Sim, é um pós jogo, pois esta eleição podia definir o futuro de muitos jogos para o Inter em 2015-2016. Quem eram os jogadores? Piffero e Medeiros. Tinha leve preferência pelo primeiro por acenar com Tite (técnico de minha preferência) e ser um dirigente mais ousado. Gosto das declarações dele. Menos aquela que “dirigente dirige e torcedor torce”. Mas, como Abel, por uma Libertadores eu esqueço!
E Vitorio Piffero é o novo presidente do Inter. Representante da oposição foi eleito com 15051 votos e derrotou a chapa da situação, que teve 5927 votos. As eleições deste sábado foram um exemplo para o Brasil, a maior de um clube de futebol.
O show da democracia envolveu um grande número de torcedores, 21.292 votos. O Inter é um exemplo a ser seguido no caminho das urnas. O Beira-Rio pulsou como em dia de jogo. O ‘velho’ novo presidente assume a função em janeiro. Sua primeira tarefa será escolher o homem do futebol (Pedro Affatato é cotado) e, em seguida, buscar o treinador. Os reforços chegarão depois. Zagueiro, lateral, volante e atacante são prioridades.
Piffero é um dos dirigentes mais vencedores da história colorada. Seu retorno ao clube era esperado. Volta com a confiança da maioria. Retorna com a esperança de grandes títulos internacionais, taças que Luigi não conseguiu em 48 meses de gestão. Bom administrador, foi punido pela bola. Não conseguiu fazer o sucessor pela ausência de taças mais reluzentes no armário, apesar de controlar o futebol do Estado e contar com Marcelo Medeiros, um dos melhores nomes da classe política do clube. Medeiros (que errou na gestão Luigi tanto quanto Piffero errou na gestão Fernando Carvalho) era um bom nome e continuará sendo, assim como Sandro Farias e até mesmo o tresloucado Roberto Siegmann.
O presidente eleito admitiu que conversou com Abel Braga e Tite. Ainda sem técnico contratado, sua gestão negocia com Tite (que também tem proposta do Corinthians). Caso Tite, com quem os corintianos já contam como certo (propôs salários de R$ 600 mil mensais e contrato de dois anos ao técnico, contra os R$ 700 mil e um ano de contrato oferecidos a ele pelo Corinthians, pelo menos pelas especulações), cuja resposta é esperada para a segunda-feira.
Enquanto isso, o Inter já tem um primeiro reforço: o uruguaio Giorgian De Arrascaeta, contratado ao Defensor pelo investidor Delcir Sonda. O volante Nilton, do Cruzeiro, deverá ser o segundo. O atacante Rafael Sobis quer voltar ao Beira-Rio, mas este retorno ainda é alvo de debates entre a nova direção. Piffero afirmou que o time precisa de pelo menos quatro jogadores.
Giovanni Luigi, o atual presidente, deixa o cargo após quatro anos, será lembrado como o presidente da mão de ferro e da boa transição do clube para o novo Beira Rio, contrariando todas as idéias de Piffero. Vitório Piffero chega com a confiança que o bom gestor Luigi nunca teve, mesmo nos seus melhores momentos. Promete investir milhões no futebol, formar um grande time e buscar a terceira Libertadores. As promessas nasceram na campanha. Agora é hora de fazer as contas, somar, saber se dá mesmo para cumprir o que foi dito nos microfones e nos ouvidos dos conselheiros e torcedores.
Parabéns torcedor colorado. Beijocas!!!!
Se cumprir o que prometeu, uma folha de 15 milões pro futebol, podemos sair desta gestão chamuscados. Espero que tenha sido apenas uma promessa eleitoreira, para fazerr brilhar os olhos de quem não tem a menor idéia do que seja a realidade do futebol. Foi assim que eu entendi esta promessa. Espero mesmo que seja só isso.
Paulo Melo, excelente teu comentário sobre a gestão do Luigi. Parabéns.
Abraço Colorados
GOSTEI MUITO DO MODO QUE SIMONE COLOCOU AS COISA TÁ NA HORA DE COLOCAR PINGOS NOS I.
DEU 24 ERA O MAIS ACERTADO PÓIS QUEREMOS VOLTA O ESTADIOS QUE MUITOS DE NÓS AJUDAMOS A CRIAR E HJ APOSENTADOS NÃO PODEMOS ASSISTIR UM JOGO POR CAUSA DO ALTO VALOR DO INGRESSO.
Alô você Simony!
O sentido é esse mesmo.Bola no centro, vamos de novo. Não creio que o homem do futebol seja o Affatato, ele talvez seja mais útil em uma área que sei que domina, a administração do Beira-Rio. Pedro é engenheiro experiente e talvez poucos tenham condições iguais as que tem pra retocar, negociar e finalizar enfim a obra até aqui comandada por Luigi. Luigi, aliás, é outro capítulo, talvez dentro dos próximos cinoco ou dez anos a opinião pública (colorada especialmente) saiba dar o valor que esse homem merece pelo extraordinário trabalho que fez. Todos sabemos que o resultado de campo não veio nos moldes pretendidos, com títulos de expressão, mas a base de uma solidez foi plantada e a serviço da próxima geração de comandantes.
Coloradamente,
Melo