Clichê de Futebol

Para a esmagadora maioria, a temporada do Inter em 2011 foi mediana. Muitos problemas na montagem do time, equivocadas e/ou demasiadas demissões e uma presidência que demonstrou ser inábil. Conquistamos o Regional e a Recopa, jogos em que o colorado provou sua competência e sua raça infinita.

Em 2012, de certa forma, o time necessita de uma postura diferente. Começar a tratar todos os jogos como decisões e encará-los com a devida seriedade. Alguém aí não se cansou de tantos empates frustantes no ano anterior?

O certo é que, temos em nosso time titular problemas que incluem ativamente o banco de suplentes. Os dois andaram lado a lado e o Inter quase nunca foi o mesmo em 2011. Aquela velha história de que precisamos de um zagueiro, de laterais para a reserva e de decidir quem serão os volantes da equipe principal. Daí pra frente, o time é terminantemente inquestionável: Oscar, D’alessandro, Damião e Dagoberto. O quarteto titular alia o talento a maestria e, sem dúvidas, é tudo que precisamos.

Todos querem um time em perfeitas condições de atuar bem. Temos pela frente 4 competições: Gauchão, Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A América é prioridade, sem a menor suspeita. E a competição regional? Apenas preparação? (Alguém aí gosta de ver o greminho campeão do Sul?) Depois do estadual passado, é fato de que é extremamente prazeroso ver o Inter massacrar seu rival.

A Copa do Brasil é um caminho mais longo e obviamente não tem comparação com a magnitude de uma Taça Libertadores. E o Brasileirão é aquela novela que já dura mais de 30 anos. É certo de que não é possível valorizar todas, jogar e “ver no que dá”. O cansaço físico conta muito e eu mesma não quero saber de lesões como a de Leandro Damião em 2011.

É tudo claramente clichê demais. Nada que todo colorado fanático não saiba e nada que a direção e jogadores colorados não saibam. Mas por que aparenta ser tão difícil?

‘À procura da batida perfeita’ como canta Marcelo D2. Ou a procura do colorado perfeito. Uma constante em nossas vidas, não é?

Jéssica Loures – Barbacena/MINAS GERAIS
Inter, dos pés à cabeça, da mente ao coração.

2 thoughts on “Clichê de Futebol

  1. Âlô você, Jéssica!
    Teu entendimento de que todas as competições são imprtantes é também o meu. Partindo desse princípio, todos os jogos são importantes, então tem que jogar todas ás ganhas. Como escrevestes é tudo muito clichê, mas é assim mesmo, é uma repetição, é modelo, o dificil é justamente porque é uma repetição, mas ao final, dentro do pote está o troféu só para quem ganhar, vai daí que ganhar é a palavra de ordem.
    SC

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