Um Dia dos Pais incompleto

Era um dia para ser um daqueles em que ficamos satisfeitos por completo. Dia para passar com os filhos, ser homenageado por eles, ganhar presente e fazer coisas que nos satisfaçam, junto com eles. Foi o que fiz. Desde a manhã de domingo fiquei com eles, curtindo-os. Ganhei presentes, só para deixar claro que “eles” são meus eternos presentes. Saímos juntos para almoçar e para depois ver o nosso INTER ganhar tranquilamente do 13° colocado no campeonato e com uma atuação convincente e ainda mais que era a primeira vez que meu filho de 2 anos iria ao estádio. Pelo menos era o que esperávamos. Tinha tudo para ser um dia completo e perfeito.

Pois bem, essa segunda parte do meu dia ficou incompleta. Novamente, como havia acontecido contra o Náutico, vi um Inter sonolento, com inúmeros erros de passe, time sem vontade e sem arremates. Mais uma uma vez, sem um atacante realmente incisivo que possa resolver o nosso problema e sem um armador que possa colocar esse atacante na cara do gol. Com tudo isso terminamos o primeiro tempo perdendo para a Ponte, gol marcado aos 39 min através de Cicinho.

No primeiro tempo, Muriel dentro de suas características, Nei, que gostaria que fosse ofensivo, continuava inofensivo, Bolivar jogando dentro do esperado, Moledo, seguro e rápido como sempre, Kleber sonolento e sem vontade, Ygor dentro da normalidade, Guinazu corredor e marcador, Élton o errador de passes oficial do time,Fred dispersivo e em alguns momentos “fominha”, Jajá o “soneca”, sem vontade e só fez o gol , Forlan ainda não disse para que veio, continua errando muitas conclusões.

No segundo tempo, após as substituições de Ygor  por Maurides, que mostrou características de centroavante, fazendo a “parede” em muitas ocasiões, Fred por Lucas Lima que mais uma vez demonstrou vontade e técnica, e de Kleber por Mike, algumas vezes apressado para resolver a jogada e marcou o gol nos descontos (47 min do segundo tempo), o INTER demonstrou um pouco mais de vontade.

Foi um resultado muito melhor que a apresentação e vamos rezar para não fazermos fiasco em São Paulo contra o Corinthians na quinta feira, que a principio teremos a estréia de Rafael Moura, mas sem Ygor, Guinazu, Forlan e Damião.

Só rezando !!!!!!

Lembro que teremos um telão na festa do BAC na quinta feira para acompanharmos o nosso INTER.

 

 

 

Marco Vinicio Dutra

“Muito mais que um vício, muito mais que amor”

 

4 thoughts on “Um Dia dos Pais incompleto

  1. Valeu Marco! Mas que dureza o nosso primeiro tempo! No segundo melhoramos um pouco e para variar pecamos muito nas finalizações. Ainda bem que o guri achou aquele gol nos acréscimos. Agora cá prá nós, sem o D’Ale, Dagoberto, Dátolo, Damião e o Melhor de todos que era o Oscar (vendido, eu sei), de quebra, sem laterais ofensivos e com uma gurizada desentrosada, fica mais difícil ainda. E tem mais mesmo que voltem todos será necessário mais alguns jogos até que atinjam um entrosamento adequado. Ah vamos entrar num acordo, aquele Maurídes não entrou em campo. O Jajá tá muiito mais participativo que a maioria dos outros jogadores do meio campo, erra passes as vezes, eu também sei, mas está sendo injustiçado pela imprensa e pela nossa torcida. Senão o que dizer do Elton? Exceto o passe para o gol? Acho que tem muito jogador querendo resolver tudo sozinho inclusive o Forlan!
    Ah ponto para o Fernandão: esqueceu defitivamente que aquele tal Marcos Aurélio é jogador de futebol. Para finalizar, nossa torcida está simplesmente insuportável ultimamente. SC

  2. Ficou claro que 3 volantes e um atacante fora de posição não está sendo eficiente. Qdo o treinador mudou e colocou um jogador de área, Forlán e Jajá cresceram de produção e o time melhorou. Com uma referência, os zagueiros ficaram mais presos e assim liberou espaços para a movimentação do segundo atacante e dos meias. Acredito que com a volta de dois ou três jogadores, o time volta a ficar mais equilibrado. O mais importante neste momento difícil de muitos desfalques foi conseguir os 3 pontos.

  3. Alô voce, MV!
    Nossa, foi mais uma de doer. Ao contrário de ti, desta vez não fui ao estádio mas fiquei ligado. Ofensivamente o Inter está um horror. Sabemos de todos os desfalques mas falo dos jogadores diferenciados que deveriam aparecer em alguns momentos para resolver o que os mortais não conseguem. Nem isso. Ficamos na dependência de um menino que nem cotado (talvez só pelo Fernandão-ponto pra ele) inventar um gol no fim e nos livrar de mais um dissabor. R Moura, correndo, urgente. Socooooooooooorro!
    SC

  4. Pois é, Marco. Muitos jogadores foram mal individualmente. Mas o INTER do segundo tempo, com um centroavante de referência, melhorou bastante. Continuou faltando qualidade individual (o que irá piorar para o próximo jogo), mas é possível que o Fernandão tenha visto que jogar com três volantes em casa é uma péssima escolha, seja contra quem for o jogo. Mas vamos em frente. Haverá em breve o retorno do Damião, do Dagoberto, do Dátolo e, se quiser jogar, do D’Ale, nossa grande estrela. E sobre o Forlan, embora não tenha marcado seu gol ainda, vem mostrando muita qualidade na movimentação e nos passes. O chute ele irá acertar logo logo. SC

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