O nosso Internacional depois de vencer mais uma disputa regional importante, a Taça Farroupilha, antecipadamente se tornou Campeão Gaúcho de 2013, na verdade, merecidamente Tricampeão Gaúcho.
O importante é perceber que observando as declarações do comandante técnico e dos dirigentes, se observa cautela, não se iludindo com essa conquista, reconhecendo pontos fortes e outros ainda críticos, conhecendo a necessidade de algumas contratações, de forma a evitar uma repetição de um passado recente.
Pelas declarações publicadas, se observa a sinceridade que marca o clima atual entre dirigentes, comissão técnica e grupo de jogadores, assim como de toda a torcida Colorada, reconhecendo que se o trabalho está em um bom rumo, precisa seguir com as mesmas exigências, entrega e intensidade dessa conquista e com a mesma humildade na marcação, para que os próximos objetivos sejam alcançados, a conquista da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro, conquista “travada na garganta” desde 1979.
De longe, pela imprensa regional do Sul querido, daqui de Salvador, Bahia, ficamos curtindo a forma de atuação do comandante técnico atual, que age como um verdadeiro técnico, cobrando responsabilidades, mas também valorizando a qualidade e empenho dos atletas e, com isso, com certeza, ganhando, cada vez mais, a confiança do grupo. Só essa união manterá o grupo unido quando os resultados não forem os esperados.
Penso que o comandante técnico e sua equipe devam ter recebido informações variadas quando assumiram, mas quem conhece um pouquinho do Dunga, sabe que sua franqueza e honestidade são habituais e deve ter colocado o que pensava não ser o mais correto, mas deve ter dado espaço para ouvir os jogadores colocarem a versão deles, ao menos o que pensavam também não estar correto ou adequado.
Não podemos esquecer e não valorizar a nova posição da direção nesse ano de 2013, que demonstra fazer a sua parte, assumindo discretamente responsabilidades e que, humildemente, em surdina e sem grande alarde, age ativamente e admite a necessidade de contratações de reforços.
Como são esperados, quando se trabalha em conjunto, sem estrelismos e com os mesmos ideais, os resultados começam a aparecer e hoje não existe torcedor Colorado que não conheça o time titular, seus reservas imediatos, carências e dificuldades. O Damião se machuca e toda a nossa torcida se preocupa, pois todos são importantes para nós, e todos torcem pela rápida recuperação. Assim foi com o Kleber, com o Willians, com o Igor e com o Rafael Moura. Todos vibram com a evolução e recuperação das atuações do Juan.
Passamos os dias sonhando com o novo Estádio Beira-Rio, o nosso Gigante da Beira-Rio, como o chamamos carinhosamente e que contempla o orgulho da maior e melhor torcida do Rio Grande do Sul, mas por justiça, Estádio José Pinheiro Borda. Volto meu pensamento à década de 60, uma época muito difícil para o nosso Internacional, o Beira-Rio, ironicamente e invejosamente era chamado de Boia Cativa e parecia que jamais seria construído, mas os desavisados não conheciam a força de uma diretoria magnífica de um grande clube, Colorados inesquecíveis daquela época, da sinergia e participação da Massa Colorada e de um engenheiro Colorado, altivo e idealista, chamado Rui Tedesco, que concluiu as obras do estádio. Tenho certeza absoluta que nós e alguns que estão “Lá, em cima”, junto com o “Patrão Colorado”, e toda a Massa Colorada, estamos todos unidos de corpo e alma, esperando ansiosamente a hora da sua reinauguração e o início de uma grande etapa na história de nosso Internacional.
Como é bom ser Gaúcho e Colorado
Aí na Boa Terra também se percebe que precisamos contratar, não é mesmo, Paupério? A conquista do Gauchão foi importante por tudo o que representa a supremacia colorada no Rio Grande do Sul. Mas principalmente porque foi colhido o resultado do que se plantou até aqui, nesta temporada. Os treinamentos, as viagens, os jogos, os pontapés levados nos gramados do interior, tudo valeu a pena, pois o INTER chegou ao título! Doravante, a Copa do Brasil e o Brasileirão trarão maiores dificuldades. E nosso INTER continuará em casa alugada, com maior desgaste com viagens. É preciso qualificar o grupo, contratar TITULARES, e só assim sonhar mais alto! SC
Alô você Pauperio!
Diria Benito de Paula: “tudo está em seu lugar, graças a Deus”. Primeiro a euforia pelo título, depois as preocupações de lesões e reposições lançadas por ti, seguidas do proximo foco imediato que é a copa do Brasil e próximo objetivo o campeonato Brasileiro. Um grande velocista disse que começou a ter progressos em sua carreira quando sua mãe lhe ensinou a dar o primeiro passo. É assim, o prim eiro passo foi dado, meio trôpego, mas com objetivo. Agora é treinar, treinar e treinar, organizar e não perder o foco, e para isso isso convenhamos: temos especialista, o Carlos Caetano.
SC
Melo, esse primeiro, mas importante passo, mostra que a verdadeira união se consegue quando as pessoas se respeitam mutuamente, conseguem ter a humildade para valorizar qualidades e procuram corrigir defeitos mútuos, compreendem que devem cumprir com suas responsabilidades e buscam um mesmo objetivo. Sinceramente, depois de um bom tempo, volto a vibrar mais intensamente e acreditar mais no futuro do nosso Internacional.