O Internacional não chegará ao G-4. Trata-se de uma convicção deste colunista, que aparenta, claramente, total pessimismo no time de Fernandão. Mas é o que a realidade me faz projetar, em meio à absurda instabilidade que acerca o Beira-Rio.
O futebol é pobríssimo. Futebol que torna o empate diante do anêmico Náutico, em pleno Beira-Rio, num resultado aceitável. Futebol que pena para virar um 0 x 1 em 2 x 1 contra a Ponte Preta, também no Beira-Rio. Futebol que aceita a igualdade com a Portuguesa. Enfim, paro por aqui.
São inúmeras as referências que mostram as deficiências do Internacional. E Fernandão é um dos grandes culpados. Ora, se a escalação para o Gre-Nal fosse, essencialmente, fundamentada no óbvio, isto é, dois zagueiros, dois laterais, dois volantes, dois meias e dois atacantes, a chance de um sorriso após o apito final seria dobrada. Mas o Gre-Nal é apenas um exemplo. Há muitos outros que Fernandão sobressaiu por sua teimosia.
Kleber no meio-campo é uma teimosia de Fernandão, por exemplo. Ou melhor: invencionice. Vou pegar um exemplo que os fissurados em tecnologia possivelmente gostarão: a placa mãe de um computador. Como parte do nome já diz, “mãe”. Ou seja, peça vital para o eletrônico. Nela, há múltiplas entradas para periféricos. Uma delas é onde a memória (mais conhecida como “memória RAM”) é encaixada. Dependendo, é claro, do formato exigido pelo “slot” (a entrada).
Bom, é aí que quero chegar. Jamais um computador funcionará possuindo uma placa mãe moderna com periféricos ultrapassados. Especificamente, uma memória de formato DDR2 não será aceita num “slot” que necessita de memória DDR3. Dá para entender? Ora, logo como um lateral-esquerdo pode funcionar no meio-campo? Só sob intervenção milagreira.
Fazer o simples no futebol já é meio caminho andado. Sobretudo quando se trata de Gre-Nal. Ah, mas Fernandão carecia de opções… Então que colocasse um jovem da base. Ou, em último caso, mais um volante. Tudo seria compreensível, menos desafinar o potencial de um atleta colocando-o numa área desconhecida. Isso é uma desgraça para qualquer profissional.
E é por esta questão de Kleber e outras invenções mais, como certa vez foi colocar Damião e Rafael Moura compartilhando uma mesma função, que o Inter vem, paulatinamente, perdendo forças na disputa pelo laurel máximo nacional. O alto investimento feito ainda não apareceu.
Quem sabe apareça na Sul-Americana-2013.
Sinceramente Harry! Não vejo nessa questão do posicionamento do Kleber numa função no meio de campo a causa para os nossos últimos resultados negativos, embora também concorde plenamente que tenha sido uma invenção do “Capitão do Mundo”, até porque, isso só ocorreu em meio tempo no greNAL, ou estou enganado? Vejo sim, na falta de criatividade dos nossos meias e na ineficiência dos nossos atacantes as maiores causas dos nossos fracassos nos últimos jogos. No próprio greNAL e no jogo contra o Coritiba, fomos superiores, com mais volume de jogo e oportunidades de gols, ou o Forlan não anda perdendo gols quase sem goleiro e o Damião que nem no gol acerta mais? E nestes dois jogos, os dois adversários praticamente tiverem uma única oportuniodade para marcar. No clássico, o gol deles foi falha do Muriel e contra o coxa sofremos um gol de braço (irregular) numa bola repicada. Aos meus olhos também não está na defesa o nosso maior problema e sim do meio que não cria e na frente com atacantes que perdem muitos gols. Vamos ver se amanhã contra o Framengo o Forlán desencanta e o Damião para com a “fominhêz” e não fica chutando de qualquer jeito! Todos ao Beira Rio amanhã! Precisamos vencer! 1 x 0 é goleada na certa! Saudações Coloradas! Claudio Saldanha
Olá, Cláudio. Citei o caso de Kleber como um exemplo. Assim como você, concordo que há mais defeitos no time. E Fernandão tem considerável contribuição neste período turbulento. Se renunciasse, talvez, às suas invenções, a situação estaria melhor.
Abraço.
Harry, ninguém vai me convencer que as características do Kleber sejam de jogar em um campo escorregadio, chuvendo e de raça. Na minha sincera opinião, as escolhas do nosso Fernandão demonstram uma inexperiência e pouca prudência para a função em um grande clube. Nesse último jogo, trocou um jogador e mexeu no posicionamento do time todo. Sei que vou desagradar alguns, mas enquanto ficarmos com a “velha panela”, o nosso INTERNACIONAL não tem saída. Sem paixão, se olharmos a nossa defesa, da lateral direita a esquerda (não vou citar nomes, por questão de respeito ao feito), nenhum mais tem condições de ser titular do INTERNACIONAL. Os zagueiros e o lateral esquerdo foram grandes atletas… O lateral direito, depois que renovou, parece que desaprendeu de jogar. Esse jeito, desculpe, “burro” de jogar colocando e comprometendo o desempenho do Forlan, Dagoberto, Rafael Moura e Damião, de costas para os marcadores (sempre dois ou três) e dando chutões da defesa para a área adversária, muitas vezes até sobre o meio de campo, abdicando dos cruzamentos de linha de fundo, quando a qualidade de nossos atacantes apareceria, não levará o nosso INTERNACIONAL às vitórias consecutivas. Ou se muda a maneira de jogar e, com coragem e apoio, se coloca em campo os melhores de cada posição, velho ou novo, a idade não interessa, só as características e a qualidade, ou vamos amargar mais um ano friustrante.
Alô você, P Harry!
Embora tendo que, a bem da verdade, lhe informar que a posição que foi lançado o Kleber, não é desconhecida para ele, bem pelo contrário, ele atuou nessa posição no Santos durante muito tempo enquanto o Leo ocupava a LE, pelos mesmos motivos (a bem da verdade, a minha pelo menos) concordar que outras soluções deveriam ter sido testadas antes dessa. Não que um jovem seja a solução mas se ele está no plantel e recebe salário de jogador profissional, é hora dele. A categoria de base serve para preparar o jogador para quando o time precisar dele. Se não está pronto a categoria de base perdeu seu sentido. Portanto,, concordo contigo.
SC
A Lesão é a que mais joga no Inter…
O fracasso atual do Inter se resume em três peças
NEI , BOLIVAR E O QUARTETO DE VOLANTES , porque Fred no máximo é um Tinga jovem, um segundo volante.
Sem meio de campo e armação , com todo o time voltado a proteção DO NE feridãoI E DO trapalhão BOLIVAR, e com idéias vazeanas de jogar com dois centroavantes fincados e sem ninguem sequer para cruzar as bolas, ou com substituições como ontem que beiram ao ridiculo, o Inter se transforma no que LUIGGI já tinha criado em 2007.
ps. uma memoria Ddr2 normalmente rodaria num slot DDR3, o contrário é que seria impossivel.
Olá, Luis Fernando. Confesso que o Bolívar está surpreendendo-me, positivamente, nesta temporada, visto que o seu 2011 foi desastroso. Mas é verdade, também, que, com todos à disposição, a minha zaga seria composta por Rodrigo Moledo e Juan.
* Memória DDR2 não é compatível com slot DDR3. Podes consultar a um perito da área.
Abraço.
Pedro Harry,
Manifestei meu ponto de vista em minha postagem – PERSPECTIVA DO 2º TURNO – complementada por comentário abaixo após o jogo com o Coritiba.
Para resumir, estou não só decepcionado como o amigo, mas apavorado. Durante a partida de ontem parecia estar assistindo um filme de terror.
Não precisa dizer mais nada.