Há dias atrás, escutando o programa “Esporte e Cia” da Rádio Gaúcha, enviei um tweet que foi lido ao vivo com os seguintes dizeres:
@rafaelcolling @gomesraphael É super provável que o Inter perca a chance de aproximar do líder mais ainda, com já fez varias vezes.
— Jéssica Loures (@Jessica_Loures) 18 outubro 2014
E é nessa hora, em que o último suspiro de esperança se vai, segundos antes do árbitro apitar o fim do jogo, é que penso que estava certa, não por querer provar o meu pensamento, mas por entender que a Era que vivemos infelizmente ainda não acabou. A Era a que costumo me referir é a “Era Luigi” que possui como slogan “Desastres previsíveis”. Não foi questão de palpite e sim, costume.
Embora não goste de usá-los, os números não mentem – o Inter foi superior ao Corinthians durante toda partida e mesmo assim não conseguiu usar isso a seu favor. 60% de posse de bola, 11 escanteios, 43 cruzamentos, mas apenas 11 certos. E também o número de desarmes, que atingiu a marca de 22. O palco foi o Beira-Rio e se não bastasse isso, foi um Beira-Rio lotado de gargantas que cantavam apoiando e querendo apenas uma vitória em troca. Mas tem uma coisa que conseguimos ser sempre os melhores – somos campeões de chances desperdiçadas.
O Inter criou, mas não soube ser eficiente nas finalizações. Cássio defendeu o chute de Nilmar e foi salvo pelo travessão que fez parar a bola de Aránguiz. E no espaço que achou, o Corinthians derrotou o Internacional, precisamente com as falhas do nosso “zagueiro” Paulão. Ineficiência no ataque e na defesa que nos custam mais uma chance concreta de aproximação do título brasileiro. E o campeonato não espera você se levantar de uma derrota – quem quer ser campeão não desperdiça um segundo dentro de campo. O que aprendi assistindo a todos os campeonatos é que se você não massacra, será massacrado. E o colorado é o grande massacrado desta Era.
Uma pressão que não cessava, mas que também não rendia. Este foi o Internacional na partida. Muitas faltas e nenhuma aproveitada. O colorado não jogou mal, mas também não foi competente. Tinha ao seu lado a torcida, a posse de bola e o gramado do Gigante para ninguém colocar defeito. Aránguiz sentia dores, mas nada que impediu o chileno de dar o último passe certo.
O que entristeceu este ser que lhes escreve, foi ver Nilmar impedido de comemorar seu primeiro gol desde sua volta. Caiu um peso sobre os ombros do camisa 7 que não o pertence. Durante a temporada o Inter perdeu todas as oportunidades e Nilmar não pode se sentir responsável junto com o grupo nesta tarde. O isento da culpa pelo fato dele não fazer parte da Era dos desastres previsíveis, e ignorante será aquele que pensar nele como o grande salvador desses quatro últimos anos. Salvador será aquele que tirar Luigi e seus comandados da direção deste clube.
Poderia eu dizer que o Inter merecia mais na tarde deste domingo, mas quem merecia uma vitória gloriosa eram os colorados que debaixo de chuva permaneceram cantando “minha camisa vermelha” como se o placar estivesse a nosso favor.
Durante esses quatro anos sofremos nossos desastres e hoje ao contá-los não entendo o que nos leva a estar na posição que estamos – seguindo amando e apoiando, como se fôssemos cegos diante da situação. Parece loucura e é – ser apaixonado por um clube de futebol nos tira grande parte da razão. E embora compreenda a causa de todas as derrotas e vergonhas passadas durante esse tempo, uma parte de mim insiste na crença. Agradeço então à crença, por me fazer persistente. E que a Era conheça seu fim para que eu possa comemorar tal feito como se fosse um gol.
eu quero ser lider na ultima rodada, e acredito nisso, nao vou jogar a toalha a esperança e ultima q morre!!!!
parabéns por mais um post certeiro Jéssica.
tem muito colorado que ainda não se deu por conta de que o grupo é um embuste recheado de RESERVAS DOS RESERVAS de outros times.
custar 10 milhão por mês não significa ter qualidade,tai o grupo colorado pra provar isso
não é a toa que fomos eliminados vergonhosamente da cobra e sula.
não se tira meia duzia!
não tem zagueiro que preste, não tem lateral que preste, não tem atacante que preste (Nilmar não conta, chegou agora quando o campeonato já esta perdido)
só tem meio campo e mesmo assim seguido o Abel caga escalando super mal o meio.
Dale, Alex, Aranguiz, Nilmar… o que mais se aproveita?
essa posição no g4 é hiper enganosa, fruto da ruindade geral do futebol brasileiro.
eu culpo o Luigi por tudo, pegou um clube em alta, completamente viável e atirou na vala comum da mediocridade e ainda por cima super endividado.
torrou mais de 200 milhão e pediu mais 55 milhão pra fechar o ano!!!
me pergunto como deram mais 2 anos pra esse cara, inexplicável.
pro ano que vem é mudança total de filosofia pelamordedeus!!!
Galera fiquem espertos pois os gambas entraram com um jogador irregular no jogo contra vcs…segue txt
******************* DENÚNCIA *******************
POR FAVOR, ODIR, mande a diretoria do SANTOS VER ISSO,
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2014/10/16/gil-e-expulso-apos-fim-do-jogo-e-esta-suspenso-no-brasileiro.htm
” Como se não bastasse a queda, o Corinthians não poderá contar com o zagueiro na próxima partida do Campeonato Brasileiro, que será contra o Internacional, no Beira-Rio. Como o clube não jogará mais na Copa do Brasil, o jogador terá que cumprir a suspensão em outra competição nacional.
A punição tem base no parágrafo primeiro do artigo 171 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: “quando a suspensão não puder ser cumprida na mesma competição em que se verificou a infração, deverá ser cumprida na partida subsequente de competição, campeonato ou torneio realizado pela mesma entidade de administração ou, desde que requerido pelo punido e a critério doPresidente do órgão judicante, na forma de medida de interesse social.”
e ai STJD ?
Concordo plenamente com o texto, a anos cada vez que a torcida se entusiasma, levamos um tapa na cara apos 90 minutos, lamentavel.
A CADA ENTUSIASMO VEM UMA FRUSTRAÇÃO. MAS SIGAMOS EM FRENTE. AVANTE COLORADO
O que talvez não leve ao INTER nem ao G-4, é a maneira de como se pensa pequeno no Beira Rio. O problema é a dualidade, estamos na frente do Grêmio, que maravilha ! E o poder que tem o treinador de fazer o que bem deseja. Senão vejamos;Wellington Silva, parado a dois meses retorna, porque ? Paulão, vem mal , Fabrício que você não cita no seu comentário,horrível. Sabe porque os times ganham?Quem está mal é substituído, no INTER não. Jorge Henrique, porque Jorge Henrique. Infelizmente o Abel, de tantas glórias, este ano não levará o INTER a lugar algum , com todo o respaldo da Presidência. Concordo, é triste para o torcedor que vai levar o apoio e mais uma vez saí frustrado.
Para se ganhar qualquer coisa a primeira providência é não tomar gol. Mesmo com um ataque ineficiente, temos os meias para surpreender. Já a defesa não tem remédio!
Amiga Jéssica: Irmano-me na dor. foram seis pontos perdidos. Mas nem tudo está perdido. Fica a lição. E maior lástima, não atribuo a ninguém extra-campo. Com imensa dor na alma, vi nosso zagueiro Paulão, não subir numa bola fácil de interceptar, da mesma forma fácil que o zagueiro adversário sorrindo enviou para nossas redes; vi também nosso Zagueiro Paulão tirar o pé da bola quando esta vinha do travessão do Cassio ao seu encontro, deixando correr pela linha lateral; vi também nosso Grande Zagueiro Paulão em choque com nosso menino valente Alisson ficar caído no chão, queixando-se de “dores, e dizer na lateral do campo, não dá mais professor…” atitude totalmente diferente de Charles Aranguiz que não abdicou da luta até o último minuto. São pequenas coisas que estão colocando o sentido maior em desencanto. Não sou da linha exigente de medidas drásticas mas urge analisar-se determinados fatos e aí sim a nossa Direção assumir com critérios os possiveis resultados. Vamos continuar acreditando.Nosso Inter é Maior. Porque a soma dos resultados devem sempre acrescentar, senão de imediato mas a curto e médio prazo. Jogamos contra um time grande que comportalmente atuou com a humildade dos pequenos a espera de uma oportunidade e sintomaticamente lhes foram proporcinadas duas… e as que criamos bisonhamente desperdiçadas. Agora, é olhar o Flamengo não como um Urubu a beira da carniça, mas sim como um suculento galeto e devorá-lo até o “ossinho da sorte”. Grande Abraço.
“Parece loucura e é – ser apaixonado por um clube de futebol nos tira grande parte da razão.” Faço minha essa tua frase Jéssica.
Não sei mais o que dizer referente a essa situação do Inter (perdendo pra times nitidamente inferiores).
Um clube que tanto amo. Derrotas lamentáveis aconteceram neste ano. Derrotas que mais uma vez nos tiram o sonho de um título.
E quem sofre? Como sempre nós torcedores.
Essa “Era Luigi” tem que acabar.
Que possamos mais adiante vir aqui agradecer ao Presidente e aos jogadores por mais uma alegria e não trazer lamentações como infelizmente é o que anda nos restando.
Saudações Coloradas.
Bom dia Jéssica e todos os colorados (as)
O que causa-me mais angustia não são somente as eventuais derrotas, e sim no inicio do ano como um simples torcedor antever ou saber, tais e tais peças invibilizam o sucesso, jogadores que foram insufcientes no ano anterior continuarem titulares, outros sendo contratados para titularidade tendo no plantel iguais ou até mesmo superiores.
E o pior de tudo jogadores que o tradicional adversário já mostrou à todos ou que já passaram ou que são ruins, ser contradados a altos custos e irem afundando o time a cada partida.
Alô você Jéssica!
Sinceramente entendo que os muitos erros no futebol tem endereço certo sim, por ser o clube presidencialista e então por óbvio que possa parecer é sim culpa do presidente, entretanto tem um contingente significativo de “parceiros” que o colocaram lá, o abandonaram há muito tempo e hoje se apresentam como candidatos ou pré candidatos. Não pensaram na instituição, só conjugaram o verbo na 1ª pessoa do singular. POLÍTICA NOJENTA! O jogo foi exatamente como escrevestes, O Inter absolutamente superior ao adversário mas incompetente para transformar essa superioridade em gols enquanto nossa defesa, 50%, conseguiu a proeza de tomar dois gols nos únicos quatro ataques dos paulistas. Lamentável!
Coloradamente,
Melo