Duas coisas estão visíveis no Inter:
1) Sem D’Alessandro o Inter é um nada. Rafael Moura não serve mesmo.
O termo “ressuscitador de mortos” foi criado por mim Pércio França em 2003 antes de o time enfrentar um dos lanternas do Brasileiro. O Inter reabilitaria o Paraná, numa derrota que depois custaria o cargo de Pércio.
Ontem, três conselheiros colorados, Hugo Scipião, Sandro Faria e José Vecchio Filho estavam perplexos com a decisão de poupar jogadores contra o Náutico. Eu também estava. D’Alessandro e Fabrício forçaram o cartão contra o São Paulo (e até aí acho normal) e Damião não jogou. Mas o Inter abriu mão de garantir três pontos e se manter líder ontem. Foram mais três pontos que ficaram pelo caminho, irrecuperáveis. O sistema defensivo é de fazer colorado chorar de raiva, levando 15 gols em 10 jogos, número igual ao do lanterna.
Rafael Moura teve todas as chances do mundo para mostrar que merece ser escalado.
Não aproveitou. Está mais do que na hora de Dunga escalar outro jogador no ataque quando da impossibilidade de contar um titular.
Reeditando um comportamento de anos anteriores, o Inter deu chance para o azar. Em uma atuação irreconhecível, sofremos a primeira goleada sob o comando de Dunga e perdemos a liderança.
O jogo foi morno o tempo todo. A forte marcação pernambucana e a falta de alternativa do Inter impediam a produção de jogadas interessantes. Timidamente, o Colorado chegou à area pela primeira vez aos 11 minutos. O Náutico avançava as suas peças dentro de campo e o Inter já não tinha a mesma posse de bola do começo do jogo. Aos 17 minutos, bateu escanteio e Juan subiu para cabecear e obrigou o goleiro a espalmar para a linha de fundo. Em um escanteio, cobrado aos 23 minutos, o Nautico concluiu uma jogada na primeira trave e a bola cruzou a pequena área defendida por Muriel.
Aos 29 minutos, Forlán recebeu pela esquerda e avançou em direção à área. O uruguaio cruzou e a bola quase encobriu o goleiro Ricardo Berna. A melhor chance do time gaúcho e o jogo apareceram também com o camisa 7. Um lançamento foi feito para Rafael Moura, que caiu no caminho.
Após um primeiro tempo sem muitas emoções, Náutico e Inter iniciaram a segunda a etapa com um pouco mais de disposição. Após um escanteio da direita, o arqueiro colorado caçou borboleta e Jean concluiu o lance para dentro do gol. Ednei estava na trave para evitar o 1 a 0 Nautico.
Alan Patrick (apagadíssimo) saíu para as entradas de Dátolo. Com o sangue novo no meio-campo e no ataque, o Inter passou as ser um pouco mais objetivo na partida. Caio também entrou mas pouco fez. Chance de gol, porém, só apareceu aos 17 minutos. Jorge Henrique recebeu na intermediária e avançou pela meia-esquerda. O jogo voltou a ficar morno a partir dos 20 minutos, mas a marcação das duas equipes se destacando sobre os atacantes. Aos 27, o Náutico chegou com força ao ataque. Derley deixou a bola quicar e chutou forte no ângulo, sem chances para o goleiro Muriel. Perdendo por 1 a 0, o Inter passou a acelerar ainda mais as jogadas de ataque. Caio foi mais acionado e o lateral Kleber já atuava como um meia-esquerda. No final da partida, no auge da pressão colorada, dois descuidos na defesa decretaram uma goleada inesperada no duelo entre o líder do Brasileirão e o lanterna.
Brasileirão 2013 – 9ª rodada
Inter: Muriel; Ednei, Ronaldo Alves, Juan e Kléber; Willians, Josimar (Mike), Jorge Henrique e Alan Patrick (Dátolo); Forlán e Rafael Moura (Caio). Técnico: Dunga.
Simone, acho que D’Alessandro é meio time. Tem muito jogador ruim na carona de D’Alessandro. É só ele não jogar que aparece as deficiências dos outros. A Direção do INTER, historicamente, demora muitas vezes anos mantendo jogador ruim ou mediano (ex:anderson, marcelo rosa, maicon, elton, gilberto, nei,etc…) e outros que não dão certo de jeito nenhum, mas continuam insistindo, não negociam com outro clube (Rafael Moura, Dátolo). Acho que a Direção não tem foco, onde está o motivador contratado na época de vitórias e sequência de títulos? Fernando Carvalho era entusiasmado, motivador. Agora o time entra em campo desanimado, sem objetivo, reflexo desta Gestão de Luigi (exemplo: 2012 e 2013 0 x 3 Náutico, inadmissível), que é correto, conduziu bem o assunto estádio, mas no futebol está sendo um perdedor (a exemplo de Zácchia e Asmuz). Um clube sem objetivo, sem entusiasmo, vira um ressuscitador de mortos.
O Inter vinha tão bem até aqui, mas ontem foi de morrer. Bem considerando que jogamos muito mal, tenho quase certeza de que não repetiremos essa opaca atuação. Domingo tem D’Alessandro.
Dá-lhe Inter!
Depois querem me convencer que temos grupo. Pois vamos ver, Edinei é lateral ?, quem falou para o Ronaldo Alves que ele é zagueiro ?, avisaram o Juan que ele tem que se aposentar?, Kleber só masca chiclete, Josidane (tem gente que dizia ser o meu volante do Inter, arrrrggghhhh !!) pior que ele acha que joga futebol, Alan Patrick entendi porque Shaktar liberou tão fácil, Rafael Moura devia voltar para She-ra, Dátolo estava louco para voltar a Porto Alegre, tinha uma balada esperando por ele (Farm´s o aguardava!!!) Nem vou falar no banco de reservas. Estão de brincadeira !!!!
Alô você Simone!
Por força de compromisso vi o “jogo” espiando de vez em quando, Deus é sábio. ficasse eu o tempo todo á frente da telinha teria passado pela prova de um eletro-cardiograma com suspeita real de ser reprovado sem direito à revisão de prova. É muito evidente a diferença do Inter sem D’Ale. Isso pode ser suprido pela vontade aplicação determinação em marcar, etc. quando esse conjunto de coisas não acontece…
SC
Oi Simone, acho que tu foi até boazinha no teu post. O INTER foi ridículo e inoperante frente a um time ruim, que saia das jogadas de aperto dando balão.
Mas ai, em poucos momentos de lucidez, invadiram o lado do Ednei e do Ronaldo Alves, e ai fizeram a festa sobre estes dois incompetentes.
Estou quase em forma para pegar a vaga de um dos dois.
Ki dureza.
Abraço.
Simone, não sendo saudosista e também não querendo ser específico demais ou tentar diminuir a importância de clube algum, desde que me conheço por gente, o Internacional sempre “ressuscitou mortos”. Basta o adversário estar mal, principalmente na lanterna de algum campeonato, que o Internacional vai lá e recoloca-o dentro da disputa. Sempre fico receoso quando o Internacional enfrenta times em dificuldades, diferentemente do que sinto quando enfrenta os “ditos grandes”.
Nesse jogo com o Náutico, equipe que havia perdido seus últimos quatro jogos, dando somente como desconto essa irracionalidade de quem dirige o Campeonato Brasileiro e os clubes, o Internacional mostrou que essa direção não tem a pretensão de ter o comportamento de um grande clube e não tem o propalado plantel para ser campeão Brasileiro ou da Copa do Brasil em 2013.
Irracionalidade dos dirigentes que em meio em duas competições importantes (ou não são?), o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, aceitam antecipar jogos, em locais distantes de suas sedes, provocando desgastes desnecessários aos jogadores, com o objetivo único de agradar o interesse de alguns dirigentes do futebol brasileiro e de alguns clubes (sempre os mesmos), que inclusive já prejudicaram o Internacional..
Alguns jogadores jogaram abaixo da crítica e deram evidentes amostras da falta de qualidade que possuem. Deve haver mais coragem na direção, pois o objetivo do Internacional não é ser uma clínica de recuperação ou entidade de fins filantrópicos. Penso que tem gente que já deveria ter deixado o lugar para outros, pois são evidentes as amostras de falta de qualidade ou de empenho. Cabe também ao treinador, além de não esperar tanto tempo para fazer as modificações na equipe que saiu jogando, pois estava evidente a necessidade de mudanças, também ter a disposição os melhores jogadores disponíveis no plantel.
Quando vemos uma apresentação semelhante a essa do Internacional, dando a falsa ideia de “vamos ganhar quando quisermos”, vemos que falta qualidade de alguns jogadores, posições egoístas de “garantir o seu lado” e falta de vontade de vencer. Para que não fique dúvidas basta comparar o empenho dos jogadores em campo, pois o que temos de excesso em alguns, falta em outros. Não vou citar nomes para não cometer injustiças. Quem assiste aos jogos sabe de quem estou me referindo. Nessa partida as atuações e os esforços de Juan, Willians (apesar da falha), Alan Patrick, Jorge Henrique e Forlán, mais uma vez destoaram das demais.
A falta de substitutos de qualidade ficou muito evidente nesse jogo, pois sinceramente tem alguns que já ganharam várias oportunidades e só mostraram até agora que não possuem as mínimas condições de compor no plantel Colorado. Por outro lado, essa “lenga, lenga” de “sai, não sai” e dessa história de poupar jogadores tem de acabar de uma vez por todas.
para encerar, assistindo na TV, após o jogo do Internacional, Bahia x Goiás fiquei sem entender quais as razões que decidiram deixar a vinda do zagueiro do Goiás para 2014.
Simone<
Começo a acreditar na sentença do Jornalista do Correio do Povo, Juremir Machado da Silva num debate da semana que passou: "O INTER só vai mostrar que é candidato ai título, se passar pelo Náutico", e arrematou: "É aí que o INTER tem perdido os Campeonatos Brasileiros". É verdade, se deixa de ganhar os pontos mais ganhos da competição, tornando-se o verdadeiro "ressuscitador de mortos", como disseste, e é onde todos os demais faturam, dificilmente vai chegar lá. Já somamos 6 (seis) imperdíveis, os 3 de ontem e aqueles 3 contra o Bahia. Imagina onde estaríamos agora!
Não entendo essa de poupar jogadores, quando se sabe que todos os jogos tem o mesmo valor de 3 (três) pontos.
Para recuperar o desastre de ontem, só ganhando o Grenal.
SC