Mais uma vez gostaria de levantar essa questão da nova construção de nosso INTERNACIONAL. A hora é agora, não dá mais para esperar. Toda a MASSA COLORADA, o MAR VERMELHO, direção atual e COLORADOS verdadeiros, que desempenharam ou desempenharão funções gerencias em nosso clube, juntos e unidos definirmos qual o INTERNACIONAL que queremos.
Não quero terminar os últimos dias de minha vida apenas com lembranças do CAMPEÃO DE TUDO e de feitos do passado. Chega de pensar pequeno, de se contentar com um pouco, de aceitar resultados coletivos que não condizem com a grandeza de nosso INTERNACIONAL.
É obrigação da direção atual do nosso INTERNACIONAL tomar corajosamente as ações necessárias e urgentes, definindo um planejamento sério para 2012, com metas, responsabilidades e meios para estruturar ações para retornar ao nosso verdadeiro caminho, destino de um grande clube, com dimensões não só regionais, mas também nacional e, principalmente, internacional. A nós, cabe sim, mostrar nossa desconformidade com os resultados atuais e pressionar quem dirige o nosso Clube, de forma que cumpram suas obrigações assumidas espontaneamente. Não podemos ficar omissos, pois dessa forma, estamos nos contentando com explicações sem conteúdo para mais uma vez ficar sem o título de Campeão Brasileiro e vendo nosso INTERNACIONAL ir se arrastando, dentro e fora do Beira-Rio, e assumindo passivamente o comportamento de time pequeno. Até quando?
Em minha opinião está na hora de mexer, de alterar imediatamente o que está errado, pois da forma atual, qualquer time esforçado continuará fazendo frente ao nosso INTERNACIONAL, no Beira-Rio ou fora, impondo derrotas e empates inexplicáveis. Continuo sem entender como a manutenção de jogadores caríssimos, com desempenho tão aquém do esperado, com desempenhos inconstantes, não é confrontada com a folha salarial desses clubes que vem ao Gigante da Beira-Rio e humilham toda a nossa torcida COLORADA. Deve haver coragem suficiente para valorizar o que já foi feito, preservar os interesses do Clube, mas efetuar as trocas necessárias. Não perder tempo, identificar carências e ir ao mercado enquanto há tempo. Até hoje não entendo como um jogador que se negou a jogar, com contrato vigente, em um momento tão crítico de falta de atletas em condição de jogar nesse campeonato brasileiro (INTERNACIONAL e Bahia) continue vestindo a camisa COLORADA, como se nada tivesse acontecido. Não dá para entender…
A direção de um clube de futebol, como o INTERNACIONAL, ou os seus parques esportivos, não pode servir de passarela para vaidades, de vitrine para satisfazer outros interesses que não seja os do clube, inclusive pessoais, partidários ou religiosos, mas sim deve ser ocupado por gente que tenha capacidade e competência para dirigir um grande clube. A torcida é inteligente e ninguém é cego… O resultado do coletivo não é bom.
Por não identificar claramente as causas desse resultado coletivo ruim, penso que se não houver um planejamento criterioso a curto, médio e longo prazo, será muito difícil o nosso INTERNACIONAL chegar onde queremos. Espero e torço como nunca que não se repitam os erros de 2011 em 2012, com trocas de técnicos, contratações equivocadas e vendas de jogadores importantes. É o mínimo que essa direção pode fazer, mas é sua obrigação defender os reais interesses do nosso INTERNACIONAL.
Não sou COLORADO só nos bons resultados, mas sinceramente, cansei de ver a mediocridade ser aceita de uma forma tão passiva e a manutenção equivocada de uma mesma postura perante os maus resultados. Não sou de desistir, pois como bom gaúcho, dou um boi para não entrar em uma briga, mas entrando, dou uma boiada para não sair. É chegada a hora de virarmos essa página e pensamos sobre o que queremos de nosso INTERNACIONAL a curto, médio e longo prazo. Vamos materializar mais uma subida de degrau, assim como foi quando se pensou em tornar realidade à “bóia cativa”, os campeonatos gaúchos, brasileiros, inclusive um invicto (o único no Brasil), os títulos da Copa Libertadores da América, da Recopa e o campeonato mundial de clubes FIFA.
É por todas essas razões que, cada vez mais, fico mais COLORADO, mais INTERNACIONAL e cada vez mais exigente na expectativa de resultados expressivos e respeito à grandeza de nosso Clube.
Antônio Carlos Pauperio – Salvador/BAHIA
Colorado até morrer!
Texto maravilhoso. Infelizmente, ele reflete bem o que estamos fazendo acontecer em campo, desperdiçamos e desperdiçamos chances neste campeonato o que justifica a nossa posição atual na tabela. O que devemos esperar para 2012? Só o tempo nos dirá.
Grande abraço
Débora, vamos continuar mostrando nossa desconformidade com os resultados coletivos atuais, pois o Internacional é nosso, as pessoas passam e o clube fica. Nós, torcedores e verdadeiros Colorados, permanecemos fiéis até o resto de nossas vidas e temos o direito e o dever de exigir daqueles que acreditam ter a competência para dirigir um grande clube se comportem como tal ou deixem para que outros o façam. Não sou contra a direção atual, assim como. por filosofia de vida, jamais torci para a derrota de quem quer que seja, possivelmente pela minha origem atleta, mas sou exageradamente exigente ao cobrar as responsabilidades assumidas expontâneamente por outros que devem defender o bem coletivo. Não quero e vou fazer de tudo que estiver ao meu alcance para que os erros de 2011 não se repitam em 2012, principalmente cometidos por aqueles que entendem opiniões divergentes como afrontas e críticas sem sentido. Ninguém é dono da verdade, nem ao menos tem o domínio de tudo e, nem que seja por educação, deveria respeitar, ouvir e pensar sobre a opinião de outras pessoas. O nosso Internacional tem que mudar, principalmente na sua forma de gestão, hoje titubeante, pouco ativa, pouco presente nas situações difíceis e longe dos anseios da torcida, e aqui incluo também o marketing, pois pouco vejo de trabalho na imagem de nosso clube, principalmente na imprensa escrita, falada e televisada no Brasil. Para um clube de mais de 100.000 sócios, não dá para entender. Desculpe, está faltando Colorado verdadeiro na gestão. Vamos acabar com os espelhos e os narcisistas que só procuram “levar vantagens” e se promover às custas da grandeza de nosso Internacional. Vamos ver o que vai acontecer com nossos craques no final da temporada, se a torcida não ficar vigilante, cobrando e “marcando em cima”.
Ficamos na expectativa durante toda a semana para essa frustração no domingo à noite…
As razões estão claras. Todos sabemos o que precisa mudar. Por que não mudam?
Quem ganha com isso?
A torcida não merece que os interesses pessoais estejam acima do Inter.
É, só poderia ser meu filho… É isso mesmo, porque as coisas não mudam e quem ganha com isso? A grandeza do nosso Internacional e a massa Colorada não merece isso. Os Colorados que materializaram um sonho de todos construíndo o Complexo da Beira Rio, alicerçaram a grandeza de nosso Internacional, os que levaram o Internacional aos títulos brasileiros (inclusive um, o único invicto), aos títulos da Libertadores da América, da Recopa e o de Campeão do Mundo FIFA, não merecem isso. Vamos todos lutar e exigir mudanças já.
Que Inter nós queremos? Eu quero o Inter que jogou contra o Vasco, aquele que se indignou no segundo grenal do gauchão, eu quero um Inter gaucho, colorado e peleador. Não quero um Inter que é vitrine para jogadores de quarta linha de empresários como o Jô. Eu quero ver o João Paulo jogar. Eu quero Moledo,Elton e a manutenção de jogadores importantes e que ainda dão um retorno: D’Alessandro. Acho pouco provável levarmos um gol do Bolivar no brasileirão do ano que vem….
Simone, que bom ler o teu comentário. É isso mesmo queremos, um Internacional, o nosso Internacional, gaucho, colorado, peleador e vencedor. Concordo plenamente contigo, em dar oportunidade aos bons novos valores e manter todos (TODOS) os jogadores importantes. Os que jácumpriram o seu papel, obrigado, e aos que só servem para onerar a folha de pagamentos e que até hojre não disseram para que vieram, tchau e benção. Chega de aceitar a mediocridade, os maus resultados, de falta de empenho, de vontade de vencer e de desculpas esfarrapadas. Cada vez mais INTERNACIONAL, o nosso verdadeiro INTERNACIONAL.
Alô você Pauperio!
Meu entendimento é que nossa direção, especialmente nosso presidente, por estarem em fogo cruzado desde a sua vitorios eleição, não tiveram tempo de manobra suficiente para implantar algumas idéias que sei que tem, entretanto mesmo assim meu entendimento é que existem medidas urgentes que não podem ser adiadas.Gostei por exemplo da ação imediata do “vestiário do Ibter” (Leia-se Fernandão) no episódio Juan. Para que as coisa andem bem no futebol é interessante que o entorno esteja afinado. Vejo alguns encaminhamentos em alguns setores que me agradam enquanto outros me parecem em compasso de espera.
Oremos!
SC
Melo, o que não me agrada é o resultado do conjunto, da equipe que dirige o nosso Internacional. Veja a quantidade e troca de treinadores e jogadores contratados. Veja a quantidade de cartões amarelos, expulsões e comportamentos que exigem uma postura mais firme da direção. Veja a repetição das mesmas coisas, mesmas desculpas, mesmos entendimentos, mesmas posturas. Passividade não significa serenidade. Existe muita conversa e muita pouca ação. Não sou adepto a “linha dura”, mas sou plenamente simpatizante da cobrança de responsabilidades, principalmente quando falamos de disciplina e deveres. Não vejo o time focado, não vejo o time “mordido” nas derrotas e empates, com raríssimas exceções. O que percebo são desculpas e mais desculpas que já não satisfazem a ninguém. A nossa torcida não é burra e foi mal acostumada a ser vencedora e não aceitar papéis secundários. Não merece lotar o Beira Rio e sair frustrada. Vamos continuar acreditando e torcendo, principalmente por um lugar na Libertadores do ano que vem, mas ninguém me convence do contrário, pois, ao meu modo de ver, 2011 foi o campeonato brasileiro mais fácil de ganhar, não fosse a falta de competência na definição dos meios ou clareza dos objetivos a alcançar.
Pauperio
Concordo com vc. Inexplicavel certas situacoes como a de altos salarios e tao pouca producao e a conivencia com atos de indiscplina.
Se o dinheiro e a empresa pertencesse a eles (dirigentes), tenho certeza que atitudes ja teriam sido tomadas, a torneira seria fechada e correcoes teriam sido feitas.
Vendem a ideia de que profissionalizaram o Inter. Houveram avancos, mas o clube ainda e amador. Nao e a toa q um profissional do calibre de Aod Cunha, respeitadissimo no meio administrativo, tenha saido apos alguns meses.
Muitas derrotas sao resultados do amadorismo que ainda reina no Beira Rio.
Mauren, é isso mesmo. Lugar de torcedor é na arquibancada. Quando insisto em questão à disciplina é que não posso concordar que um profissional que recebe em dia, salários altíssimos para o futebol que apresentam (sem comparações com qualquer trabalhador brasileiro, imagine os que ganham o salário mínimo), se neguem a fazer a sua obrigação que é jogar e permaneçam como se nada tivesse acontecido. São pequenos problemas (apesar de esse ser ao meu modo de ver, grande e sério) que acabam criando os grandes problemas. É uma falta de respeito ao clube, ao treinador, aos demais colegas e à torcida. Imagine se a cada partida e escolhas do treinador os demais não queiram jogar mais. Isso não é profissionalismo e nem amadorismo, é falta de pulso, falta de comando e falta de liderança. O nosso Internacional é que deve ser resguardado, respeitado e quem veste o manto colorado, deve fazê-lo com dedicação e despreendimento de vaidades. Sinceramente, não sou de guardar rancor ou “pegar no pé” de alguém, mas tem coisas que não consigo engolir. Penso que o treinador atual ainda está colocando em curso sua filosofia de trabalho e, acredito também, que o Fernandão possa ajudá-lo nessa missão. De qualquer forma, toda nossa torcida para que o nosso Internacional chegue ao menos na Libertadores de 2012 e que a diretoria atual tenha um lampejo de competência e trace imediatamente o planejamento da próxima temporada, evitando de todas as formas os equívocos de 2011.
Paupério,
Tens plena razão ao falar de mudanças que se tornam imprescindíveis para a retomada das grandes vitórias. Para tanto, seriam necessários homens de planejamento e coragem para grandes mudanças lá no Beira-Rio. Hoje o que se vê é uma grande inversão de valores, onde, ao que parece, são os jogadores que mandam e fazem o que bem entendem e jogam quando querem. Não há comando, a começar pela Comissão Técnica que se estende até a Presidência ou vice-versa.
Veja o estado de coisas que se tornou o nosso INTER, um celeiro de comes, bebes e dormes. Uma folha de pagamento altíssima, com jogadores encostados e sem utilização. A rescisão de contratos iniciada pelo Aod deveria ter continuado.
Confesso que, com o perfil dos atuais dirigentes, a começar pelo Sr. Luigi, tão educado e diplomático, mas para boleiros só esta postura não basta.
São necessários, sim, energia, comando e ação. Senão, meu amigo, como bem disseste, o 2012 será uma repetição do corrente ano.
Heleno, concordo contigo. Viajei no mesmo vôo com a delegação do nosso Internacional e fiquei com a mesma impressão. Um grande clube se faz com uma grande equipe de dirigentes, jogadores, funcionários e torcedores. Educação todos devemos ter, mas se exige alta dedicação e competência a quem quer dirigir, jogar ou trabalhar. O respeito é o iníco, meio e fim de qualquer atividade e disciplina, entenda, é para ser respeitada por
Antônio:
Concordo plenamente contigo, mas antes de pensar em 2012, que está logo ali, ainda estamos em 2011 e existem 5 rodadas do Brasileiro que podem definir o futuro do ano que vem e enquanto a matemática permitir este tem que ser o nosso foco.
Agora como você citou o planejamento de um clube, para mim, deve ser muito mais além do que um ano, pois precisa haver um planejamento estratégico para vários anos e possuir mecanismos táticos que devem ser empregados com controles bem definidos para que possa este dar certo. Para isto é fundamental que o Inter defina a questão das obras de uma vez e, principalmente, como vai se estruturar o clube durante e após elas. Coisa que eu não vejo atualmente.
Com relação ao futebol, que na verdade é o que me interessa, precisa urgentemente discutir um padrão de jogo e uma política que direcione aonde queremos chegar. Portanto não é só aquele que não quis viajar; tem também aquele que disse no Beira-Rio ao final de um jogo que não se importava com a torcida e só voltou a jogar bem, após ver uma sombra ser contratada para diputar posição com ele; ou aquele que disse que já tinha ganhado tudo, por isso não deveria sair e só estavamos perdendo e tomando 3 gols porque o Inter estava com azar. Além destes três, temos vários outros nomes que deveriam ir embora por não terem condições de jogar no Inter e por isso acabamos tendo uma folha salarial inchada.
O nosso grupo tem carências em algumas posições e outras em compensação existe um certo exagero e isto não é de agora. Por exemplo, se olhar a página na internet do nosso clube e ver o nosso elenco: a posição de goleiros do time principal mais a do Sub-23 (ou aspirante) e dos Juniors vai ver onze atletas (é necessário ter tantos) e em compensação se for procurar um quarto-zagueiro que de o primeiro combate e ao mesmo tempo de firmeza ao sistema defensivo ou um zagueiro mais técnico para compor com o Rodrigo Moledo o miolo de zaga, verás que não existe jogador com nenhuma destas características no grupo principal (tanto que a melhor zaga atualmente é o Moledo e o Índio improvisado na esquerda, ou seja, dois zagueiros centrais direitos jogando junto). Tivemos o prazer de ganhar uma partida com nenhum atacante (jogo do Avaí no Beira-Rio), pois o único que começou a partida estava mal e outro que poderia ser escalado ainda está verde, ou seja, temos uma escassez de atacantes no grupo.
Então existe uma tarefa complicada para o Coordenador Técnico e a sua Comissão Técnica em conjunto com a Direção para resolver, pois para planejar o ano que vem precisa antes de mais nada prever quais jogadores irão ser vendidos nas janelas de transferência (por ser inevitável), depois enchugar o grupo e estipular quantos os jogadores com capacidade de vestir a camisa do Inter e que estejam focados no clube temos para só após buscar os atletas necessários para as posições carentes sejam eles da base ou mesmo do mercado do futebol para que o ano que vem possa ser melhor do que este que esta terminando e torcendo no mínimo para estar na Libertadores.
Saudações Coloradas.
Cláudio R. Vidal
Cláudio, concordo plenamente contigo. Também estou torcendo (e sofrendo) para ver se ao menos garantimos participação na Libertadores do ano que vem. O que penso é que, pela grandeza de nosso Internacional, não precisávamos passar por tanta dificuldade e por tanta incerteza. Futebol hoje exige competência, um pouco de inteligência e visão. Infelizmente não é isso que vejo hoje. O nosso Internacional é maior que isso, dessa passividade que chega a enjoar, desses comportamentos descompromissados com objetivos, com desculpas, desculpas e mais desculpas esfarrapadas e sempre procurando camuflar o que realmente está acontecendo. Você está certo, está na hora de encarar a realidade e tomar as ações necessárias para acabar com esses resquícios de pequenez. O nosso Internacionacional e a nossa torcida não merece passar o que está passando. Chega de lotar o Beira Rio e sair com derrotas e empates inexplicáveis. Vamos continuar lotando o Beira Rio, a nos associar e continuar torcendo como nunca, mas vamos exigir mudanças já. Queremos de volta o nosso verdadeiro Internacional, como fiz o nosso próprio hino “Glória do desporto nacional…”. Do Campeão de Tudo, motivo de glória e orgulho de todos nós, colorados de coração e alma.