ALEGRIA, ALEGRIA

Valeu a força do grupo (Imagem: site terra)

Alegria! Isso foi o sentido neste domingo no Beira-rio. O nosso Colorado deu ares de que não desaprendeu o caminho. O conjunto foi o destaque com a compactação anunciada por PR se fazendo ver sem nenhuma dificuldade. Linhas próximas, alternâncias de deslocamentos, aproximações, quase tudo certo. Substituições adequadas. Futebol é assim, às vezes dá tudo certo e aí é o máximo. Espero que a contundente crítica de erros se apresente agora para cumprimentar.

INDIVIDUALIDADES

Muriel teve erros em três reposições e só. Saídas perfeitas intervenções providenciais. Não teve culpa no gol do Figueira. Nei teve uma atuação extraordinária. Não perdeu uma. Por cima já é uma rotina, mas esteve soberbo por baixo, além de aparecer muito bem na tábua defensiva. Bolívar, bem protegido teve uma atuação segura, sem comprometer. Abriu o caminho para a vitória marcando primeiro gol de cabeça. Juan reafirmou sua força e o vigor dos quais o time estava carente. Kleber é um talento que quando está a serviço, como neste domingo, complica sobremaneira ao adversário.

Guina se mantém no lugar comum da aplicação e da dedicação, e quando isso fica em sintonia com o bom rendimento da equipe que não requer sua saída do lugar é quase perfeito. O Tinga quando tem uma produção igual a que teve nesse domingo, deixa a todos muito satisfeitos, por saber que ele é um Colorado que pretende sempre dar ao Inter tudo o que o torcedor gostaria que desse.

O guri é fera. Defalque nos próximos 40 dias (Imagem: site terra)

D’Ale e Oscar, proporcionaram o que de melhor aconteceu em matéria de técnica. Não ficaram estáticos em alas. Circularam, flutuaram, serviram os companheiros, se aproximaram, fizeram tabelas em ambos os lados, arremataram e acima de tudo participaram muito das tarefas táticas, ocupando espaços defensivos, quando necessário (muito especialmente o D’Ale). Os nomes do jogo, comprometidos com o todo.

Zé se mantém com um rendimento acima da média. Logo abaixo da dupla de articuladores. Extraordinária participação, no gol do Damião, com uma assistência de “gente grande”. Muita movimentação e senso de grupo. Damião fez um gol com a marca de centroavante. Sua presença nas cercanias da área adversária é uma preocupação constante aos adversários, entretanto chamaram à atenção as três bolas que recebeu para o arremate de cabeça em muito boas condições de marcar gol e desperdiçou todas. Em outras oportunidades já havia repetido essas falhas. O treinamento corrige isso, saber ele sabe.

Glaydson não repetiu suas entradas anteriores. Não brecou a avançada do atacante do Figueirense que redundou no gol, e em uma segunda oportunidade repetiu o mesmo erro, sorte que o arremate do atacante foi pela linha de fundo. Ricardo e Gilberto, embora não tenham tido muito tempo, mostraram suas qualidades e uma jogada de abafa que redundou no quarto gol colorado.

O TREINADOR

Dessa vez apareceram algumas convicções suas. A compactação, o futebol alegre prometido. Sei que ainda é cedo, mas que deixa uma esperança de que as coisas estão se ajeitando, ah isso deixa. Valeu “Bola”. “A Cesar o que é de Cesar”.

Que se mantenha nossa alegria, meus irmãos!

Paulo Melo – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Colorado, CAMPEÃO DE TUDO

10 thoughts on “ALEGRIA, ALEGRIA

  1. Paulo parabéns pelo texto e pela nossa ótima vitória. Tenho duas expectativas após a goleada de domingo frio e de pouca gente no Beira-Rio. A primeira é como vai se comportar o time após este resultado, pois será que terá a mesma pegada, principalmente quando irá começar a ter maratona de jogos, pois começarão as partidas de meio de semana. E a segunda como Falcão vai armar o time depois das saídas de Juan e Oscar, pois só teremos mais um jogo antes deles servirem a seleção. Na sua análise da partida só discordo quando escrevestes sobre o Bolívar e o Glaydson, o segundo erra em uma saída de bola que poderia sair gol, mas o gol do Figueirense é de um erro na saída de bola do primeiro, pois ele faz um passe quase nas costas do D’Alessandro que não consegue dominar e gera o contra-ataque que originou o gol e na sequencia do lance o nosso zagueiro na hora do chute do atacante do time catarinense este vai para trás (não dando combate) deixando o alvinegro concluir o lance. Outro lance que mostra como o nosso capitão está mal foi no primeiro tempo que ele quis sair jogando, como o Juan fez varias vezes na partida, e não conseguiu avançar por falta de velocidade, pois adiantou a bola e não pegou a mais, caso o time do Figueirense tivesse mais ligado no jogo e fosse mais rápido tinha jogado a bola nas costas dele e poderia ter levado perigo no lance. Apesar destes detalhes devemos ressaltar as boas atuações de vários jogadores como citastes (principalmente ao Nei que critico tanto), os belos gols e a forma peleadora que teve o time, pois lutou o jogo inteiro do começo ao fim.
    Saudações Coloradas.
    Cláudio R. Vidal

    1. Alô você, Claudio!
      Talvez não tenha me expressado com clareza. O Inter joga com dois volantes, distribuindo as tarefas de contenção. O lado direito é do Tinga e o lado esquerdo da Guina. Aquelas alturas o lado direito já era tarefa do Glaydson. Vendo de novo o gol, percebi a linha de defesa do Inter bem postada (se percebe os quatro em suas posições), o Guina vem lá lado esquerdo defensivo para fazer a cobertura (não chegou a tempo), pois o atacante avançou e não foi contido pelo volante do lado direito. Isso não invalida tua observação de que a saída de bola foi equivocada. A tua referência quanto a condição atlética do “General”, e suas conseqüentes falhas, tem a minha concordância. É muito bom a participação num bate papo sobre o jogo. É saudável.
      SC

  2. Acho que o jogo de ontem serviu para tirar a “uruca” do corpo, espantar os maus olhados… além de vencer, jogou bem e acho que isso é o mais importante. Vamos torcer para que continuemos neste pique! 😉

    Vamos que vamos!

    Abraço

    1. Alô você Débora!
      Teremos ainda mais um jogo com essa formação, depois os “guris” vão servir a seleção. Mas tudo isso faz parte. Que tem jogador de baixa qualidade não sofre prejuízo, uma vez que eles não são convocados.

  3. Alegria, alegria Melo,
    Que partidaço! E não me venham dizer que o adversário é fraco. O INTER é que jogou. O adversário só assistiu e teve seu 1º chute a gol aos 43′ do 2º tempo. Por sinal o gol deles.
    Todos jogaram bem. Para mim, com destaque principal ao Oscar e Zé
    Roberto, depois o D’Alessandro e Kleber. E o Nei, hein? Se jogar metade do que jogou ontem não sai mais da lateral.
    Até o Bolívar não comprometeu, pela simples razão da proteção dada pelos volantes, especialmente Guiñazu e Tinga.
    A propósito, antes do jogo encontrei o Caçapava lá no Consulado do Beira-Rio e comentei aos colegas: Esse é o volante (cabeça de área) que precisamos. O que o cara jogava na função era brincadeira. Comentei com o próprio Caçapa aquele jogo com o Fluminense em 1975, que nos levou à final do Brasileiro. E mostrei aos amigos, com certo exagero, é claro: Esse jogador acabou com a Máquina Tricolor Carioca.
    Bem, voltando ao jogo de ontem, eu sei que é só uma partida, mas que deu alento, deu. O próprio Presidente Luigi em seu comentário dizia que precisamos de uma série de bons jogos para melhor avaliar.
    Que assim, seja.
    Dá-le INTER!
    Abraço
    Heleno

    1. Alô você, Heleno!
      Sabe aquele dia que dá quase tudo certo? Pois é foi o dia. Quanto ao Nei entendo que vem sendo dado a ele o que faltava, parceria. Quando foi a frente não estava sozinho fez o consagrado um, dois com o Oscar, Zé ou com o D’Ale, e atras teve a solidariedade do Oscar, Tinga e Bolivar. Aí vai meu amigo. Detalhe: continua soberano por cima, não perde uma, e por baixo no mano a mano é osso duro. Valeu!
      SC

  4. Grande Paulo!

    Mais uma análise perfeita do jogo!!!

    Ufa! Sobrevida! Respiramos sem auxilio dos equipamentos.

    Acho que é o resultado da campanha de te colocar como técnico. Não te querem por lá! hehehehe

    Abração e boa semana!

    1. Alô você Fábio! Talvez não estejamos agora em condições de postular o título, talvez nem venhamos a ser durante o campeonato, embora seja o que todos nós colorados queiramos, mas temos uma camisa e uma história, e isso tem que ser um diferencial. Acontece que para chegar ao ponto do diferencial tem muito trabalho e ajustes por parte de dirigentes e CT. Acho que tem tempo de chegar lá. Quanto a nós, paciência, paciência.
      SC

  5. É Melo, o conjunto e algumas individualidades se sobressairam no jogo. Oxalá que o jogo contra o Figueirense possa ser uma amostra do padrão de jogo que o Falcão está procurando e trabalhando para isso. É claro que como você apropriadamente frisou é cedo, o adversário está bem na tabela mas não é um dos postulantes ao título ou vaga na Libertadores, tudo isso é verdade e deve ser considerado. Mas é importante ressaltar a boa atuação e a imposição técnica e tática demonstrada. O Ceará também não é um dos destaques do campeonato (mas venceu também o Palmeiras ontem) e não fomos bem contra eles em nossos domínios. Otimismo sim, pés no chão também. Continuemos trabalhando, apoiando, cobrando, enfim, cada um fazendo o seu papel no momento adequado…Boa semana a todos(as).

    1. Alô você Luciano!
      Tua ligação desse jogo com o jogo contra o Ceará foi oportuna. Um time da grandesa do Inter tem agir assim: quando o adversário é de menor hierarquia, tem que vencer, e de preferência com sobras, como foi o caso. Valeu
      SC

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