É triste reconhecer, mas para mim, foi-se 2012. Apesar de ainda restar não sei quantos por cento de chances do Inter classificar-se para a Libertadores da América, eu particularmente joguei a toalha. Tomara que eu esteja errado!!!
Assim, considerando que já está na hora do Inter pensar no próximo ano, sabendo que não domino o assunto “Política Colorada” como gostaria, e sabendo que é difícil escrever e opinar sobre isso. Atrevo-me a tentar.
Bom, se aproxima uma polêmica eleição colorada. Será eleito o presidente responsável por enfrentar aquele que talvez seja o mandato mais tormentoso da última década.
É bom lembrar que, fora de campo, em 2013 e até a metade de 2014, o Inter não utilizará seu estádio em razão das obras para a Copa do Mundo, perdendo sócios e diversas fontes de renda. Além disso, dentro de campo, na minha humilde opinião, chegou a hora de uma renovação, nosso grupo é vencedor, mas o Internacional precisa de novos nomes. Os atuais jogadores, em razão da idade, já estão na curva descendente. Ou alguém acha que Nei, Índio, Bolívar, Kleber, D’alessandro e Dagoberto, serão titulares absolutos em 2014. É hora de buscar novos jogadores e revelar novos craques.
Dessa forma, se vê a importância de eleger um presidente experiente, capaz de gerir o Inter com muita segurança e competência. O presidente eleito deve ser capaz de unir a política colorada e, juntamente com seus diretores, tomar as atitudes corretas para enfrentar esse período turbulento, a fim de que o Inter chegue ao segundo semestre de 2014 (final do mandato) com um grupo forte, digno do moderno e rentável Gigante da Beira-Rio.
Hoje, apesar de, acertadamente, o assunto “eleição” ser rechaçado no Beira-Rio, todos sabem que a coisa está pegando fogo.
Nas últimas semanas falou-se muito na necessidade de união na política colorada. Entretanto, o primeiro nome capaz de aproximar os movimentos em prol do bem do Internacional, Fernando Carvalho, já afirmou que não pretende candidatar-se a nada, em razão de seus compromissos profissionais. Entre os conselheiros, a reeleição de Giovane Luigi não é vista com tanta reprovação, Luigi é considerado um bom nome para presidir o clube nos próximos 2 anos, mas todos querem que o presidente busque uma reaproximação com os outros movimentos políticos do clube. Nomes vitoriosos e experientes já cansaram de se colocar à disposição de Luigi.
Até o momento, objetiva e resumidamente se verifica o seguinte quadro:
O movimento Inter Grande está rachando, ou já rachou. O cerne da situação hoje é o Presidente Giovane Luigi, e os Vice-Presidentes Luciano Davi e Alexandre Mussoi. Ao que tudo indica, Giovane Luigi realmente não irá ser candidato à reeleição. Assim, abre-se caminho para a candidatura de Luciano Davi, que apesar de jovem, entre muitas críticas, sempre recebe o elogio de ser um grande articulador político.
A eleição será composta por mais duas chapas.
Espera-se que o crescente movimento Convergência Colorada mais uma vez indique o nome de Sandro Farias como candidato à presidência.
A última chapa provavelmente será composta por Pedro Affatato e Vitório Piffero, nomes de peso na política colorada. O ex-presidente já afirmou categoricamente que não pretende ser candidato à presidência do clube, entretanto, comenta-se que Vitório poderá voltar a comandar o futebol colorado, com Luis Antônio Lopes candidatando-se à presidência.
Este é o atual quadro político do Inter. O que você acha? Certo é que o Inter precisa de união, comando e experiência na sua diretoria. Com os atuais acontecimentos do futebol colorado percebe-se a necessidade de um posicionamento mais forte daqueles que comandam o clube. O período turbulento que está por vir exigirá muita competência na administração do Inter. Oremos!!!!
Cássio Reche
Alô você Cássio!
Ainda estou tentando colocar em dia os post. Achei muito interessante o teu texto. Em minha opinião sobram talentos e vaidades lá pelas bandas da Pe Cacique. Faltou ao Inter a formação em massa de dirigentes promissores para o processo sucessório. Políticamente o Inter estagnou e permitiu que interesses de ordens diversas norteassem os rumos do Campeão de Tudo. Há algum tempo atrás, já houve turbulências, quem milita nos bastidores sabe disso, ocorre que os títulos sufocaram qualquer pretensão. Na verdade os descontentamentos e os encaminhamentos equivocados em sua maioria tinham como objetivo alcançado ou frustrado, o poder relegando a entidade a um segundo plano “mascarado”
Cássio, começo pela excelente colocação “Certo é que o Inter precisa de união, comando e experiência na sua diretoria”. Concordo em parte com as perspectivas pra 2013 e 2014 quanto aos veteranos e a necessidade paulatina de renovar, mas sem atropelos, com escrúpulos e, principalmente, com honestidade. Penso que 2013 vai ser um ano muito difícil, desde segurar os “craques”, que precisam de “vitrine”, como a necessidade de jogar longe do Beira Rio, as dificuldades em manter um grupo unido, mesmo nos resultados ruíns, e de grande parte de sua torcida. Ao meu modo de ver a nova diretoria deve ser comandada por um verdadeiro COLORADO, com experiência comprovada em enfrentar grandes dificuldades, que tenha condições de manter os melhores profissionais dirigindo e vestindo o MANTO COLORADO e que mantenha a MASSA COLORADA próxima e unida. Não vou citar minha desaprovação a alguns nomes colocados por você, mas nesse meio também deve ser feita uma “peneira”, pois os erros de 2011/2012 são bem superiores aos acertos. Se já não tivesse vivido momentos muito ruíns do nosso INTERNACIONAL, só quando a nossa paixão cega pela clube, nos mantinha “pegando junto”. Penso que 2013 e 2014 sejam anos para quem seja forte, que aproveite mais os dois ouvidos para ouvir sugestões e críticas construtivas e pensar a respeito, use a boca para falar sempre que necessário, com a responsabilidade de presidir um grande clube, exigindo respeito à sua história e à sua torcida, que acredite e viva verdadeiros valores, tenha a capacidade de manter junto de si, um grupo capaz, leal e unido e, junto com a torcida, em condições de participar “de uma briga de cachorros grandes”. A nós, verdadeiros torcedores COLORADOS, cabe se preparar, cada um a sua maneira, para permanecermpos atentos e unidos, sempre em defesa dos interesses maiores e da história do nosso INTERNACIONAL. Vamos lá, COLORADOS, “só está vivo quem peleia” e “um boi, para não entrar na briga, mas uma boiada, para não sair”. Não podemos temer o futuro, devemos nos preparar melhor para enfrentá-lo, assim como agora, devemos enfrentar as dificuldades do presente, que podem ser altamente prejudiciais ao clube e lutar, com todas as nossas forças, em cada batalha até o final da guerra de 2012,