Natural de Buenos Aires, Andrés D’Alessandro desfilou desde cedo nos gramados o talento de sua canhota. Matriculado na escolinha do River Plate, cresceu e viveu por mais de 10 anos no Monumental de Núñez. Profissionalizou-se em 1998, para na sequência conquistar três títulos nacionais pelo clube argentino. Depois de temporadas de muito sucesso usando a histórica camisa 10 do time portenho, transferiu-se para o Wolfsburg, da Alemanha, em 2003. Lá permaneceu por três anos, até definir o seu novo destino: o futebol inglês, onde passou a defender o Portsmouth a partir de 2006.
Alguns meses depois de chegar à Terra da Rainha, concretizou a saída rumo a outro forte mercado europeu, a Espanha. Contratado pelo Zaragoza, atuou no país durante uma temporada e meia até retornar ao seu local de origem, repatriado pelo San Lorenzo após a indicação do técnico Ramón Diaz, que apostava no meia-esquerda como o centro da equipe que disputaria a Copa Libertadores de 2008.
No segundo semestre daquele ano, cumprida a nova passagem pela Argentina, o jogador resolveu encarar o desafio de vencer no Brasil, com a camisa do Inter. Unindo dedicação e talento, conseguiu adaptar-se rapidamente e, de cara, mostrar seu poder de decisão, conquistando a inédita Copa Sul-Americana logo ao desembarcar no estádio Beira-Rio.
À glória inicial, somaram-se outras tantas, invariavelmente com D’Ale sendo um dos protagonistas. Em 2009, o Campeonato Gaúcho e a Copa Suruga, disputada no Japão. Em 2010, o auge com o título da América e a escolha de melhor jogador do continente, através de tradicional eleição realizada pelo jornal uruguaio “El País”. Já em 2011, outro Estadual e a Recopa Sul-Americana, diante do Independiente (ARG). Na última temporada, novo título gaúcho, com a participação decisiva do camisa 10 na finalíssima diante do Caxias.
Símbolo das maiores e mais recentes façanhas vermelhas, “El Cabezón” ajudou o Colorado a sedimentar a marca de Campeão de Tudo. A senda de vitórias, tal qual o hino do clube, promete seguir. No começo de 2012, após um verdadeiro clamor popular, D’Alessandro, comovido, disse não aos chineses que queriam levá-lo embora e decidiu permanecer em Porto Alegre.
Ficha técnica
32 anos – 15/04/1981
Natural de Buenos Aires (ARG)
Altura: 1,75m
Controle: Canhoto
Clubes
1998| River Plate (ARG)
2003| Wolfsburg (ALE)
2006| Portsmouth (ING)
2006-2| Zaragoza (ESP)
2008| San Lorenzo (ARG)
2008-13| Internacional
Títulos
2000| Campeonato Argentino
2001| Campeonato Mundial Sub-20
2002| Campeonato Argentino
2003| Campeonato Argentino
2004| Jogos Olímpicos
2008| Copa Sul-Americana
2009| Campeonato Gaúcho
2009| Copa Suruga
2010| Copa Libertadores
2011| Campeonato Gaúcho
2011| Recopa Sul-Americana
2012| Campeonato Gaúcho
2013| Campeonato Gaúcho
2012| Campeonato Gaúcho
2013| Campeonato Gaúcho
OU SEJA, BEM MAIS QUE O GRÊMIO…..
Beijocas…
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
ISSO MOSTRA CLARAMENTE QUE ALGO DE PODRE ESTAVA INSTALADO NA COMISSÃO TÉCNICA VERMELHA. E NÃO FALO DO FERNANDÃO, ESTE FOI VÍTIMA…
É de fato o simbolo maior das últimas conquistas do Inter
Este gringo é a maior joia colorada! Já escrevi aqui o que penso sobre ele, mas não consigo ficar sem comentar novamente! Este cara é a alma colorada, o cérebro do time! Tem o sangue quente e colorado correndo nas veias e ao entrar em campo é, além de um jogador, um torcedor colorado lutando para defender a camisa que tanto ama! Depois de ter um dos piores anos de sua carreira, mostra a sua importância ao time, a sua identificação com a torcida e sua vontade de vencer! É gênio, maestro, capitão, meu ídolo colorado!
MUITO BEM APANHADO. É IMPRESSIONANTE A MUDANÇA DE ATITUDE O CRESCIMENTO, E A ESTABILIZAÇÃO DAS ATUAÇÃO DO DALLESSANDRO EM 2013. TENHO ATÉ MEDO DE FALAR.
Penso que o D´Alessandro depois que com todo o seu esforço próprio conseguiu administrar melhor essa perseguição implacável de faltas e agressões, sob a conivência de algumas arbitragens, voltou a desenvolver o futebol de alta qualidade que possui. Outro ponto que tem facilitado as suas atuações é o esquema de jogo implantado pelo Dunga e a liberdade que tem para criar jogadas.
Ótima retrospectiva da carreira de nosso D’Alessandro. Melhor jogador disparado de nosso inigualável INTERNACIONAL. Com mais alguns reforços no time do INTER, o D’Alessandro pode conquistar outros grandes títulos e aumentar a relação: Campeonato Brasileiro, outra Libertadores, etc…
Alô você Simone!
Depois de um 2012 menos brilhante do que os demais anos no Inter D’Ale, tal qual Fenix, ressurgiu em grande estilo. Acredito que seu desempenho atual tem muito a ver com com a direção da comissão técnica. Tanto Dunga quanto Paulo Paixão tem o perfil de se darem muito bem com jogadores do estilo D’Alessandro.Nós que apreciamos o bom futebol sabemos que talento ele tem de sobra, mas a aplicação dele nesse campeonato, assim como foi no gauchão é notável. Some-se a isso o seu já declarado amor pelo Inter a ponto de dividir espaço em seu coração com o River seu clube na Argentina. E pra contentar quem não gosta do D’Ale eu digo que olhando para o rol de títulos conquistados ao longo de sua carreira da pra deduzir; “Ele tem muita sorte”.
SC