilidade de nosso opositor. Mas bom mesmo é ganhar e se possível, honestamente!!!
Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Colorado, CAMPEÃO DE TUDO
Oi Melo,
Devias ter seguido a carreira de comentarista. Muito boa a tua análise.
Não falaste nos laterais. Bem, o Kleber é craque e quando quer, como ontem, joga demais.
E o Nei jogou?
Desculpe, mas apesar de voluntarioso e lutador, está deixando muito a desejar.
Acho que estamos precisando de um novo lateral direito titular.
Abraço
Heleno
Alô você, Heleno!
Os laterais eu englobei na atuação da defesa. Mas tens razão em afirmar que o Kleber joga muito.
Quanto ao Nei, tenho uma opinião formada. Tem um post específico tratando desse assunto que será publicado nos próximos dias. Peço que acompanhe meu posicionamento lá.
Obrigado por sua contribuição.
SC
Quem deixou um “furo” desses em permitir que o Ozzy se enrolasse na bandeira dos segundinos?
Espero que o gorila seja honesto com nossa torcida, e não saque do time o Oscar para jogar com 3 volantes.
O lugar do Mathias é ao lado do Juarez, na casamata.
Bolatti, Guinazu, Oscar e Dale ; Sobis e Damião.
Cara! Foi bem isso o que vi. Bem assim, Melo. E também achei que o Damião cumpriu com perfeição a função que o Celso lhe deu, de jogar bem fincado pra prender toda a zaga, com isto, liberdando o trio elétrico pra se lambuzar de tanto jogar. E se lambuzaram, isso que recém estão começando a se conhecere. Imagina eles com mais 3 ou 4 jogos juntos…
Alô você, Zé carpes!
Perfeita a sua observação sobre o Damião. Minha refência ao nosso craque, foi com vistas a sua participação técnica, e tu complementastes muito bem com a parte tática do jovem promissor atacante.Foi isso mesmo, o que eu também, vi .
SC
Enquanto o inter dava um baile no gigante, o ozzy se enrolava na bandeira dos bananas no gigantinho. Pelo visto deu azar pois os azuizinhos voltaram com 3 polentadas da serra. Ainda bem que não colocou a camisa do inter…hahaha
Quem tem Bagre Fagundes não precisa de Ozzy Ousborne!
Abraço a todos colorados e rumo ao tri da america!!!
Alô você! SALVE JORGE!
Esse outro cara que tu citastes e nem sei quem é. A sorte dele é que parece não depender de mim para vender CD. Estaria frito, se fosse assim. Quanto ao Bagre, cuja frase ilustra o final de meu post e também meu Orkut, esse é bom, tem MBA nas barrancas do Ibirapuitã.
SC