Turismo em Chiclayo

Bem, ontem foi uma daquelas noites de futebol tão esperadas que devem ser esquecidas. Não houve futebol, por um lado um time totalmente perdido em campo, sem tática e sem sangue e por outro um time que realmente não tinha futebol.

Quando durante a semana, ouvindo reportagens de dirigentes, treinador e jogadores, sobre o “vento” e “o estado do gramado” (aquilo não é gramado, mais parece o carpete lá de casa que está bem mais cuidado que “aquilo) tanto que já foi descredenciado pela FIFA, já imaginava que estaria ali a desculpa para a possível derrota para o grande time do Juan Aurich. Time esse que só ganhou 3 jogos nesta temporada.

Quanto ao INTER, não tem muito a comentar. Todos sem exceção foram a Chiclayo para passear e fazer compras. O Bolivar, que depois de saber que completaria a zaga centenária com Indio, disse “jogo até de olhos fechados com ele”. E foi o que vimos, não “viu” os atacantes do JA, pois passavam como queriam pelo ex-experiente ex-jogador ex-zagueiro e acho que até ex-general.

Para completar, nos classificamos como o pior 2° colocado da competição e pegaremos o Fluminense, do eterno Abelão, Sóbis e Edinho, jogando a segunda partida no Rio de Janeiro.

Vamos em frente. Vamos a luta. Que venham os tricolores, porque disso nós entendemos.

Marco Vinicio Dutra – Porto Alegre/RIO GRANDE DO SUL
Muito mais que um vicio, muito mais que amor

3 thoughts on “Turismo em Chiclayo

  1. Alô você Marco!
    O teu primeiro parágrafo é tão extraordinariamente bom que até dispensaria o restante do post. a síntese é realmente essa um time não jogou e o outro não sabia jogar, como o que não sabia joar tinha um pouco mais de vontade, determinação e organização, ganhou. Queira Deus que o Inter tenha esgotado a sua cota de “não jogar”. Oremos!!!

  2. Marco,
    Ontem lá no espetinho depois do gol do Santos muitos colorados vibraram, fiquei calado de tamanha indignação.
    Cheguei em pensar num post – A TRISTE CLASSIFICAÇÃO. Da forma como aconteceu é que é triste. Jogando um futebol (futebol?) horroroso e sendo classificado pela mão dos outros é dose e ainda sob a pecha do pior entre os classificados.
    No teu comentário falaste que todos sem exceção foram a Chiclayo para passear. Eu diria que um pelo menos jogou que foi o Muriel senão poderia ter sido goleada.
    Antes do jogo, a Luciana está aí para não me deixar mentir, afirmei que com Bolívar em campo tomaríamos 1 (um) gol. É claro que esperava que faríamos mais. Até os quero-quero do Beira-Rio sabem que bola alta sempre passa pelo ex General (com braçadeira de Capitão é dose). Ele não tem mais impulsão e perdeu a noção do tempo da bola. Ontem pulou mais alto que o atacante atrás dele e errou, mas o cara, embora com salto mais baixo, soube o exato tempo da bola e deu a cabeçada mortal.
    E tudo isso com uma ou duas chances somente em toda a partida é muito pouco. O time passou todo o jogo afunilado no miolo do ataque, sem praticamente conseguir criar uma jogada de tabela sequer. Esqueceu de jogar pelas pontas. Em toda partida continuou alçando bolas áreas e os zagueiros adversários tiraram todas. Aqueles toquezinhos pros lados e para trás sem qualquer objetividade. Enfim, um time horroroso.
    Contar com um João Paulo e um Jô para uma virada no final é prova de que a coisa andava mal. Saudades do Andrezinho.
    Não me venham com essa de gramado artificial. Senão outros times como o Santos não ganhariam lá. Influi sim, mas não determina o total desaprendizado do futebol como se viu ontem.
    Bem, sem o talento, a inteligência e a criatividade do Oscar e ainda mais com a marcação acirrada que estão fazendo sobre o D’Alessandro as coisas ficaram complicada para os próximos jogos.
    Comecei a temer pelo Dorival, pois com ele consegui ver meu time fazer os três piores jogos dos últimos anos: Grenal, Santos e Juan Aurich.
    Oremos!

  3. Não tenho nada a comentar da atuação do INTER, porque ela simplesmente não existiu. Quanto ao futuro, dependerá da atitude e principalmente dos adversários. Até agora o desempenho do INTER está bem abaixo de outros concorrentes. Vamos ver. É o que temos, que possamos esperar uma melhora pelo menos na atitude em campo.

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