A um ano e meio atrás D’Alessandro estava cansado e desmotivado.Falava até mesmo que poderia sair. Reflexo de um ano em que só ele jogou e carregou o time nas costas, quase no rebaixamento “vitima” de estar sem o seu estádio. Cobrava timidamente, e até mesmo publicamente, um time competitivo, capaz de ganhar um título nacional. E é por isso que o argentino é líder, é ídolo: ele se importa!
Passou o tempo, mudou o técnico, chegaram jogadores e o estádio voltou. E qual é a nossa situação? Praticamente a mesma dos últimos cinco anos. O Inter estagnou. Tenho muito medo que nossa era vitoriosa com Libertadores, recopas, mundial e torneios internacionais tenha acabado e fique apenas na memória. Tenho medo que esses títulos se envelheçam como envelheceram os nacionais e que virem só lembranças. Precisamos dar continuidade ao processo vencedor.
O estádio voltou e o que adiantou? Perdemos pontos importantes em casa novamente. Usamos o fato de priorizar o brasileirão para nos enganar dos fracassos da Copa do Brasil e Sul-americana. Perdemos miseravelmente para Ceará (no meio da tabela da sérieB) e Bahia (quase rebaixado na série A). Não ganhamos de praticamente nenhum grande ou bem colocado na tabela. Não chegamos nem a empatar com o Vitória que é um dos últimos do campeonato.
Levamos sufoco em várias partidas. E quando a gente vê Cruzeiro e Atlético fazendo a final da Copa do Brasil dá uma pontinha de inveja. Até mesmo os grenais que eram nossa tábua de salvação foi pro espaço. Tem algumas contratações que a gente não entende: Paulão e Dida, por exemplo. Eu vejo o Abel não dando a oportunidade de continuidade ao Valdivia alegando que ele não rende a mesma coisa em partidas seguidas. Poxa, então deixa eu ver isso porque o Alan Patrick também vem com o mesmo problema, mas ele joga!
Depois do gauchão (eu venho me repetindo nisso) o Abel falou que não ia parar por aí. Que decepção. Abel, eu aceito perder pro São Paulo em casa, mas pra Chapecoense e Figueirense levando 8 gols não dá. Usou-se a desculpa da logística e do calendário e da prioridade no brasileirão pra não lamentar a Copa do Brasil e Libertadores. Aí chega o São Paulo (que está disputando títulos) e antecipa um jogo, avacalhando com ‘nosso’ planejamento (se é que temos um) e nos fazendo jogar sem Aranguiz e sem D’Alessandro. Que vergonha!
Terminamos o ano lamentando as lesões se Muriel e Sacha. Dá pra imaginar! Terminamos o ano com o terceiro goleiro (o melhor de todos) no gol e Alan Costa na zaga. Contratamos dois laterais e o melhor é o Winck. Temos 300 volantes. Nossos centroavantes até ontem eram Rafael Moura e Wellington Paulista. Não tem mesmo como ser feliz!
Beijocas!
Simone,
Fazia tempo que não via o INTER tão pequeno como agora.
Neste Brasileiro, três ou quatro partidas convenceram. No resto, mesmo ganhando, jogamos pouco. Tomar cinco da Chapecoense, quatro no Grenal e perder as duas disputas (Copa do Brasil e Sul – Americana) para fracos e quase rebaixados times nordestinos é de dar dó.
Precisamos mudanças diretivas e na comissão técnica, caso contrário vamos continuar penando.
SC
MAS E O PAULÃO EIN?
QUE GOLAÇO. GOSTO DELE, NÃO É ENFEITADO, FEIJÃO COM ARROZ BEM TEMPERADO.
acho que a volta a ser GIGANTE nosso hoje grande Inter…
passa pelo pleito eleitoral a qual passaremos em Dezembro…
acho que Piffero é o única opção pra termos coerência na montagem do grupo…
tanto com contratações como com permanências…
Alô você Simone!
Em tempo: Fizeram campanha pro Nei ir embora e pressão para que a direção contratasse pois bem a direção contratou. Se desse pra colocar os dois contratados em um caldeirão e fundi-los em um só assim mesmo esse ser resultante seria uma perna do Nei , que não era grande coisa, mas concerteza era muito melhor que esses respeitáveis senhores, que não jogam quase nada.
Coloradamente,
Melo
Alô você Simone!
Essa falácia da prioridade me dá ânsia. Sabe o que é? Não teve nada de prioridade, na verdade a imprensa especulou e o Inter aproveitou que tomamos duas lambadas e faturou em cima. Na verdade nós perdemos foi isso, perdemos. Como bem escrevestes porque tomamos cinco do Criciúma? Não era prioridade? Ah tá!
Coloradamente,
Melo