AMIGOS….QUEM ME CONHECE SABE QUE EU SOU CONTRA ATOS DE FLAUTA E FALTA DE RESPEITO. NÃO ADMITO OSTAGENS COM IMAGENS COM A CAMISA DO GRÊMIO NO BLOG E PREGO QUE DEVEMOS SEMPRE RESPEITAR A TODOS PORQUE NINGUÉM SABE O DIA DE AMANHÃ:
Desculpa gente, não resisti…
Mas, não sei porque, o jogo deles me fez lembrar o poema de Drummond:
O poema José mostra-se com uma visão pessimista do cotidiano. Seu tema central é a solidão do homem ou a falta de titulos, sua falta de espaço ou argentinos que sabem bater penalti e revela uma profunda angústia pela vida. Inicialmente, observamos que a alegria e a felicidade já existiram com as comemorações de vaga para libertadore, mas agora, “a festa acabou”. Em seu lugar ficou a escuridão, o frio, o abandono: José está só. Koff está só.
“E agora, José? A festa acabou” (A alegria se foi… situação de perda), “a luz apagou” (escuridão, trevas), “o povo do Arena sumiu” (solidão, abandono), “a noite esfriou” (noite e frio não só no ambiente físico, mas também na sala e troféus, na vida de José.] As interpelações, cada vez mais repetidas, ganham maior intensidade e significação a cada eliminação, pois reforçam a situação do homem que já não tem mais estádio, idolos e títulos.
“José” não tem sobrenome, poe ser um gremita qualquer e não se sabe de onde veio nem para onde vai. “Você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta?” Apesar do anonimato José não é um alienado; ele é gremista, é irônico, escreve e protesta. Ele não é indiferente aos acontecimentos DE QUE O MELHOR JOGADOR DO TIME É O COLORADO EDINHO. Seu anonimato e solidão não são opcionais foram-lhe impostos pela OAS. Não foi José quem acabou com a festa, apagou a luz, ele não escolheu o anonimato,foi o San Lorenzo.
“José” é carente de tudo: “está sem título”, “está sem estadio e time”. Diante do abandono, José não encontra nem palavras: “está sem discurso”. A sua situação só se agrava, ele não pode recorrer nem a um paliativo, realizando uma fuga através do cigarro e da bebida: ele não pode refugiar-se na bebida ou em qualquer vício.
O poema de Carlos Drummond de Andrade aplica-se aos milhares de “Josés gremistas” que transitam pela vida sem serem notados, ouvidos ou vistos. Aos “Josés” condenados por anos sem tíulos, estadio e idolos e ao anonimato, que não tiveram nenhuma oportunidade de se realizar como time de futebol. Que gritam, protestam, beijam no ombro, mas têm seu grito sufocado pela indiferença de u malvad D’Alessandro. Eles continuam se arrastando pela vida sem saber onde vão chegar.
Beijocas….
Eu também me divirto muito quando eles trazem jogadores como “Edinho”, “Zé Roberto” e “Barcos” com a expectativa de que já foram vencedores e conseguirão leva-los a títulos. Esse jejum deles inexplicavelmente combina com aquela marra e empáfia de que serão campeões com certeza de algum título importante. A imprensa vai junto, anima a todos e na primeira fase eliminatória já estão fora. Eu digo aos amigos do lado azul que perdendo o Gauchão vai-se a única chance de título que eles teriam na temporada. Algum tempo depois eles concordam. SC.
Alô você Simony!
Pertinente. Implacável, o tempo se encarregou de cobrar pela empáfia, prepotência, soberba. Agora lhe devolve crueldade no superlativo absoluto sintético. Se encaminham para a forca e o máximo que conseguem ver é a silhueta do carrasco cujo contorno das vestes negras permitem sugerir que tem uma enorme cabeça, não tem mais do que 1,70m certamente e permite que seja percebido um sotaque espanhol.
Brilhante Simony, brilhante!
Coloradamente,
Melo
THANKS CHEFINHO…
Bah, tchê que profunda reflexão pra dizer: ” ahahahah, perderam mano…”