Disciplina e Hierarquia!
Nós que estamos assistindo os jogos do nosso Glorioso Inter, perguntamos: o que mudou no grupo, se são o mesmo grupo que o nosso Eterno Capitão comandava?
Só há uma explicação: disciplina e hierarquia. Para os que estão lendo e tiveram formação militar, entenderão o que estou falando. O atual comandante da “Casa Mata” tem disciplina e hierarquia no seu DNA. É perceptível um Inter diferente em termos de postura, todos focados e trabalhando em equipe e com cobrança diária como profissionais da área. Como em todas as profissões, somos colaboradores e gestores e sabemos que sem a postura de disciplina e hierarquia não se conquista nenhuma meta.
O Dunga fez com que a imprensa se mantivesse no local correto, aguardando a coletiva para passar entrevistas; os dirigente assistindo a distância, sem ser um eterno aprendiz de comandante a técnico, e a torcida apaixonada e passional assistindo os jogos sem se tornar 100.000 técnicos.
O Inter está no caminho da conquista do tão almejado Campeonato Brasileiro, onde deixamos marca inédita e estamos aguardando há 34 anos por mais este feito. Que venha o Brasileiro, pois estamos prontos para pontuar com destaque.
Nunca convivi com nenhum militar. nem meu pai, nem avo, nem irmão. Mas desde criança ouvi meu pai dizer que disciplina e hierarquia são sinonimos de organização, trabalho objetivo e eficiente. Apenas isso Nunca foram sinonimos de autoritarismo, que aliás, hoje conhecemos sobre siglas que estão na moda.
Disciplina e hierarquia determinam o time. Do contrário vira bagunça.Assim é em todos os setores da sociedade.Muito boa visao Claudia.
Caro Marcelo! A hierarquia e disciplina é um binômio sempre mencionado como o pilar de todas as organizações militares, entretanto, ela existe em todas as organizações sociais, desde a simples família, passa por todas as empresas públicas e privadas até a igreja Católica que tem uma das estruturas mais hierarquizadas existentes.
A interpretação vertical da hierarquia pode levar a uma deturpação das relações interpessoais criando um abismo entre o topo e a base.Um dos erros mais comuns é relacionar a posição que ocupa na escala hierarquica com a capacidade, inteligência, autoridade e influência sobre o círculo abaixo do seu. Muitas vezes isso resulta em ordens impostas pelo medo, onde quem a recebe a cumpre apenas para não sofrer sanções. Cumprir uma ordem sob o medo da punição gera uma psicosfera de ansiedade, taquicardia, taquipnéia e prejuízo da concentração obtendo com certeza um resultado inferior.Cumprir uma ordem emanada de alguém com credibilidade e na certeza de que ela é para um bem maior evita os tormentos acima com um resultado bem melhor.
A interpretação horizontal da hierarquia nos leva a idéia de que os vários círculos hierárquicos são separados por funções inerentes a cada um. Portanto, o tratamento entre eles será resultante do profissionalismo e da função específica que só aquele componente sabe.
Por exemplo: O diretor de um hospital está no topo da pirâmide mas sabe que se a sala do centro cirúrgico não for limpa por alguém treinado para isso não haverá cirurgias. Este funcionário sabe fazer algo que o diretor não sabe, portanto, ele deve ser visto como fundamental para o funcionamento do hospital embora hierarquicamente classificado em outro círculo. Não é um funcionário inferior, é um profissional que na sua área sabe algo que não sabemos. É assim que ele tem que ser tratado: Profissional indispensável para o funcionamento da empresa merecedor de todo respeito por todos os círculos hierárquicos.
Esses são alguns pontos para reflexão e melhorarmos nossas relações inter pessoais.
Saudações Coloradas!
Caro Marcelo!
Meu sobrinho de 03 anos de idade não gosta de jiló. Sempre que lhe é oferecido ele diz que não gosta.O fato é que ele nem conhece o gosto. Mas mesmo assim é respeitada sua vontade, minha irmã não lhe empurra goela abaixo.
Provavelmente o que sabes a respeito de instituições constituicionais seja o jiló que alguém lhe enfiou goela abaixo. Erros e acertos, sem entrar no mérito, fazem parte da história de qualquer segmento.O que sabes de Serviço Militar? Cavalo, continência, Glória Peres com suas fantasias (mal feitas), e o que mais? Gostas do RS? Suas fronteiras foram “desenhadas” por um senhor chamado Luis Alves de Lima Silva, conheces? E de computador? Usas? Gostas? Conhece suas origens? Provavelmente faz ou fizestes viajens de avião, não? Sabes quem controla os teus vôos, quem ministra instrução a quem controla? Já ouviste falar de Eduardo Gomes? E de um outro chamado Alberto Santos Dumont.Poderia citar um cem números de profissionais que prestaram Serviço Militar e hoje por serem notáveis são ouvidos e podemos saber o trouxeram da caserna e o que lhes foi conveniente para sua vida pessoal: Lauro Quadros, Flávio Alcaráz Gomes, Osvaldo de Lia Pires, sabes quem são? Só para citar algo contemporâneo, sabes qual trecho da BR 101 está totalmente concluído e sem pedágios? Sabes quem realizou a obra?
Mas voltando ao post da Cláudia Loch, ela não quiz militarizar nada. O que seu post pretendeu foi usar uma figura de linguagem (no caso de escrita) fazendo uma citação que está na Constituição Brasileira, que certamente como bom cidadão que imagino que és, conheces e obedeces. Lá a referência as FA é: “instituições regulares e permanentes com base na hierarquia e disciplina”. Isso não se pode mudar, mesmo às pessoas que não apreciam de giló por não saberem o gosto que tem.
Mas de qualquer forma seu comentário é respeitado. Embora não haja de minha parte a mínima concordância com sua primeira afirmação, devo lhe dizer que concordo com sua segunda, quanto ao traço pessoal do Carlos Caetano.
SC
Melo, você “me jogou no tempo” e lembrei com muito orgulho de ter feito o serviço militar na 1ª Companhia de Guardas, em Porto Alegre, na Rua Vieira de Castro. Naquela época poderia ter escolhido o CPOR, mas precisava ajudar minha família nos gastos de casa e era imperioso para poder trabalhar. Como jogador de basquete, fomos “direto” para a tropa do 4º Pelotão, onde durante o tempo do serviço militar me tornei Cabo e, de “lembrança”, um tiro involuntário de metralhadora Ina na barriga. Foi um tempo que aprendi um pouco mais sobre o Brasil, sobre nossos deveres com a Pátria, ideias claras de companheirismo, de lealdade e honestidade, mas, de mais importante, presenciei o crescimento de muitos reservistas que precisavam alguma (ou muita) instrução e disciplina. Compreendi que a principal razão daquele serviço militar era de dar uma oportunidade aos “esquecidos” da época e tinha como objetivo formar verdadeiros cidadãos brasileiros. Só para não fazer uma injustiça, respeito muito os mais novos , tenho filhos em todas as idades, que ouvem “algumas verdades” históricas para nós distorcidas, fruto de modismo, assim como foi as afirmações na época dos anarquistas (era bonito se dizer que era anarquista, sem ao menos saber o que significava), pois cada história tem dois lados, mas ninguém pode duvidar da importância das nossas Forças Armadas, assim como da importância das lutas de classe dos verdadeiros trabalhadores, originadas pela relação conflitante empresas x emprego x trabalho x justo salário. Aos mais novos, além de todos os exemplos citados pelo Melo, sugiro que procurem pessoas e ouçam as histórias reais dos que lutaram na 2ª Guerra Mundial e, aqui bem perto, procurem saber um pouco sobre as ajudas humanitárias ao povo que ficou alagado e ilhado em nossa Canoas. Percam ou ganhem um pouco de tempo e visitem as dependências da Aeronáutica, da Marinha e do Exército, que sempre estiveram de braços abertos para receber o povo brasileiro. Ouçam e observem o outro lado da história e formem a sua verdadeira opinião.
Simples, o Sargento sempre será Sargento !
Curioso , como nós mulheres nos inserimos definitivamente no contexto futebol. Parbéns Cláudia, visão privilegiada. Conseguistes enxergar por um ângulo que só enxerga quem tem sensibilidade.
Claudia, realmente quando pensamos e lutamos pelo sucesso, não só no futebol, mas em qualquer empreendimento, necessitamos de muito trabalho para superar as deficiências próprias e/ou de um grupo, muito esforço, disciplina, alegria no que se está fazendo e respeito às dificuldades para chegar com êxito na meta. O que vemos atualmente em nosso Internacional é um grupo coeso, comungando os mesmos valores de trabalho, esforço, dedicação, respeito mútuo, companheirismo, fazendo jus às condições que possuem para a prática do futebol, aos altos salários que ganham (em comparação com a grande maioria do povo brasileiro) e às esperanças e apoio que a Massa Colorada deposita. Como o Melo diz com outras palavras, principalmente nas entrelinhas, com a experiência dos anos, ficamos desconfiados que tudo isso de bom que está acontecendo, ou que percebemos, ou queremos, seja verdade. Acreditamos e torcemos que sim, pois esse clube merece ser vitorioso e carregar todo o nosso orgulho Colorado.
Alô você Claudinha!
Exatamente isso. Ontem estive observando o treino e vi exatamente isso. Disciplina, determinação, empenho, sobre tudo isso muita organização. Não sabemos se as peças que estão lá nos darão a resposta que julgamos ser ideal, mas temos que convir que o avanço é significativo especialmente para quem tem o hábito de frequentar os treinos d quando em vez nota a abissal diferença 2012/2013, para ficar somente nesses dois últimos anos.
SC