“O Inter é minha alegria inocente”
Sérgio Jockyman
Hoje não vou falar dos maus resultados e problemas de nosso time. Eu sei que muitos colorados andam tristes e insatisfeitos com o que vem acontecendo no Brasileirão. Mas colorado que é colorado não se deixa abater jamais e sabe que tudo é passageiro. Logo, logo voltaremos à posição de destaque com triunfos marcantes que nos são peculiares.
Para manter o astral em alta pincei algumas manifestações sobre “O que é ser colorado” extraídas do livro: História de Uma Paixão – Claudio Dienstmann, onde são expressados os sentimentos de notáveis ex-dirigentes que participaram da história do nosso S. C. Internacional.
Manoel Braga Gastal (Presidente em 1965): Ser colorado é uma questão religiosa. A gente nasce para um tipo de política, para um tipo de religião e para um tipo de clube de esporte. Eu desde pequeno já sofria a expectativa do Internacional.
Carlos Stechman (Presidente de1969 a 1973): A emoção de ser colorado é a mesma emoção de viver. Tendo vida, tem que ser colorado, o sangue que corre na nossa veia é vermelho. Ser colorado é vida, saúde.
Osvaldo Lia Pires (Presidente do Conselho Deliberativo de1970 a 1972): Ser colorado é aceitar a derrota sem desistir de ser colorado. É prestigiar os que estão dirigindo sem a preocupação de que eles façam milagre.
Luiz Armando Dariano (Presidente do Conselho Deliberativo de1973 a 1976): Ser colorado é ter um coração aberto iluminado pela luz branca do amanhecer, é ter perto do peito uma luz que não apaga jamais, porque a gente tem a certeza de que ninguém destrói o Internacional.
José Asmuz (Presidente em 1980/1981 e de1990 a 1993): Ser colorado é religião, paixão, seita….a bandeira colorada é a coisa mais linda do mundo…e para mim é um privilégio…eu gosto muito do INTER ….(choro de emoção).
Arthur Dallegrave (Presidente em 1982 e 1983): Ser colorado é um estado de espírito. Eu não teria nem palavras para dizer o que representa este clube, no meu âmago e na minha vida de esportista desde garoto. Estou eternamente feliz por ter continuado por todos estes anos, como dirigente, amando este clube vermelho que é do meu coração.
Roberto Borba (Presidente em 1984 e 1985): Ser colorado é um estado de espírito. É ter perseverança, é acreditar, é esperar, porque o destino do Internacional é grandioso.
Luiz Antônio Bastian de Carvalho (Presidente do conselho Deliberativo de1987 a 1994): Ser colorado é um estado de espírito, é uma religião, é uma posição política desportiva. Ser colorado é ser colorado. E isso diz tudo. O amor não tem início, não se sabe como começa o amor, não há um momento de início, mas depois de começar não termina mais.
Paulo Rogério Amoretty (Presidente em 1998 e 1999): Ser colorado é uma emoção, é uma sensação de que se pertence a uma coisa muito grande, apaixonante. Ser colorado é ter liberdade, é pertencer a uma nação onde não há discriminação, é ter uma identificação com outras pessoas, que tem os mesmos amores, os mesmos sonhos de vitória. Ser colorado é fazer parte de toda uma história, é ter parte em um futuro também vitorioso.
Luis Carlos Ávila de Carvalho Leite (Presidente do Conselho Deliberativo em 2001 e 2002): Ser colorado é um estado de espírito, é uma paixão, uma religião, é inexplicável a cada um de nós, agrega a todos, une, palpita na vida de todos. As pessoas trocam de tudo na vida, mas de clube é muito difícil. É uma coisa quase sobrenatural.
Fernando Carvalho (Presidente de2002 a 2006): Eu não poderia definir o que é ser colorado numa palavra, porque o Internacional faz parte da minha vida. O Internacional é ao mesmo tempo a minha família, o meu trabalho, faz parte das coisas que eu gosto. O Internacional é isso, faz parte da minha vida.
É isso aí caros colegas do BAC.
Vocês também podem dar sua contribuição, indicando qual o sentimento de ser colorado.
Para mim, ser colorado se resume em 4 (quatro) palavras: alma, amor, paixão e emoção.
Abraço a todos
Heleno
APENAS UMA CORREÇÃO SOBRE O NOME DE MEU PAI: LUIZ AUGUSTO BASTIAN DE CARVALHO E NÃO LUIZ ANTONIO.
GRATA PELA CITAÇÃO.
Prezado Heleno
Grande pesquisa, nomes que nos trazem lembranças de grandes dirigentes, eu tenho um amigo que dizia a muitos anos atrás : ” Eu sou Colorado, mas não sou doente, pois doente é quem não é Colorado ”
Abraços
Roberto
Aô você Heleno!
Mais uma bela coletânea. A meu juízo isso (as definições de ser colorado) poderia ser a cartilha para os dirigentes e para os que querem se aproximar de cargos. SERVIR E NÃO SERVIR-SE.
O meu conceito e ou definição?
“INTER PARCELA CONSIDERÁVEL DA MINHA VIDA”
SC