As saídas de Aránguiz (ontem certo e hoje nem tanto) e Geferson (pelo dinheiro que tão falando deve ir já) aliadas à perda de Nilmar (que voltou ao Inter não pelo dinheiro e então nem sei porque), que foi para o Al-Nasr, podem assustar mas também deve ser providencial para o ajuste do time. Sem Nilmar creio que Lisandro será mais Lisandro e Sasha e Valdivia finalmente vão jogar juntos dando mobilidade, velocidade e juventude ao time.
É claro que faltarão peças de reposição, mas não se pode ter tudo. Sem Aranguiz, talvez Wellington herde a vaga dando mais consistência ao meio campo tão pedido por Fernando Carvalho. Aguirre enxerga o elenco do Inter capaz de suprir as ausências do trio sem que a falta de opções vire um pesadelo no Beira-Rio. Eu não acho. Por uma simples lógica: se antes esse time foi insuficiente para nossas ambições, o que dirá agora com desfalques para uma competição tão dificil quanto uma taça Libertadores: o brasileirão com 10 pontos atrás.
O técnico diz crer que são coisas normais, que acontecem a cada ano, optando por exaltar a qualidade dos que ficam em vez de lamentar a saída de quem acabar vendido. Nisso ele está certo porque aqui não devemos ser São Paulo que escancara suas crises no microfone. Outra saída que acho saudável é a de Luque. Por empréstimo ao Peñarol talvez o guri encontre seu norte e volte ao clube mais preparado. Vem um guri (Facundo Rodriguez). A familia Rodriguez não goza de grande cartaz em Porto Alegre (porque será?) mas é uma tentativa. Pelo menos é centrovante. Parece que Leandro e Maurides também vão respirar novos ares…e o Paulão ninguém quer….
Logicamente que Aránguiz, Nilmar e Geferson são jogadores importantes, e Aguirre tem que decidir qual formação subirá ao gramado do Beira-Rio, desde que aposente a frequencia do uso do Jorge Henrique. O técnico especula a possibilidade de jogar com Sasha como um centroavante ou como um meia atrás. Creio que a ‘avancia’ deve ser de Lopez e os guris correndo pelos lados: juventude de Sasha, Dourado e Valdívia e a experiência de Lopez, D’Alê e Wellington.
Com as saídas (até agora a única confirmada é a Nilmar), Aguirre vai poder dar oportunidade para outros jogadores. Eu apostaria mais em Bertoto, Eduardo, Artur e Bruno Gomes (um Inter mais com filosofia de Santos) pois não temos muito a perder com isso, somente a ganhar dando oportunidades a esses jovens antes de se tornarem ‘eternas promessas’.
Outros jogadores poderão acabar vendidos também, já que a janela de transferências para a Europa se encerra no final de agosto. Por enquanto, porém, a necessidade de novas contratações se faz em um achado para a lateral esquerda. O que acham?
Beijocas…
Simone Bonfante – Criciúma/SANTA CATARINA
Inter: no campeonato das paixões és líder invicto e isolado!
E SE DER DE GRAÇA TODOS OS QUE NÃO DERAM CERTO, JÁ NÁO FICAMOS NO LUCRO?
Ida e vinda de Nilmar, colocou muito dinheiro no Inter, mas é só isso que interessa? Avaliar os altos salários também é fundamental até para futuras negociações.
Alô você, Simony!
Logo após o jogo com o Flamento, postei no face que o Geferson só podia estar vendido e se preserfvando para não correr risco de lesão e perder o ‘grande negócio”. Eu tinha razão. ~Deduzi porque não vi naquele jogo o jogador que havia conhecido na base, aguerrido,valente, razoável marcador e bom apoiador. Estava ausente, assim como nos outros jogos subsequentes. E aí que começa a mudança. O pessoal do futebol não viu isso? Pois é, tem que conhecer futebol, só isso.
Em tempo: se Bertoto confirmar o que mostrou na base, Boa viagem Aranguiz!
Coloradamente,
Melo