Para homenagear o 104 anos do nosso Inter, que tal lições de Papai é o Maior?

   NADACerta vez, um senhor de barbas brancas me levou a um lugar mágico. Era um rio de águas cristalinas. Ao fundo, o sol se punha com uma beleza indizível. Às margens, uma enlouquecida procissão rumava para o estádio de proporções gigantescas. Todos trajavam vestes rubras. Eram centenas. Milhares. Milhões. Talvez, o mundo inteiro estivesse de vermelho naquele momento. Dentre todos, um jovem em especial me chamou atenção. Como os outros, ele trazia um S, um C e um I entrelaçados sobre o coração. Porém, o seu orgulho de carregar aquele manto extrapolava os limites do humano. O amor e a satisfação que ele demonstrava em estar ali eram tamanhos que logo me contagiaram. Empolgada, quis sair correndo e me juntar a ele. Abraçá-lo e viver junto toda a magia que pairava no ar.

Mas o velho homem que comigo estava me segurou pela mão. Com olhar bondoso, explicou que aquele sentimento recém-brotado em mim se chamava Sport Club Internacional. Era um presente dele para o mundo. Para os homens. Não todos. Só os escolhidos. Chamavam-se colorados. E formavam uma nação capaz de tudo para defender o nome e as cores do clube, que seria grandioso e eterno como o amor entre pai e filho.

Com lágrimas nos olhos, o velhinho apontou o tal jovem e disse: “Vê aquele, filha? Aquele é o maior de todos os colorados. Tu irás amá-lo e respeitá-lo acima de tudo e de todos. Ele será o teu maior herói. Tua missão em vida será seguir os seus passos. Tu irás torcer e apoiar esse clube incondicionalmente, como ele hoje o faz. Minha centelha rubra foi colocada no coração dele e já tomou o teu. QUANDO NASCERES, FILHA, SERÁS COLORADA COMO O TEU PAI.

CLAUDIA LOCH

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