Quem acompanha os meus textos aqui no blog (https://arquibancadacolorada.com.br/category/blogueiros/francisco-johnson/), sabe que eu não poderia estar mais confiante com a mudança no comando técnico do nosso Internacional implementada pela direção. Assim como os demais apaixonados pela nação alvirrubra, não compreendia como sustentamos o Celso Roth depois do Mazembe e ainda mantínhamos o mesmo discurso perdedor e passivo da segunda metade de 2010. Mas em uma demonstração de oportunismo parecido com o de Damião, o Sr. Siegmann resgatou um dos maiores senão o maior ídolo da história Colorada, sem contar profundo conhecedor do futebol e atualizado com a realidade da nossa província.
Desde o primeiro momento de sua chegada, Falcão colocou em prática todas aquelas mudanças óbvias que a torcida clamava e o técnico anterior insistia em buscar justificativas para não fazer. Ganhou ainda mais credibilidade atingindo resultados em campo em todos jogos até então. Contudo, sabemos que em algum momento as coisas não vão acontecer como prevemos. E esse é o recado para você torcedor.
Pela primeira vez em muito tempo, começamos a escutar um ruído mais forte entre o relacionamento do time com a sua torcida. Aquela torcida que encantou o país e o continente sulamericano pela sua participação e suporte incondicional, agora tem parte dela se comportando como corneteiros de plantão. Com mais de 100 mil sócios, o nosso Clube não precisaria contar com a presença desses torcedores no estádio. Por isso, seja em Caxias do Sul ou nas próximas semanas pela Libertadores, se você não compreende o momento vivido pelo Clube e pretende comparecer para cobrar um futebol impecável durantes todos os 90 minutos, sugiro que fique em casa e acompanhe pela TV.
Um forte abraço de um Colorado que gostaria muito de estar presente no Beira-Rio, mas que pela distância acompanha os jogos por outros meios e ainda assim tenta colaborar.
Francisco Johnson – Austin, Texas/EUA
Cônsul do SPORT CLUB INTERNACIONAL
Olá consul, eu concordo 100% com seu texto. Como tu já soubeste, eu nunca assisti o Falcão joga pessoalmente, mas conheço a reputação dele pela história do Inter e os filmes do passado. E qual é o resultado? O time dele venceu os primeiros três jogos e empatou for a de casa contra Peñarol. Acredito no Falcão e no nosso time…Também acredito que 2011 seja nosso ano!!!!
A análise não pode ser uma coisa simplista, pois tem gente que não entende alguns tipos de vaia. Quando o time adversário faz cera ou fica tocando a bola para o tempo passar acho que tem que vaiar mesmo para fazer pressão contra o time adversário e ajudar os nossos jogadores na hora de dar o bafo na nuca dos nossos rivais, isso também é uma forma de pressionar. Contar os 6 segundos quando o goleiro está com a bola na mão também é uma forma de pressionar, quando tento fazer isso dificilmente vejo apoio. Vaiar juiz também é normal. Pressionar o técnico ao final do 1º Tempo para mudar o time no 2º Tempo também faz parte (exemplo foi contra o Emelec e o Jaguares no Beira-Rio). Agora o errado é vaiar o nosso jogador quando esta com a bola, apesar de ter alguns que não mereciam estar vestindo o nosso manto sagrado, pois isso torna o jogador nervoso e a tendência é dele acabar errando mais do que o normal. Outro problema grave é acabar sendo caixa de ressonância da nossa imprensa, pois tem alguns jogadores que eles fazem marketing a favor e outros contra, influenciando muitas vezes a vaia sem sentido e torna o time nervoso.
Outra coisa comentada, que ao meu ver está errado, é parar de pagar mensalidade para pressionar, pois o clube fica sem o recurso e isso não ajuda em nada o Inter, muito pelo contrário. Se está indignado a melhor forma é fazer pressão, como por exemplo a utilização do “Portão 8” como forma de protestar, quando caiu por exemplo o Sr. Tite e também na hora de colocar no prumo o time do Mário Sérgio para classificar a Libertadores de 2010 uma das forma foi a utilização deste meio. No momento atual, não estou vendo a necessidade, mas se for preciso acho que tem de ser utilizado, pois dá resultado (sem violência, só como forma de pressionar e protestar).
Por uma América Trivermelha!!!
Saudações Coloradas!!!
Cláudio R. Vidal
Alô você, Johnson!
Gostei muito do teu texto. também entendo que o protesto e a desconformidade é um direito líquido e certo de cada um. é preciso contudo saber o momento, fórum e a maneira de faze-lo. Quando os torcedores desconformes, informaram que deixariam de pagar suas contribuições mensais, entendi como um protesto, civilizado e muito mais eficaz do que aqueles que protestam de maneira ruidoza, mas que determina uma ação pouco duradoura. De qualquer forma é o direito de cada um se expressar. Eu por minha parte prefiro não só não consigo vaiar, como também não consigo conviver com que o faça, embora reconheça seu direito, repito. Torcer incondicionalmente durante os 90min, pois, é a solução.
Perfeito Francisco, é isso aí… o torcedor tem que entender que deve estar no lado do time, não jogar contra. Enlouqueço quando ouço vaias durante o jogo, primeiro tempo mesmo os caras ficam cornetiando. Eles não entendem qual é a hora de apoiar e a de cobrar, ambas estão muito próximas, mas não podem se misturar. Quando a torcida está do lado do time, arrasamos… que diga o último jogo no Gigante! 😉
Grande abraço